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NO AR. Nos EUA, Bolsonaro cita informações falsas sobre imigração e antiamericanismo. goo.gl/psrYJk
O estudo mais recente, publicado na Criminology em março de 2018, concluiu que a imigração não aumenta a violência ao analisar dados de imigração irregular e de criminalidade, além de informações demográficas e socioeconômicas dos estados americanos de 1990 a 2014.
Os pesquisadores também analisaram dados de quatro tipos de crimes não violentos: prisões por uso de drogas, mortes por overdose, prisões por dirigir sob efeito de drogas e mortes por dirigir sob efeito de drogas. Resultado: aumento da imigração também não se vincula aos crimes.
Realizada por universidades americanas, pesquisa publicada no Journal of Ethnicity in Criminal Justice em 2015 comparou 200 regiões metropolitanas dos EUA nas últimas décadas e constatou que a grande maioria delas têm mais imigrantes e menos crimes violentos hoje do que em 1980.
Um outro levantamento publicado na revista britânica Migration Letters mostra, inclusive, que imigrantes de 13 a 17 anos se envolvem menos em crimes do que jovens nascidos nos EUA. A pesquisa utilizou como amostra os estados Pensilvânia, Louisiana e Carolina do Sul.
Já em relação à empregabilidade, também existem estudos que mostram, por exemplo, que os imigrantes são mais suscetíveis a aceitar jornadas maiores de trabalho.
Além disso, estima-se que eles ocupem 5% da força de trabalho americana, trabalhando, principalmente, no setor rural, nas empresas de construção e empregos de limpeza.
Segundo estudo da OCDE, nos EUA, os imigrantes foram responsáveis por um crescimento de 47% na força de trabalho entre 2004 a 2014, além de contribuírem mais do que recebem em benefícios e aumentarem a população em idade ativa no país. Leia mais: goo.gl/psrYJk
De acordo com o Immigration Policies in Comparison, que analisa as políticas migratórias dos países para avaliar seu grau de restrição, a França pontua 0,7 numa escala que varia de 0 (menos restritivo) a 1 (mais restritivo). Leia mais: goo.gl/psrYJk
É importante ressaltar que o estudo não leva em conta a nova lei de migração francesa, que ampliou o controle sobre o fluxo de imigrantes. A legislação foi aprovada em setembro de 2018 e passou a vigorar em janeiro deste ano.
A lei, por exemplo, reduziu de 11 para seis meses o tempo de avaliação de pedidos de asilo e também diminuiu de 120 para 90 dias o prazo para requerer asilo. Ela permite ainda a prisão para fins de expulsão.
Dados da OIM (Organização Internacional de Migração), apontam que cerca de 7,9 milhões de imigrantes vivem hoje na França, o que corresponde a pouco mais de 11% da população do país. Desses, cerca de 370 mil são refugiados. Saiba mais: goo.gl/psrYJk
Lula fez oito visitas oficiais aos EUA enquanto exercia a Presidência, em 2002, 2003, 2006, 2007, 2008, 2009 (duas vezes) e 2010. Já Dilma Rousseff esteve nos EUA em três ocasiões, em 2011, 2012 e 2015. Leia mais: goo.gl/psrYJk
No caso de Dilma, as relações com os EUA ficaram estremecidas quando Edward Snowden divulgou documentos sigilosos da NSA que mostravam que a ex-presidente foi alvo de espionagem do governo americano.
Em 2013, Dilma já havia usado seu discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU para criticar duramente os casos de espionagem, e reagiu ao cancelar uma visita oficial aos EUA. O gesto, porém, não pode ser considerado antiamericano.
Em relação ao comércio entre os dois países, as exportações brasileiras para os EUA cresceram de US$ 16 bilhões em 2003, para US$ 28 bilhões em 2018.
As importações também se avolumaram nesse período, passando de US$ 9 bilhões em 2003 para US$ 28 bilhões em 2018. Saiba mais: goo.gl/psrYJk
Inquérito da PF encerrado em setembro de 2018 concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho ao desferir uma facada em Bolsonaro. Há outro inquérito em curso para investigar a possibilidade do agressor ter recebido ajuda para planejar o crime.
Apesar de Adélio ter sido filiado ao PSOL por cerca de sete anos, não há indícios de que o partido ou qualquer outro segmento de esquerda esteja envolvido com o planejamento e a execução do crime.
A filiação de Adélio e a falta de comprovação sobre um suposto elo de ligação entre o partido e a autoria do crime foram amplamente divulgados pela imprensa.
O atentado também suscitou o envio de mensagens de solidariedade a Bolsonaro por parte de políticos de esquerda, como Marcelo Freixo, Guilherme Boulos e Dilma Rousseff. Leia mais: goo.gl/psrYJk
Em 2011, Bolsonaro foi condenado pela Justiça em razão de declarações homofóbicas. Em entrevistas, o presidente já defendeu que mulheres deveriam receber salários menores. E, em 2015, ele chamou imigrantes de “escória do mundo”. goo.gl/psrYJk
Na própria entrevista à Fox News, o presidente se contradisse ao proferir declarações xenofóbicas e homofóbicas, como “a maioria dos imigrantes não têm boas intenções” e “nós não podemos permitir trazer essa discussão [sobre homossexualidade] para a sala de aula”.
Confira um breve histórico das declarações de Bolsonaro classificadas como homofóbicas, machistas e xenofóbicas: goo.gl/psrYJk
Na campanha do ano passado, Bolsonaro repetia com frequência que o seu sogro, Vicente de Paulo Reinaldo, tem o apelido de Paulo Negão, e, por isso, ele não poderia ser acusado de racismo. goo.gl/psrYJk
Ainda deputado federal, mas já apontado como possível candidato à Presidência, Bolsonaro afirmou em palestra que, ao visitar um quilombo, "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”, usando a medida de peso usada para animais.
Ele ainda continuou a comparação afirmando que os quilombolas “não fazem nada”, “nem para procriador eles servem mais". Ainda em 2017, Bolsonaro foi condenado pela 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro a pagar indenização de R$ 50 mil.
Em setembro de 2018, no entanto, a primeira turma do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou por 3 a 2 tornar o deputado réu da acusação de racismo. Leia mais: goo.gl/psrYJk
Segundo o último ICS (Índice de Confiança Social), produzido pelo Ibope e publicado em agosto de 2018, os meios de comunicação ainda estavam entre os mais confiáveis segundo a população, com 51 pontos. eia mais: goo.gl/psrYJk
Vale ressaltar, no entanto, que a confiança na imprensa sofreu significativa queda: em 2017, os meios de comunicação tinham 61 pontos.
A mais recente pesquisa de confiança do Datafolha, publicada em junho de 2018, trouxe que 16% confiam muito na imprensa, 45% confiam pouco e 37% não confiam.

A pesquisa de junho de 2017 mostrou que 22% confiavam muito na imprensa, 49% confiavam pouco e 29% não confiavam.
Pesquisa CNI/Ibope de agosto de 2018 apontou que 71% dos eleitores se informava com pelo menos uma fonte tradicional de notícias. Redes sociais e blogs foram utilizados como fonte por 26% dos eleitores, mas apenas 5% as usaram como fonte exclusiva de informação.
Segundo os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a desfiliação do PSOL ocorreu a pedido do próprio Adélio. Leia mais: goo.gl/psrYJk
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