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Vélez no Ministério da Educação é o pior erro do Bolsonaro até agora. É um erro mesmo - e sobretudo - para quem é bolsonarista. É um erro que não depende da ideologia. Mesmo para um "olavista", Vélez na Educação é um erro.
Vélez é um erro porque é incompetente para a posição e se mostrou um caráter menor, pelo seu apego desesperado ao cargo. Depois de todas as confusões em que já se meteu, qualquer ser humano com um mínimo de dignidade teria pedido o chapéu e sentiria alívio em deixar o Ministério.
Vélez tumultua uma das áreas chave para o Brasil. Sem um salto enorme na qualidade da educação, estamos condenados ao subdesenvolvimento perene. É vdd que são efeitos de médio e longo prazo, e q se ele fosse substituído por nome competente, o estrago seria rapidamente remediado.
Porém, do ponto de vista do bolsonarismo, o efeito negativo é imediato e na veia. As batatadas do "nazismo de esquerda" e as pirações de Ernesto Araújo no Itamaraty, por piores que sejam, não são assuntos que comovam tantos as massas.
Já a imagem de governo caótico e incompetente "pega", e nada como o caos instalado na Educação (que foi capa da Veja) para fixá-la na mente do cidadão menos politizado, aquele q pode pender para lá e para cá e que decide eleições. Vélez está virando símbolo de bagunça gerencial.
É bem possível que a zorra total na Educação, em que titulares dos principais cargos mudam mais do que parceiras amorosas de popstar, ao sabor das eructações "filosóficas" de Olavo e das pressões de outros grupos, esteja contribuindo para a erosão da popularidade de Bolsonaro.
E nem mais para atiçar os rosnados do núcleo duro olavista de apoiadores de Bolsonaro a manutenção de Vélez adianta, pois o próprio "curu" do presidente já mandou o ministro enfiar o Ministério naquela parte da anatomia humana pela qual o soi-disant filósofo é obcecado.
Enfim, Vélez é o erro absoluto e o tempo de sua sobrevivência no Ministério é uma aproximação inversamente proporcional à inteligência política (como governo) de Bolsonaro.
