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1. Foi apenas uma resposta à sua visão, Leandro.
Mas eu quero aproveitar que você levantou algumas questões para endereçar os problemas dessa nota e, mais especificamente, de como o seu grupo não reproduz na realidade a postura que diz defender no texto.
Mas eu quero aproveitar que você levantou algumas questões para endereçar os problemas dessa nota e, mais especificamente, de como o seu grupo não reproduz na realidade a postura que diz defender no texto.
2. Eu acho importante que o grupo assuma determinados posicionamentos em relação às suas decisões históricas, mas também preciso levantar o debate quando o que vejo parece ser um descolamento entre o discurso e a prática.
Espero que não leve pro lado pessoal.
Espero que não leve pro lado pessoal.
3. Algumas medidas que viabilizariam a reoxigenação política do Clube estão "quicando" no Conselho; o grupo não assume abertamente o apoio a certas pautas que facilitariam o debate, enquanto em relação a outras, o IV parece ser até contra; ...
4. ...na maior parte das vezes, jogam na reforma do Estatuto o peso de certas medidas que não precisam dele para acontecer; o enviesamento da reconstrução histórica dos fatos, que fala muito em adesão à verdade, mas curiosamente exclui...
5. ... das (merecidíssimas) críticas membros de certos grupos que, ao que parece, hoje se reaproximam da Identidade.
6. Isso para não falar das flagrantes impropriedades, e aqui eu destaco uma em especial: ao narrar os fatos de Janeiro de 2018, a nota não faz autocrítica alguma ao confundir(?) legitimidade com legalidade.
7. A eleição na Lagoa foi LEGAL, e disso ninguém discorda, pois respeitou as formalidades eleitorais previstas no Estatuto. Mas legalidade NÃO é veículo, por si só, de legitimidade. Esta requer - e eu sei que o autor da nota...
8. ...sabe disso - o reconhecimento da vontade da maioria na consagração de seus representantes, e NÃO HÁ NADA de LEGÍTIMO na eleição de um candidato NÃO SUBMETIDO AO CRIVO DOS SÓCIOS.
O Campello não incorporava a vontade dos sócios, não representava o desejo de mudança.
O Campello não incorporava a vontade dos sócios, não representava o desejo de mudança.
9. E, portanto, ele não LEGITIMAVA a vontade envergada na chapa vencedora, escolhida pelos membros da associação.
Você pode alegar que a eleição foi da Chapa, e não do candidato, mas a figura que reuniu o DESEJO de renovação dos sócios foi o Júlio, e não o Campello.
Você pode alegar que a eleição foi da Chapa, e não do candidato, mas a figura que reuniu o DESEJO de renovação dos sócios foi o Júlio, e não o Campello.
10. E tanto a Sempre Vasco quanto a Identidade eram movidas pelo ESPÍRITO DE CISÃO com o velho, e de modo a eleger seu candidato apenas um grupo TRAIU esse espírito.
11. Apenas um grupo precisou, ao contrário do discurso eleitoral, TRAIR esse desejo - que era também dos sócios - e se aliar a tudo o que havia de mais velho na política do Vasco para eleger seu próprio candidato.
12. Curiosamente, é esse mesmo grupo que agora parece recorrer a aliados históricos do euriquismo para sobreviver. Os fatos tardam, mas não falham em revelar a verdade.
13. E qualquer autocrítica que não só ignore, mas, pior, NEGUE esses fatos, não merecerá a compreensão da torcida ou dos sócios, a quem vocês devem satisfação por tudo o que acontece de ruim nessa gestão.
É um fardo e um compromisso que vocês carregarão por muito tempo.
É um fardo e um compromisso que vocês carregarão por muito tempo.
14. Quanto a chegar ao poder, é claro que todos desejam. A pedra angular da política é essa. Mas vocês, depois de tudo o que fizeram, e como(!!) fizeram, definitivamente não o merecem.
Quem sabe depois de uma autocrítica de verdade?
Quem sabe depois de uma autocrítica de verdade?
