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1.Em meio ao desalento econômico gerado com a falta de tração na atividade, sinto em meus colegas uma contaminação crescente pelo 'mal humor'. Daí geram-se algumas contradições interessantes. As proj. decrescentes de PIB tem em partes base na premissa de q as reformas teriam....
2....efeito limitado na confiança dos agentes, daí q se advogaria por um corte da #Selic, onde a inflação não está abaixo da meta, para estimular a economia. Oras, se a aprov. das reformas tem efeito limitado na confiança dos agentes, quem dirá um corte alegórico de juros.
3.Mesmo q estejamos falando de 100bp, há nitidamente um problema nos canais de transmissão das decisões de política monetária na economia real e o efeito em termos de redução no custo de crédito seria igualmente alegórico. Este 'entupimento' do canal tem nome: Política.
4.Ninguém em sã consciência vai se dispor a investir, consumir, gastar, #whatever, num cenário de turbulência como o atual. Acredito sim no efeito estimulativo da aprovação da #reformadaprevidencia e da #reformatributaria, mesmo que ambas levantem uma série de dúvidas pertinentes
5.E mais, acredito que no contexto de aprovação, a política monetária seria ainda mais eficiente e novamente, não pela redução no custo de crédito, afinal, como vimos hoje 5 bancos detém 84,8% da oferta no Brasil. Todavia, o efeito na confiança dos agentes seria relevante.
6.Oq me estranha é exatamente um processo de desmerecimento dos efeitos positivos da aprovação da reforma, com a crença dos efeitos do afrouxamento monetário, num contexto de ociosidade econômica enorme. Seria no popular "tá cagado, mas baixaram os juros, então foi investir" 🙄
7.Existe muito + coisa lá fora pra nos preocuparmos, devido à nossa limitadíssima capacidade de reação em face à um evento disruptivo, dq achar q um corte de 100bp ajudaria o Brasil neste momento. Preservem este instrumento de política, PODE ser q precisemos em breve, e muito...
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