Thread by @bbcbrasil

Lewandowski crítica também o fato de Felix Fischer não ter permitido manifestação da defesa de Lula antes de julgar o recurso no STJ.

"Estamos num Estado democrático. No caso mais rumoroso do país, isso (não ouvir a defesa) é inconcebível, é inacreditável", disparou Lewandowski

Para Lewandowski, a decisão de Felix Fischer de não permitir a sustentação da defesa no julgamento do STJ "subtraiu (da defesa de Lula) o seu legítimo direito de participação de julgamento". "Isso pemitimos a qualquer réu aqui no Supremo, independete do nome e do RG", disse tb

Lewandowski vota para que julgamento de Lula no STJ seja anulado e refeito, com convocação da defesa para sustentação oral. O STJ em abril confirmou a condenação do petista no caso do Tríplex do Guarujá, mas reduziu a pena de 12 anos e um mês para 8 anos, 10 meses e 20 dias.

Por enquanto, há um voto (Fachin) contra recurso de Lula e outro (Lewandowski) para anular condenação no STJ no caso Tríplex do Guarujá. Voto de Lewandowski não anula condenação de Lula por Serio Moro e TRF-4. Próximo a votar é Gilmar Mendes. Depois Celso de Mello e Cármen Lúcia

Gilmar Mendes acompanha voto de Fachin contra HC de Lula. Ele crítica Felix Fischer por ter recusado monocraticamente recurso de Lula no STJ, mas diz que não há necessidade de anular decisão, já que recurso foi depois apreciado pela Quinta Turma do STJ, a pedido da defesa de Lula

Já há maioria (3 votos a 1) na Segunda Turma do STF contra recurso de Lula que questiona decisão do ministro do STJ Felix Fischer. Celso de Mello acompanhou voto de Fachin e Gilmar Mendes. Apenas Lewandowski votou para anular julgamento no STJ. Agora vota Cármen Lúcia.

Para Celso de Mello, o ministro relator, caso de Felix Fischer na ação de Lula, tem "competencia plena para definir monocraticamente (...) especialmente em casos que já há jurisprudencia consolidada na corte".

#ATENÇÃO Segunda Turma do STF rejeita, por 4 a 1, recurso de Lula que questionou decisão do ministro do STJ Felix Fischer. Votaram contra: Fachin, Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Ficou vencido Lewandowski. Agora STF volta a julgar HC que pede a suspeição de Moro

Recurso de Lula q pede suspeição de Moro foi apresentado em novembro, após ele aceitar ser ministro da Justiça de Bolsonaro. Esse julgamento foi interrompido em dezembro, por pedido de vista de Gilmar Mendes, qd havia 2 votos contra pedido de Lula, de Fachin e Cármen Lúcia

Gilmar Mendes decidiu liberar o caso para retomada do julgamento depois que o site Intercept Brasil revelou conversas atribuídas a Sergio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol. Nesses diálogos, Moro aparece dando conselhos a Deltan, o que é proibido pela legislação brasileira

Devido ao adiantado da hora, Gilmar Mendes proprõe que o julgamento sobre suspeição de Sergio Moro seja suspenso e Lula seja solto provisoriamente até a retomada da análise do HC. Isso só poderá ocorrer a partir de agosto, depois do recesso do STF de julho.

Em sua fala, Gilmar Mendes destacou a interceptação de advogados de Lula por decisão de Moro. Ele relembra que, em 2013, o decano Celso de Mello votou por considerar Moro suspeito no julgamento de um réu do caso Banestado, por ter monitorado o deslocamento de advogados

Fachin vota contra proposta de Mendes para soltar Lula provisoriamente. Ministro diz q não é possível considerar conversas reveladas pelo Intercept Brasil na sua decisão, já q material não foi submetido a "prévio exame em sede jurisdicional própria" para atestar a "autenticidade"

Gilmar Mendes retoma a fala após Fachin e diz que seu voto pela liberdade provisória de Lula não se baseia nas conversas reveladas pelo Intercept Brasil, mas em outros elementos que levantariam questionamento sobre a conduta de Moro, como a interceptação telefônica dos advogados

Lewandowski se posiciona contra o adiamento proposto do Mendes e diz que está pronto para julgar suspeição de Moro. Mas, caso a maioria decida por adiar, ministro vota para que liberdade provisória seja concedida a Lula até retomada do julgamento após o recesso de julho do STF

Placar na Segunda Turma do STF está em 2 a 1 a favor da liberdade provisória de Lula. Faltam votar Celso de Mello e Cármen Lúcia

Celso de Mello vota contra libertar Lula provisioriamente. Ministro enfatizou duas vezes que essa decisão não antecipa seu voto quando analisar no mérito a suspeição de Moro, após recesso de julho do STF

#URGENTE Segunda Turma do STF recusa, por 3 a 2, proposta de Gilmar Mendes para conceder liberdade provisória a Lula. Votaram contra proposta de Mendes os ministros Fachin, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Apenas Lewandowski votou com Mendes

A Segunda Turma do STF decidiu adiar o julgamento do mérito do recurso de Lula que questiona a imparcialidade do então juiz Sergio Moro. A análise do HC só será retomada a partir de agosto, após recesso de julho do Supremo

STF nega liberdade a Lula e deixa julgamento de suspeição de Moro para depois do recesso. Leia a reportagem: bbc.in/2NbJeQp