Com a escolha da Halle Bailey como a protagonista do novo #APequenaSereia, aqui vão: OITO MOTIVOS QUE MOSTRAM QUE A ARIEL SER NEGRA NÃO É O FIM DO MUNDO! 🧜🏾♀️
Pegue a sua bruguzumba e vamos para o fundo do mar! Segue o fio ⤵️
Tudo bem. A Ariel do clássico de 1989 é, sim, branca. Não dá para questionar isso. Ou tudo o que veio depois. As sequências, a série de televisão, as intérpretes da personagem nos Parques...
Porque a história da Ariel NÃO depende da cor da sua pele!
E sabe por qual razão não precisa? Porque, primeiro, ela é uma sereia!
Você ainda não aceitou a escolha da Disney? Ou que o fato da Ariel ser branca não é relevante para o filme, não é?
Que tal analisarmos as outras Princesas, então?
Anna e Elsa possuem sua franquia, e Moana não foi coroada oficialmente. Mas também são consideradas, subindo o total para 14.
1) Branca de Neve, cujo nome é uma referência à cor de sua pele, branca como a neve;
2) Jasmine, que veio de Agrabah, um local fictício de predominância árabe;
4) Mulan, uma chinesa;
5) Tiana, uma jovem de Nova Orleans, cidade com forte influência da cultura africana;
6) Merida, uma escocesa; e
7) Moana, originária das ilhas da Polinésia.
Ahn!? Cinderela, Aurora, Ariel e demais aparecem como brancas e morando em reinos com ares europeus, mas as suas tramas NÃO dependem da cor da pele ou dos locais para funcionar.
Pra começo de conversa, o nome dela é TIANA, com T de Talentosa!
E sim, já existe uma Princesa negra no Universo Disney. Porém, contudo, todavia, entretanto... é UMA negra, enquanto as brancas são NOVE!
Infelizmente, a animação fracassou nas bilheterias e quase não cobriu os custos de produção e divulgação, apesar de ter recebido críticas favoráveis... ☹️
O filme gerou algumas polêmicas, como crianças beijando sapos e contraindo doenças, e o fato da primeira Princesa negra passar a maior parte do tempo como um SAPO!
- “Winnie the Pooh” (2011): serviu de base para “Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível” (2018);
- “Detona Ralph” (2012): recebeu uma sequência nos cinemas em 2018;
- “Operação Big Hero” (2014): virou uma série de televisão;
- “Zootopia” (2016): vai se tornar uma área temática na Shanghai Disneyland;
Oi!? É sério!? Tudo bem que estamos falando de Disney e de Contos de Fadas, mas tudo tem limite.
Ainda acha justo comparar essa situação com os anos de injustiças sofridos pelos negros e outras minorias?
Olha, em pleno 2019, mesmo com todos os retrocessos que estamos vendo, esse discurso não funciona mais.
Representatividade importa. E importa muito. Mas também gera dinheiro, muito dinheiro. Quer ver?
Depois de tudo o que conversamos, você ainda não desistiu dessa ideia? Que pena... Porém, quando estamos falando de uma ADAPTAÇÃO o conceito de FIDELIDADE é muito FLEXÍVEL.
E já faz praticamente uma década que a Disney realmente abraçou a ideia de refazer as suas clássicas animações e de dar uma nova visão a elas.
FINALMENTE! Um pouco de sensatez!
Sim, essa NÃO É A SUA Ariel. Ela pertence a uma nova geração, em especial a uma geração negra, uma que vai se sentir representada como uma das Princesas mais queridas da Disney.
E talvez fazendo isso, você consiga aprender um pouco mais com a Ariel e descobrir que a curiosidade sempre leva a novos caminhos, como Walt Disney dizia.
E se a gente quebrar a cara e tudo der errado? Bom, nas sábias palavras do Walt Disney: “Continue seguindo em frente!” ✨