A gênese da teoria da separação dos poderes encontra-se em Aristóteles (382-322 a.C.). Na sua obra, “A Política”, o filósofo isolou três tipos distintos de atos estatais, quais sejam: o ato deliberativo, o executivo e os atos judiciais.
Esta obra, apesar ser um manual para a manutenção e o crescimento do poder de um monarca, também estabeleceu um tipo de sistematização do poder.
A concentração de poderes nas mãos de um só não era favorável à burguesia, que encontrava aí um limite para a sua expansão.
Impossível, pois, falar em separação dos poderes sem fazer alusão a este pensador.