, 13 tweets, 2 min read Read on Twitter
Moro, a assessoria imprória do Ministério da Justiça que configura peculato e as marcas de batom na cueca do ex-juiz e de seus procuradores amestrados.

A "Nota à imprensa" do Ministério da Justiça que segue em anexo revela que:
1. Moro, o ex-juiz, está realmente desesperado. Não fosse assim, seguiria desdenhando das revelações decorrentes do furo jornalístico do The Intercept.
2. Usar a estrutura de assessoria de imprensa paga com verba do Ministério da Justiça (Poder Executivo) para tentar justificar comportamentos imprórios de Sérgio Moro enquanto juiz federal (Poder Judiciário) configura crime de peculato no entender do Ministério Público Federal.
A procuradora Raquel Branquinho assinou diversas Ações Civis Públicas baseadas nessa tese durante o processo do Mensalão. Por que não o faz agora? Onde está o peculato, segundo raciocínio de Branquinho (hoje assessora direta de Raquel Dodge, PGR)?
No fato de um gestor público (o ora ainda ministro Moro) locupletar-se de verba pública (o orçamento do MJ) para defender-se de acusação feita a ele quando encarnava o papel de juiz em outro poder (Judiciário) e tratando da reputação do Moro (o que configura interesse privado).
(Ou do que resta dela).
Seguindo a tese do MP, então, o ex-juiz tem de ressarcir os cofres públicos da assessoria que recebeu até aqui paga com verba pública - e arcar com a assessoria pessoal daqui para a frente.
3. Ao contorcer os argumentos para tentar explicar o inexplicável pavor da delação de Eduardo Cunha a nota à imprensa da asseasoria imprópria do MJ ao ex-juiz Moro revela que ele tinha ao menos uma estratégia definida para não perder o foro das ações contra seus inimigos -
sim, enquanto juiz Moro deixa claro que tinha inimigos políticos.

4. A assessoria de imprensa imprópria do MJ para o ex-juiz, coordenada pela esposa de um repórter da Globo, está desafiada a apresentar cominicações e relacionamentos semelhantes entre o ex-juiz e réus...
ou pacientes de quaisquer ações que correram na Vara de Moro. Até mesmo do advogado de Leo Pinheiro, que escreveu aquela carta pedestre ontem para tentar livrar a cara do ex-juiz. Se, como diz a justificativa de Moro,
acelerar ou postergar petições, tramitar esboços de manifestações por redes sociais para não perder prazos, é comportamento "legal e oportuno", então prove-se - nem que seja por testemunho de advogados! - que ele já fez isso em benefício de réus.
Claro que não responderão a esse desafio, afinal a preocupação de Moro tinha sempre um lado: o seu, o de suas ações, e sempre funcionava na relação exclusiva que ele mantinha cpm seus comandados do MP curitibano.
Missing some Tweet in this thread?
You can try to force a refresh.

Like this thread? Get email updates or save it to PDF!

Subscribe to Luis Costa Pinto
Profile picture

Get real-time email alerts when new unrolls are available from this author!

This content may be removed anytime!

Twitter may remove this content at anytime, convert it as a PDF, save and print for later use!

Try unrolling a thread yourself!

how to unroll video

1) Follow Thread Reader App on Twitter so you can easily mention us!

2) Go to a Twitter thread (series of Tweets by the same owner) and mention us with a keyword "unroll" @threadreaderapp unroll

You can practice here first or read more on our help page!

Follow Us on Twitter!

Did Thread Reader help you today?

Support us! We are indie developers!


This site is made by just three indie developers on a laptop doing marketing, support and development! Read more about the story.

Become a Premium Member ($3.00/month or $30.00/year) and get exclusive features!

Become Premium

Too expensive? Make a small donation by buying us coffee ($5) or help with server cost ($10)

Donate via Paypal Become our Patreon

Thank you for your support!