,
9 tweets,
2 min read
Read on Twitter
Estou lendo o livro Radium Girls, que é uma porrada de tão bom e impactante e enquanto pesquisava sobre ele descobri que tem um filme de 2018.
O caso dessas moças mudou as leis trabalhistas norte-americanas.
O caso dessas moças mudou as leis trabalhistas norte-americanas.
Centenas de moças jovens eram contratadas pra pintar os mostradores de relógios com tinta que brilhava no escuro. Mas ninguém avisou pra elas que essa tinta continua rádio.
Pra manter o pincel fino, elas molhavam na boca, passavam na tinta e pintavam os números.
Pra manter o pincel fino, elas molhavam na boca, passavam na tinta e pintavam os números.
Fazendo isso dezenas de vezes ao dia, elas ingeriam enormes quantidades de rádio.
Daí vcs podem imaginar o que aconteceu, certo? Elas começaram a perder dentes, a ter tumores, dores e seus ossos simplesmente ESFARELAVAM.
Daí vcs podem imaginar o que aconteceu, certo? Elas começaram a perder dentes, a ter tumores, dores e seus ossos simplesmente ESFARELAVAM.
O detalhe: os donos das empresas sabiam dos riscos. Mas um deles chegou a dizer que se elas estavam morrendo é porque tinham saúde ruim. O rádio não tinha culpa.
Elas tinham entre 16 e 22 anos, em média quando começaram a morrer uma atrás da outra.
Elas tinham entre 16 e 22 anos, em média quando começaram a morrer uma atrás da outra.
Acreditava-se na época que o rádio era bom pra saúde. Existiam tônicos e até pasta de dente com o elemento e muitos boticários defendiam a ingestão diária de rádio pra turbinar a saúde.
Como o rádio tem uma meia-vida de 1600 anos, os corpos dessas moças ainda está emitindo radiação.
E assim, por ser considerado um trabalho menor, que não exigia tanta qualificação, as empresas contratavam moças, pois era mais barato.
"Foi só depois da morte do primeiro funcionário homem que os especialistas finalmente admitiram a verdade."
PQP, né?
PQP, né?
