FLAMENGO 5 X 0 GRÊMIO - PARTE 5. PARTE CINCO. PARTE CINCUUUUUUN!
A parte final da análise é, na verdade, uma homenagem ao protagonista do espetáculo, o dono da festa: o torcedor do Flamengo.
Segue o último fio, vai!
A parte final da análise é, na verdade, uma homenagem ao protagonista do espetáculo, o dono da festa: o torcedor do Flamengo.
Segue o último fio, vai!
O dia 23/10/2019 foi um especial. Parecia que todo mundo era Flamengo. Aliás, parecia que tudo era sobre o Flamengo. Ninguém conseguiu trabalhar ou cuidar das obrigações da rotina.
Era dia de colocar o Flamengo na final!
Era dia de colocar o Flamengo na final!
Todo mundo estava nervoso e confiante. “Se jogarmos como sabemos, ganharemos” era comentário geral era:
Em 2019, é assim. Confiança máxima. Respeito absoluto. Não é apenas sobre vencer, mas sobre se impor.
Em 2019, é assim. Confiança máxima. Respeito absoluto. Não é apenas sobre vencer, mas sobre se impor.
A festa no Maracanã foi épica. As arquibancadas encheram cedo e a emoção foi tomando conta. A cada minuto o jogo se aproximava e a cada minuto o ar ia ficando mais carregado de esperança.
Nada de dúvida. Confiança! Jogaríamos juntos, afinal, e seria até o fim!
Nada de dúvida. Confiança! Jogaríamos juntos, afinal, e seria até o fim!
Pouco antes do apito inicial, o @RodrigoMagacho me falou: “Se a gente perder hoje, vou ficar triste, claro, mas não vou pra casa desolado.”
Essa foi, pra mim, a prova cabal de que algo mudou. Pro cara mais sério (alguns diriam pessimista) que já pisou num estádio, dizer isso…
Essa foi, pra mim, a prova cabal de que algo mudou. Pro cara mais sério (alguns diriam pessimista) que já pisou num estádio, dizer isso…
A Nação Rubro-negra é indescritível. Algo muito interessante vem acontecendo. Estamos amadurecendo.
Nossa essência sempre foi a piada, a galhofa, o oba-oba. “Deixou chegar, fudeu” era uma profecia de quem vive a vida na corda-bamba entre a realidade e a ficção.
Nossa essência sempre foi a piada, a galhofa, o oba-oba. “Deixou chegar, fudeu” era uma profecia de quem vive a vida na corda-bamba entre a realidade e a ficção.
Era maravilhoso quando estávamos no meio da tabela, apareciam três vitórias seguidas e tudo já era “Rumo a Tóquio”.
Alguém acreditava mesmo naquilo? Não importa.
Os rivais nunca entenderam e, por isso, sempre desdenharam com um misto de curiosidade e inveja.
Alguém acreditava mesmo naquilo? Não importa.
Os rivais nunca entenderam e, por isso, sempre desdenharam com um misto de curiosidade e inveja.
Sempre fomos felizes. Sempre fomos um só. Essa sempre foi a nossa essência.
Em 2007, o São Paulo era líder com 453.435.235 pontos de vantagem pro segundo e zilhões de jogos de invencibilidade. Veio ao Rio enfrentar o Flamengo, décimo-segundo colocado àquela altura. Encontrou um caldeirão fervendo e perdeu por 1x0 num jogo épico.
O @urublog escreveu um texto que eu nunca esqueci: Não há dinheiro no mundo que pague (globoesporte.globo.com/rj/torcedor-fl…)
“O São Paulo tem dinheiro, administração, estrutura e metas definidas. (...) Por incrível que pareça, o Flamengo é tudo o que o São Paulo quer ser quando crescer.”
“O São Paulo tem dinheiro, administração, estrutura e metas definidas. (...) Por incrível que pareça, o Flamengo é tudo o que o São Paulo quer ser quando crescer.”
Isso aqui não é uma provocação ao São Paulo e a seus torcedores. Muito menos uma ode à bagunça administrativa do futebol brasileiro. É apenas uma constatação do jeito Flamengo de ver o mundo.
Era engraçado estar na zona sacaneando os caras do topo.
Mas agora o Flamengo é dominante.
É o time mais rico, mais completo, mais bem treinado. Joga mais bola que todo mundo, ganha de todo mundo. Agora o Flamengo tem “dinheiro, administração, estrutura e metas definidas”
Mas agora o Flamengo é dominante.
É o time mais rico, mais completo, mais bem treinado. Joga mais bola que todo mundo, ganha de todo mundo. Agora o Flamengo tem “dinheiro, administração, estrutura e metas definidas”
A torcida entendeu isso. Entendeu que existe a hora da galhofa, mas agora é hora de se impor dentro de campo. É hora de unir nossa grandeza transcendental com a nossa grandeza material e, aí, meus amigos, ninguém segura o Flamengo.
Exatamente por isso o povo rubro-negro está pianinho, está “no sapatinho máximo”, como dizia o mesmo @urublog em 2009.
Soberba por aqui? Vocês estão vendo coisas.
A torcida do Flamengo sabe se fazer grande em cada momento.
Soberba por aqui? Vocês estão vendo coisas.
A torcida do Flamengo sabe se fazer grande em cada momento.
Dentro do Maracanã, a Magnética foi enorme. Apoiou o time e fez uma festa épica. Depois do primeiro gol, sabia que o resultado viria para o nosso lado.
O intervalo passou em dois minutos. Não deu nem tempo de respirar.
O intervalo passou em dois minutos. Não deu nem tempo de respirar.
Depois do quarto gol, ninguém sabia mais o que fazer.
Foi até estranho. As pessoas não sabiam se cantavam, se vibravam, se conversavam ou simplesmente assistiam o jogo.
Deve ser a sensação de quem sabe que está escrevendo a história.
Foi até estranho. As pessoas não sabiam se cantavam, se vibravam, se conversavam ou simplesmente assistiam o jogo.
Deve ser a sensação de quem sabe que está escrevendo a história.
Digo e repito, amigos: desfrutem desse Flamengo!
Estamos vivenciando o início de uma nova era. O quanto ela vai durar? Pode ir e vir na velocidade de um cometa ou pode marcar as próximas décadas. Não sabemos. Mas está começando uma nova era.
Estamos vivenciando o início de uma nova era. O quanto ela vai durar? Pode ir e vir na velocidade de um cometa ou pode marcar as próximas décadas. Não sabemos. Mas está começando uma nova era.
Por isso me dirijo diretamente aos torcedores da minha geração: aqueles nascidos no fim dos anos 80 e início dos anos 90. Aqueles que acompanharam o auge do Flamengo pelas memórias pálidas dos nossos pais e avós. Aqueles que sempre sonharam ()
Desfrutem ainda mais. Estamos vivendo agora as histórias que contaremos para os nossos filhos e netos.
Desfrutem de cada momento, cada lance, cada segundo, porque a vida passa mais rápido que os 90 minutos de um jogo de futebol.
Desfrutem de cada momento, cada lance, cada segundo, porque a vida passa mais rápido que os 90 minutos de um jogo de futebol.
Talvez o 5x0 no Grêmio seja como o gol do Rondinelli em 78: o dia em que as dúvidas acabaram, o dia em que provamos pra todo mundo que somos maiores. O dia que mudou a história de uma geração.
Hoje é o nosso dia. Nossa hora é agora.
SRN
Hoje é o nosso dia. Nossa hora é agora.
SRN
