Não, zero problema. Desde que ela tivesse capacidade financeira.
Em 2014, a Petrobras era a empresa de petróleo mais endividada do mundo (US$ 125 bilhões).
No ano seguinte, deu prejuízo de R$ 35 bi.
Resultados práticos: só três leilões em sete anos (até 2015), dentro ou fora do pré-sal, e decepções.
Em 2011, primeiro ano de Dilma, o Plano Decenal de Energia (bíblia de planejamento oficial) previa produção de 6,1 milhões de barris/dia em 2020. Passamos longe.
Notícia boa: 60% disso já vem do pré-sal. Ele é super viável! 🙌🙌
E R$ 1 TRILHÃO em investimentos.
O Brasil pode ser um dos gigantes mundiais em fornecimento, mas petróleo debaixo da terra não vale nada.
Mas vieram novas fronteiras exploratórias (pré-sal, shale nos EUA, areias betuminosas no Canadá). A pressão vem do meio ambiente e do clima.
A idade da pedra não acabou por falta de pedra.
Dos R$ 628 bilhões de todo o contrato, pegaremos R$ 106 bi à vista. É antecipar o futuro.
Em que vamos gastar? Reduzindo déficit primário e pagando 13° salário de servidor em Estados falidos, como o Rio.
Na partilha, uma estatal (PPSA) fiscaliza a produção. Recebe barris de petróleo como parte do pagamento e corre atrás de comprador.
O leilão será um sucesso com venda dos quatro blocos e participação de múltis.
Será ruim se dois blocos encalharem ou a Petrobras tiver que "salvar" a falta de interessados.
Duvido que acreditassem nisso. Conversa para boi dormir.
Ambos sabiam que não dava para fazer pirotecnias econômicas e precisariam dar satisfação ao eleitorado. Nada de novo nisso.