"A tese do aquecimento global é cientificamente uma mentira", disse nesta sexta o secretário de Assuntos Estratégicos, general Maynard Santa Rosa.
Em seminário sobre Amazônia com pouquíssima cobertura da mídia, ele criticou o "movimento indigenista" e a figura dos quilombolas 👇
Em seminário sobre Amazônia com pouquíssima cobertura da mídia, ele criticou o "movimento indigenista" e a figura dos quilombolas 👇
1) Afirmou o general: "A Lei Áurea resolveu o problema do negro no Brasil. Ele foi ressuscitado em 1988, com a inclusão do artigo que recriou [a figura] do quilombola. Talvez precisássemos pensar numa revisão da Constituição, eliminando essas coisas introduzidas artificialmente".
2) Para Santa Rosa, o Brasil era "o país que mais tinha a perder" com a Convenção 169 da OIT. Mesmo assim, aderiu.
O artigo 7 da convenção diz: "Os povos indígenas deverão participar da formulação e aplicação dos planos e programas nacionais suscetíveis de afetá-los".
O artigo 7 da convenção diz: "Os povos indígenas deverão participar da formulação e aplicação dos planos e programas nacionais suscetíveis de afetá-los".
3) Aqui cabem parênteses meus. A consulta prévia aos indígenas não está regulamentada. Com isso, os efeitos da Convenção 169 são muito mais abstratos do que reais. Basta dizer que não atrapalhou em nada (tirando um punhado de liminares derrubadas) a construção de Belo Monte.
4) Raciocina o nosso secretário especial de Assuntos Estratégicos: o movimento indigenista é um filhote do movimento ambientalista, que por sua vez é cria do movimento globalista: "Isso daí é uma violação ao princípio da soberania nacional".
5) Miissão: ocupar a Calha Norte da Amazônia.
Defende a construção de uma hidrelétrica no rio Trombetas (PA), nova ponte sobre o rio Amazonas e levar a BR-163 até fronteira com o Suriname.
Tudo para "se contrapor às pressões internacionais para implantação do Projeto Triplo A".
Defende a construção de uma hidrelétrica no rio Trombetas (PA), nova ponte sobre o rio Amazonas e levar a BR-163 até fronteira com o Suriname.
Tudo para "se contrapor às pressões internacionais para implantação do Projeto Triplo A".
6) Ele conclui: "A política de reservas e a legislação restritiva inviabilizam o aproveitamento econômico".
Cita um pesquisador do INPA que escreveu, em 1971, que o desmatamento poderia acabar com a Amazônia em 1998. E emenda: "Nem com bomba atômica se extingue a floresta".
Cita um pesquisador do INPA que escreveu, em 1971, que o desmatamento poderia acabar com a Amazônia em 1998. E emenda: "Nem com bomba atômica se extingue a floresta".
7) A SAE, com gabinete no Palácio do Planalto e vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, tem entre suas atribuições colaborar com o planejamento de longo prazo do país e subsidiar ações do governo. Está, digamos, na cozinha do presidente. Suas opiniões importam.
