O trabalho do alemão na construção desse grande Liverpool não deve ser subestimado.
Para o italiano, o jogo estava se tornando cada vez mais individualizado e compartimentado. Um jogo de especialistas.
“Isso é reacionário. Não multiplica as qualidades individuais exponencialmente. Esse é, na verdade, o objetivo da tática: alcançar um efeito multiplicador nas qualidades dos jogadores”
O time comandado por Brendan Rodgers fez 84 pontos e marcou 101 gols, mas teve a segunda pior defesa entre os oito primeiros colocados e perdeu a taça no fatídico escorregão de Gerrard.
O fato é que são jogadores multifuncionais.
Ainda subestimado por muita gente no Brasil, Firmino é uma liderança nesse ataque. Faz gols, mas principalmente facilita o trabalho de todos os outros
Com isso, o Liverpool não tem um formato fixo em campo. Varia do 4-3-3 para o 4-4-2 ou para o 4-1-4-1 em um estalar de dedos.
Mas isso não significa que o time não tem um modelo de jogo bem definido e bem treinado.
Na temporada passada, TAA somou 12 assistências na Premier League e Robertson 11.
Com isso, o Liverpool fica exposto a contra-ataques.
Virgil van Dijk (VVD) ficou famoso por ter feito uma temporada inteira sem ser driblado. Isso se deve, é claro, pela sua técnica de marcação, noção de posicionamento, tempo de bola e físico avantajado.
Na temporada passada marcou o pique mais rápido da Champions League, atingindo 34,5km/h contra o Barcelona.
Longe dos 38km/h de Bruno Henrique ( ), mas impressionante mesmo assim.
Ele não é driblado porque é muito difícil tentar o drible em cima dele.
O zagueiro holandês sabe perfeitamente fechar os espaços e aguardar o momento do bote.
O brasileiro assume bem a descrição do bom goleiro que meu pai me dizia na infância: pega todas as fáceis, quase todas as difíceis e algumas impossíveis.
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Chega junto!
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