Embarcado num voo da Latam para Frankfurt. Mulher destrata uma comissária de bordo que lhe pede, educadamente, que ela aguarde um instante enquanto ela coloca objetos no compartimento de bagagem. Ela brada que não vai aguardar coisa nenhuma e empurra a comissária. +
A comissária se espanta e pergunta: “O que é isso?!” para a mulher, que se volta para ela e a empurra novamente. Passa e segue em frente. Os passageiros ao redor ficam todos indignados. Passam-se uns minutos e a mulher regressa, escoltada por comissários. +
Vem bradando que a comissária é que lhe empurrou. É rechaçada por vários passageiros em volta, que lhe replicam, dizendo-lhe que foi ela quem empurrou. Ela questiona: Ah! Fui eu?!”. +
Estou em pé pegando coisas no compartimento de bagagem quando sou empurrado por um homem tatuado, de barba, que grita para a comissária que ela será presa. Esse mesmo homem já discutia com os comissários quando entrei no avião, dizendo que chamaria a PF. +
A discussão à porta do avião ocorreu antes do episódio do empurrão. Aparentemente, a passageira malcriada é esposa dele. A indignação entre os passageiros aumenta. +
São agora 23:13. O voo deveria ter saído às 22:40. Decolagem atrasada pelo imbróglio. Descobrimos que o homem tatuado é delegado da PF (ou diz ser). Todos aguardando que a polícia chegue. Passageiros mais indignados: “Abuso de autoridade”, dizem alguns. +
Finalmente o problema parece resolvido. Apesar da carteirada, o casal foi posto para fora do avião. Os passageiros comemoram e riem. Não só porque o voo vai partir, mas porque os valentões perderam – ao menos até agora.
23:30. Finalmente o piloto informa que partiremos. Quase uma hora de atraso por conta de um casal prepotente e mal-educado.
