Para quem acha que SUBSIDIAR ou BARATEAR ENERGIA ELÉTRICA na base da canetada é bom, vamos relembrar o passado.
Mais precisamente 2012, quando Dilma tinha essa mesma visão de que um a energia barata através de uma lei beneficiaria as empresas e economia.
Mais precisamente 2012, quando Dilma tinha essa mesma visão de que um a energia barata através de uma lei beneficiaria as empresas e economia.
Um dos problemas do nosso baixo crescimento é falta de investimento. A Nova Matriz Macroeconômica tinha algumas CRENÇAS para solucionar esse problema:
- Redução da taxa de juros acelerada.
- Aumento dos subsídios.
- Intervenção no setor energético.
E assim o fez!
- Redução da taxa de juros acelerada.
- Aumento dos subsídios.
- Intervenção no setor energético.
E assim o fez!
A MP 579, editada pelo governo Dilma, queria impor uma redução na tarifa de energia “na marra”.
Conhecida como o 11 de setembro do setor elétrico, a MP determinava que as transmissoras de energia devolvessem as concessões antecipadamente, obtendo um novo contrato.
Conhecida como o 11 de setembro do setor elétrico, a MP determinava que as transmissoras de energia devolvessem as concessões antecipadamente, obtendo um novo contrato.
Nesse novo contrato não seria incluído os custos de capital correspondentes a alguns ativos novos. Assim, a energia para o consumidor seria mais barata.
O governo prometeu indenizar as transmissoras que concordassem com as novas regras e que já tivessem feitos investimentos.
O governo prometeu indenizar as transmissoras que concordassem com as novas regras e que já tivessem feitos investimentos.
Tudo parecia dar certo, com tarifas reduzidas em até 20% para os consumidores. Até que não deu mais.
Em menos de um ano, o governo viu que não teria dinheiro para ressarcir as transmissoras, uma vez que os custos continuavam acima do cobrado na tarifa final (SUBSIDIADOS).
Em menos de um ano, o governo viu que não teria dinheiro para ressarcir as transmissoras, uma vez que os custos continuavam acima do cobrado na tarifa final (SUBSIDIADOS).
Tentou resolver o problema usando empréstimos de bancos como Caixa, Banco do Brasil e BNDES.
O resultado foi trágico. Segundo a Aneel, houve um aumento das despesas de R$ 198 bilhões que teve que ser repassado aos preços. Entre 2013 e 2018, houve um aumento real de mais de 20%.
O resultado foi trágico. Segundo a Aneel, houve um aumento das despesas de R$ 198 bilhões que teve que ser repassado aos preços. Entre 2013 e 2018, houve um aumento real de mais de 20%.
Só de indenização, foram pagos R$ 18 bilhões (metade do custo anual de um Bolsa Família).
A boa intenção do governo Dilma, além de não ajudar o consumidor final, piorou a vida deles com escassez de energia e conta de luz mais cara!
A boa intenção do governo Dilma, além de não ajudar o consumidor final, piorou a vida deles com escassez de energia e conta de luz mais cara!
Para quem acha que - através da caneta bem intencionada - o governo pode ajudar o setor produtivo quebrando contratos e dando privilégios, é só lembrar desse 11 de setembro do setor elétrico.
Além dos custos, criou-se uma insegurança jurídica que vai permanecer por décadas.
Além dos custos, criou-se uma insegurança jurídica que vai permanecer por décadas.
