A história envolvendo uma possível contaminação de uma das marcas da cervejaria Backer está extremamente nebulosa e estranha. Há, ao menos, três hipóteses em discussão entre técnicos e imprensa:
A primeira, é de mais de um fator de contaminação que teria atingido alguns moradores, em especial, do bairro Buritis de Belo Horizonte. A hipótese se sustenta em virtude de poucas pessoas terem se contaminado (uma morte) desde o final do ano passado. S
Se fosse cerveja contaminada por um composto químico tóxico, por qual motivo nenhum outro consumidor não ter se contaminado num lote de dezenas de milhares de garrafas?
A segunda hipótese é a de contaminação de lotes de uma das marcas da cervejaria por dietilenoglicol, composto empregado para resfriamento. Ele teria sido diluído com álcool industrial (há denúncias nas redes sociais que várias cervejarias utilizariam irregularmente etanol)
A terceira hipótese é de sabotagem. A Backer foi a única cervejaria artesanal de MG que não aceitou se vincular à Ambev. Segundo a cervejaria, o dietilenoglico não faz parte da sua linha de produção. Afirmam que utilizam o monoetilenoglicol
A situação ficou ainda mais complicada porque foi noticiado no final de semana que a empresa teria sofrido interdição por decisão do Ministério da Agricultura. Ocorre que a Backer afirma que nunca recebeu nenhuma notificação a respeito
A diretora de marketing da Backer, Paula Lebbos, ressalta que as cervejas recolhidas em BH foram distribuídas para outras regiões: o lote em questão envolve 33 mil garrafas que foram distribuídos para região metropolitana, BSB, ES, SP, Tiradentes, Ouro Preto, entre outras
