Nasce, no limiar do Século XX, a Semiótica. Ao longo de quarenta anos, um homem, numa assombrosa quietude, havia construído, paciente e criteriosamente, uma ciência, que se tornou um legado para a Humanidade.
Para este pensador, um signo:
“é aquilo que representa alguma coisa para alguém, sob determinado prisma”.
A coisa representada denomina-a objeto.
Não reagimos mecanicamente às situações, de forma sempre igual.
Estamos sempre em movimento, criando novos signos, aprendendo.
A posição pragmática (espécie de versão neopositivista mais avançada) consiste no método para a determinação de significados, concebidos como produtos factíveis.
Algumas constantes na metodologia peirceana.
O objeto é conhecido e diferenciado pelas consequências práticas que acarreta e pelos fatos em que resulta.
Três são os elementos lógicos que permitem a decifração dos fenômenos, ou sua conceituação:
SECUNDIDADE;
TERCEIRIDADE;
Esse sistema triádico identifica as categorias lógicas para C. S. Peirce.
A primeiridade caracteriza os fenômenos singulares, idiossincráticos, excludentes.
A coisa representada denomina-a objeto.
Esse outro signo, mais desenvolvido que o representamen, denomina-o Peirce interpretante.
O signo não pertence ao objeto, o objeto não pertence ao signo.
Nem interpretante, nem signo, estão contidos na primeiridade ou na segundidade. Como categoria lógica, ambos incluem-se na terceiridade.
Assim:
a)impressão digital na carteira de identidade (ÍCONE);
b)impressão digital do ladrão (ÍNDICE) ou a impressão digital;
c)impressão digital, como símbolo de campanha a favor da alfabetização (SÍMBOLO).
a) mera qualidade;
b) existência concreta;
c) lei geral.