1- A ideia canalha de que o Governo Bolsonaro seria “autoritário” tem origem em uma narrativa adotada pelo PT em meados de 2015. A novidade é que ela foi seguida pelo Dorianato/establishment/ isentoleft já em 2018.
2- Assim que o PT percebe que não poderá mais solapar os fatos- mesmo tendo uma feroz hegemonia cultural ao seu favor- parte para uma aventura alucinada: dobra a aposta e constrói a narrativa do “golpe”.
3- A estratégia era trazer novamente o ambiente de 64, a morada eterna da esquerda. Assim o PT conseguiu sobreviver sem grandes mea culpas perante a sociedade brasileira. O partido que deveria estar fechado, tem uma grande bancada na Câmara.
4- O frame do “autoritarismo” associado ao “fascismo” foi sendo construído no imaginário de forma muito intensa. A desumanização do grupo politico que viria a ser poder, começará lá atrás. A facada no então candidato Jair Bolsonaro nada mais é do que um capítulo dessa construção.
5- “Fascistas não devem viver”, “como se combate fascistas”, um imaginário violento, com gatilhos emocionais para claramente fomentar conflitos físicos.
6- Adelio(creio eu, a mando de alguém), usa exatamente esse “motivo” para alegar a facada no nosso atual Presidente. A desumanização como arma psicológica já rende justificativa para atentados que poderiam mudar a história do País.
7- Eis que em 2018 um outro grupo resolve usar a “carta do autoritarismo”, o Dorianato. Establishment e isentoleft se veem esmagados pelo espaço ocupado pela direita e usam como base para a sua sobrevivência política o mesmo frame petista que tem origem em 2015.
8- A imprensa ajuda e muito nessa construção, artigos e noticiais sempre levam para o norte “autoritario”. “Economia vai bem mas ajuda a sedimentar o autoritarismo”. Uma clássica adesivagem do caso Chileno ao Brasil.
Artistas e parte desse novo time(Huck) que foi destacado para restaurar a hegemonia das esquerdas no país se jogam de cabeça na narrativa. Fritam o país para o mundo. Brasileiros que viajam ao exterior tem que explicar que não estámos em uma “ditadura”.
Esse frame é usado pelo establishment contra o governo, medidas simples como o fim de um imposto ou até coisas mais graves como a tentativa de tirar do executivo a prerrogativa de escolher ministros do STF são colocadas como “medidas cautelares”.
11- A agenda ganhadora da eleição nas questões morais justamente é combatida com a desculpa da “carta do autoritarismo”. A democracia e a vontade popular por uma alternância de poder real é sufocada por uma poderosa figura de linguagem.
12- O imaginário psicológico construído espera por qualquer gatilho que lhe ofereça uma pequena possibilidade de ser realidade. O caso do Alvim justamente forneceu esse elemento. Aquele delírio petista começado lá em 2015 agora tem um arremedo de possibilidade.
13- O Dorianato investe pesado na narrativa do autoritarismo. Arregimenta os desafetos do governo e oferece para a sociedade o que? “Diálogo”. O fantasma da hegemonia nos ronda novamente.
14- RenovaBR e afins, com quadros politicos já formados atua exatamente nesse front. Com uma nova esquerda formada não se dizendo ser, passar a lâmina na direita bolsonarista significa a volta da social democracia como opositora do PT- o que todos sabem ser uma mentira.
15- Foi tão forte essa retórica que conseguiram fazer uma CPI para censurar comuns nas mídias sociais dizendo-se vítimas de “milícias”. Qualquer semelhança no termo usado pelo PSOL e isentoleft não é mera coincidência.
16- A grande novidade é a resiliência popular em meio a esse jogo sujo de linguagem e controle cognitivo, a maioria consegue perceber o embuste é mesmo quase criminalizado, segue militando nas mídias sociais.
17- Agora temos que ficar atentos para o nível de retórica violenta que está sendo criada. São códigos diários para o confronto. Tudo como manda o imaginário de 64, algo que o PT lá atras resolveu retomar para sua sobrevivência.
18- Até Sérgio Moro e a Lava Jato foram arrastados como prova de “estado de exceção”. Inclusive o caso Intercept teve adesão por parte da isentoleft.
![há um ditado alemão q diz: “se um nazista está assentado à uma mesa e do lado mais 10 q com ele discutem [e não se levantam e deixam a mesa], então vc tem uma mesa com 11 nazistas.”](https://pbs.twimg.com/media/EOgNm6rWAAA6KsI.jpg)
