1- A grande batalha que vivemos é pela consolidação da democracia brasileira a partir do ressurgimento da direita política em 2018. Imprensa e tucanos lutam ferozmente contra um Brasil livre da hegemonia cultural. Notem de onde vem todo discurso “anti-polarizacao”, “moderado”.
2- tucanos e boa parte do fisiologismo político se agarram com unhas e dentes nas mesmas rotinas delirantes criadas por petistas. O novo “golpe” é o “autoritarismo”. O nível é tão tosco que essa nova esquerda está muito próxima da narrativa psolista do Leblon.
3- O interessante é a falta de tato político com o momento que vive o país, ao invés de se colocar como uma alternativa mais moderada ao PT, a nova esquerda quer criminalizar o surgimento da direita. Isso deixa claro o objetivo: a volta da hegemonia.
4- Então o frame do “autoritarismo”, tão tosco quanto o seu criador, quer na verdade o resgate do pior dos autorirarismos: o cultural. É o reestabelecimento da unanimidade política. Seria o fim das conquistas a partir de 2013.
5- RenovaBR pode simbolizar este grupo, vejam os partidos que estão lá em preponderância. Luciano Huck é peça chave neste processo junto ao tucanato. Os interesses tanto de FHC e Doria são comuns tambem neste aspecto. Tem até “movimentos de rua”.
6- O que é lamentável, é que essa tatica, tanto da tentativa de dividir a base quanto a de “repelir extremos” é anunciada desde antes do final da eleição de 2018. Alguns bons nomes caíram nela e lá estão até hoje.
7- Portanto toda e qualquer mudança cultural efetiva que o Governo Bolsonaro o faça será taxada de “extrema”. A técnica aqui é anular ações efetivas desde a fonte, criando um clima áspero e como se não houvesse legitimidade. Seria uma mordaça em mais de 50 milhões de votos.
8- Então não há nada mais autoritário, ditatorial e anti-democrático que as pessoas que estão se utilizando de narrativas delirantes para que o país não dê certo e pior: volte aos tempos de PT x PSDB.
9- O ápice da semana foi uma entrevista que parecia ter sido feita em um manicômio: um grão tucano teve o descalabro de dizer que as conquistas econômicas “foram ruins”, pois elas “dão suporte a um projeto autoritário”.
10- o radicalismo politico destes grupos contra o governo remete ao pior dos extremismos politicos, eles não aceitam o resultado da democracia, e tentam vestir a camisa “moderada”. Embuste fajuto, a população está vendo tudo.
