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Você conhece a história de Palmares? Se liga nessa thread pra conhecer um pouco mais sobre o maior foco de resistência a escravidão no Brasil
No começo do século XVII o era um simples refúgio de escravos sete décadas depois se revelava um conjunto de populosas e florescentes comunidades espalhadas por um território de selva virgem que ocupação de norte a sul um vão de aproximadamente trezentos e cinquenta quilômetros.
Conhecemos o nome e a localização de onze povoações palmarinas: Macaco, que devido a sua posição estratégica veio a se converter na capital da república negra, seguida por Amaro, Subipira, Osenga, Zumbi, duas com nome Acotirene, Subipira, Dambranga, Tabocas e Andalaquituche.
Não se sabe se era exatamente assim que os palmarinos chamavam essas povoações, havendo fortes razões para supor que pelo menos algumas tenham sido batizadas pelos portugueses, segundo os nomes de suas respectivas lideranças.
A estimativa sobre o conjunto da população palmarina é de 20 mil habitantes. Para Francisco de Brito Freire, que governou Pernambuco em 1678, o número era de 30 mil habitantes. A capital Macaco tinha 8 mil habitantes e mais de 1500 casas.
Palmares era majoritariamente negra, mas o contingente de não-negros aumentou muito no decorrer do século: índios, mamelucos e brancos. Uma fortaleza aberta aos perseguidos e desprezados da sociedade colonial, o que fazia dela não só um abrigo racial, mas essencialmente social.
Uma série de motivos levavam brancos a buscar refúgio em Palmares que ia desde a invasão holandesa a Pernambuco como a fuga da miséria resultante no processo de concentração fundiária às mãos dos grandes proprietários.
Até mesmo soldados desertores das expedições que visavam acabar com Palmares encontravam refúgio mas povoações palmarinas.

É que nas comunidades negras reinava uma grande fartura, em vivo contraste com a miséria colonial. Se liga:
Em Palmares reinava uma grande fartura em vivo contraste com a miséria colonial. A abundância de mão-de-obra, o trabalho cooperativo e a solidariedade social haviam aumentado extraordinariamente a produção.
Depois de alimentar a população, atendidos os gastos coletivos e guardadas em celeiros as quantidades destinadas às épocas de más colheitas, guerra e festividades, ainda sobrava algo para trocar por produtos essenciais das povoações luso-brasileiras.
Tem muito mais coisas pra falar sobre Palmares e seu sonho de liberdade. Fiquem atentos que na próxima semana tem vídeo novo do canal sobre o livro Angola-Janga e como o sangue, suor e lágrimas dos nossos antepassados fizeram florescer diversos focos de resistência. ✊🏿
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