O papo de que a imprensa apoiou Bolsonaro é narrativa de quem busca um bode expiatório para tirar um peso da consciência.
Desde os anos 1980, a imprensa não dá trégua aos erros de Bolsonaro. Mesmo CQC e Luciana Gimenez o convocavam para confrontá-lo, e não para enaltecê-lo.
Desde os anos 1980, a imprensa não dá trégua aos erros de Bolsonaro. Mesmo CQC e Luciana Gimenez o convocavam para confrontá-lo, e não para enaltecê-lo.
Se a imprensa errou, foi ao não perceber que o próprio parlamentar explorava o confronto para garantir o apoio de uma base radical que era mais que suficiente para eleger toda a família dele.
Mas, até aí, qualquer confronto o alimenta. E ninguém alimentou mais esse confronto do que os políticos preferidos de quem embarcou na narrativa.
Ao ponto de pouparem Bolsonaro no primeiro turno porque queriam enfrentá-lo no segundo.
Ao ponto de pouparem Bolsonaro no primeiro turno porque queriam enfrentá-lo no segundo.
Ao ponto de aproveitarem a crise atual não para somarem forças contra Bolsonaro, mas se esforçarem contra quem se levanta contra Bolsonaro.
É a oposição à oposição.
É a oposição à oposição.
