O substitutivo votado em 10 de dezembro não foi jabuti inserido na calada da noite. Estava no substitutivo apresentado pelo relator. Eduardo Bolsonaro era o líder e, como de costume, não compareceu. Não fez uso da palavra, não nomeou vice-líder! Com isso, o pai ficou amarrado.
Tudo bem, vamos dar o benefício da dúvida. Pode ter havido um mal entendido. Agora, todo mundo sabe que a votação do veto ocorrerá na próxima terça-feira.
Eduardo Bolsonaro vai voltar para defender o Governo do pai? Ou vai seguir viajando pelos EUA, para depois gritar golpe de algum caminhão dia 15?
Se ele não voltar, vai nomear algum vice-líder para defender o Governo do pai? Não adianta falar em desinformação, nem mandar seguidores detonar quem tenta informar.
Ele votou sim à PEC que tornou as emendas de bancada (coletivas) impositivas (9 bilhões, além das individuais). Ele faltou na votação simbólica do substitutivo que toma do pai os 30 bilhões. Ele era o líder!
Vamos aguardar para ver o deputado paulista ocupando a Tribuna para defender o veto do Presidente. Ainda tenho esperança que poderei testemunhar uma atuação parlamentar de alto nível.
Agora, ninguem pode dizer que a votacao foi uma surpresa. Um golpe! A pauta foi publicada ontem. Dá tempo de o deputado retornar e preparar um bom discurso para defender o veto do Presidente.
