Bom dia Amados, não vou entrar em polêmicas, respeito os sentimentos dos outros e compreendo que as pessoas se magoem com minha forma direta de dizer as coisas.
Mas diante de muitos vídeos referentes à votação do PL 51/19 (que não se confunde com a LDO), gostaria de, respeitosamente, explicar que a votação só é simbólica, quando ninguém se opõe, em especial os líderes.
Quem acompanha a Rede Alesp, deve ter visto alguma (ou algumas) das brigas que já arrumei, para evitar votação simbólica. A votação simbólica é aquela em que o Presidente da Sessão diz: "Sras Deputadas e Senhores Deputados, aqueles que estiverem DE ACORDO fiquem como estão".
Não tem sentido deixar matéria tão definitiva para o governo ser votada de forma simbólica, sem ao menos tentar influenciar no resultado, com algo básico: o voto do Parlamentar.
Não é adequado dizer: deixamos um projeto ruim passar, pois sabíamos que seria vetado. Como assim? Então estão lá (ou deveriam estar) para quê? Entendam, eu não estou contra ninguém, só quero que esse pessoal pare de viajar tanto e fique atento ao processo legislativo.
Aliás, nossos Deputado viajam demais. São dois meses de recesso, deveriam planejar essas tantas viagens (algumas até importantes), para esse período. É tão óbvio!
O fato de os Deputados dizerem com tanta tranquilidade que eu estou errada porque a votação foi simbólica só confirma o que eu estou dizendo. Eles precisam participar do processo legislativo! Pelo menos, tentar fazer a diferença.
Não é justo que cruzem os braços e depois gritem golpe! Simples assim! E essa coisa de falar de grupo de A, grupo de B é, na melhor das hipóteses, infantilidade. Digo isso, pois essas divisões só prejudicam o Governo.
Qualquer pessoa que realmente queira ajudar Bolsonaro a cumprir seu mandato, precisa abrandar o discurso (não no mérito, mas na forma) e parar de atacar, perseguir e até ameaçar quem participou ativamente da eleição dele.
A divisão da base enfraqueceu Bolsonaro no Congresso e, mais grave, inviabilizou a entrada de novos quadros de direita nas eleições municipais. É tão gritante, que eu não consigo deixar de pensar que era isso que queriam.
Salvo uma situação pontual de divergência acerca de um ato, ou fala específica; eu não vou cair na armadilha do nós contra eles. Sempre critiquei esse jogo de cena entre esquerda e direita. Não vou participar de um nós e eles direita x direita.
Águas passadas! O que importa é que, terça-feira, todos estarão lá, defendendo o veto do Presidente. Veto 52, referente ao PL 51/19. 
