I've read very good articles from @apoorva_nyc and @EpiEllie about small gatherings not being the driver of new infections, and I agree with both. //1
There is only one thing that seems so logical to me: how many simultaneous small gatherings are there regularly?
Thanksgiving and Christmas represents hundreds of thousands (even millions) of small gatherings, all happening simultaneously. //2
That's why I, even agreeing that small gatherings aren't the major drivers, tend to agree that THESE small gatherings, in the way that they're presented, are, indeed, of very high risk of being a surge driver. //3
In large countries like USA and here in Brazil, we even have to engage in long travels to attend these family gatherings, many times by bus or plane....so, my question is: am I crazy to think that with this incidence, this particular gatherings are of high risk? //end.
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Oi, pessoal! Agora que vimos que até o Ministro da Saúde está reconhecendo o aumento de casos (60 dias depois) eu acho válido fazermos um "meta fio", com todos os alertas importantes que foram contando essa história. Vamos nessa? Sigam o fio: 🧶//1
Em 17/09 eu dei o primeiro alerta de que a população estava "trocando o modo de se portar" e que a Europa estava demonstrando um aumento justamente por causa desse tipo de comportamento:
Eu li artigos muito bons de profissionais muito boas (@apoorva_nyc e @EpiEllie) aonde elas dizem que encontros pequenos não são o "gatilho" de novas infecções, e tendo a concordar. //1
Tem apenas uma coisa que parece lógica demais pra mim: normalmente, quantos encontros pequenos simultâneos nós temos? O dia de ação de graças (nos EUA) e o Natal/Revéillon (lá e aqui) representam centenas de milhares(milhões) de pequenos encontros, todos ao mesmo tempo //2
Por isso, mesmo concordando com elas sobre os gatilhos não serem estes encontros, eu também tendo a concordar que ESTES encontros em especial, da maneira que estão organizados, são SIM de alto risco, e podem ser considerados gatilhos de surtos. //3
Pessoal, hoje o @EduardoLeite_, Governador do RS, voltou a fazer uma live informando sobre a COVID-19. Assisti toda, e vi que a mensagem inicial que ele passou foi muito interessante, demonstrando o aumento considerável que estamos tendo aqui. Fiz alguns prints, sigam o fio:
A primeira coisa que o Governador fez foi mostrar o aumento em leitos clínicos e UTI. Isso indica que as pessoas já se infectaram, já pioraram e inclusive contaminaram vulneráveis o suficiente para termos aumento de confirmados COVID-19 em UTI. Percebam a reversão clara. //1
Aqui o Governador também relacionou o aumento de UTI aos óbitos, de forma muito acertada, mostrando que um trará aumento nos outros logo em seguida (ou. seja, mais um alerta de que a situação está séria). //2
Oi, pessoal. Continuamos com aumento de casos com negação por parte de várias autoridades. Com as dicas do @marfcg eu vasculhei os dados para verificar os casos de SRAG e fiz alguns filtros para demonstrar a vocês como já conseguimos ver esse aumento. Sigam o fio:
Dentro dos sistemas do SUS, temos um banco de dados de todas as notificações de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), incluindo COVID-19. Este banco pode ser acessado aqui: opendatasus.saude.gov.br/dataset/bd-sra…. //2
Vamos olhar hoje o estado de SC, que é um dos mais afetados pelo aumento de casos (mesmo com autoridades informando que "ainda não conseguem ver o aumento de casos").
A primeira coisa que temos de olhar é o número de SRAGs que chegaram ao sistema, e tiveram de ser testados: //3
Quem segue a @analise_covid19 e acompanha as nossas análises já deve ter me visto falando algumas vezes sobre o receio que temos em relação às festas de final de ano, né? Sigam o fio que eu vou explicar o porquê. 🧶
Um fato que já está bem difundido é a diferença de letalidade e incidência de COVID-19 grave em diferentes faixas etárias. De acordo com os dados do SIVEP-GRIPE, estes são os dados de hospitalização por faixa etária. //2
Entendemos então que idosos infectados tem uma chance bem maior de desenvolver a COVID-19 grave, reduzir a sua mobilidade, e ocupar leitos em sistemas hospitalares. Já jovens desempenham outro papel: não ficam tão graves e, por isso, ficam móveis, mesmo infectados. //3
Oi, pessoal. Estamos alertando a algum tempo sobre reversões de tendência, eu venho demonstrando do RS, que é aonde estou localizado, mas os relatos estão aumentando em todo o país. Sendo assim, fiz uma análise de Curitiba agora, e o comportamento se repete. Sigam o fio: //1
O que me chamou a atenção foi esse RT da @analesnovski, que mostra um aumento bem considerável, similar aos que estamos vendo na Europa:
Com os dados em mãos, oriundos da Prefeitura de Curitiba, percebi que temos um "buraco" similar ao que vimos em SP, como se aquele apagão tivesse afetado, vejam só (fiz em dois períodos para ficar fácil de enxergar): //3