Thread by @CrimesReais

A misteriosa morte da jovem encontrada no congelador de um hotel:

Kenneka "Neka" Jenkins nasceu no dia 27 de maio de 1998. Segundo seus amigos e sua mãe, Teresa Martin, Kenneka era contente, doce, brincalhona, mas que, além disso, era uma pessoa motivada e determinada, sonhava em cursar enfermagem.

Na noite do dia 8 de setembro de 2017, ela resolveu comemorar com mais três amigas por ter conseguido um emprego em uma casa de repouso e o aniversário de uma delas, chamada Irene.

Como Jenkins não queria que sua mãe soubesse que iria para uma festa que continha bebidas alcoólicas (ela não tinha idade mínima legal para consumir álcool), a jovem disse que iria comemorar assistindo um show e jogando boliche.

Por essa razão, ela e suas amigas pediram o carro de Teresa emprestado para sair, mas se dirigiram ao Crowne Plaza Hotel, em Rosemont, cidade que fica a menos de uma hora de Chicago. Pelas câmeras de segurança, elas chegaram ao local às 01:10 da manhã.

Como de costume, as moças se divertiram na festa, gravaram vídeos, postaram fotos e às 03:00 da manhã resolveram ir embora. Como estava embriagada, Jenkins cambaleava enquanto andava para tentar manter-se em pé.

As câmeras de segurança mostram o momento em que elas estavam se dirigindo para a saída do hotel, até Kenneka perceber que não estava com a chave do carro e seu celular. Então suas amigas voltaram à festa que ficava no nono andar e deixaram-na sozinha no corredor.

Quando elas retornam, Jenkins havia sumido. As câmeras de segurança mostram que ela saiu de um dos elevadores às 03:32 da manhã. Após cambalear durante todo o trajeto, a jovem chega na cozinha do hotel que naquele dia não estava funcionando por estar em reforma.

Sua última imagem viva é de quando se aproxima de onde está o congelador, que fica na parte de trás da cozinha, saindo do campo de visão da câmera. Após suas amigas tentarem procurá-la pelo andar que estavam e não conseguirem encontrá-la.

Ligaram para Teresa às 04h00 da manhã e perguntaram se Kenneka já estava em casa, ela negou. Assim, as três amigas se dirigiram à casa da mãe da vítima para buscá-la e outros familiares para ir ao hotel e chegaram por volta das 05h30, no intuito de procurarem por Kenneka.

Após pedir várias vezes pelo acesso às câmeras e ter sido recusada por direito de imagem, visto que é necessário que alguma autoridade local autorize a liberação do acesso às imagens, Teresa ligou para a polícia de Rosemont às 07:00 da manhã e a ligação durou quase 3 minutos.

Durante o contato com a delegacia, ela induziu que sua filha estava desaparecida, e que precisava de um policial no hotel. Em um tom nada amigável, o oficial que a atendeu disse que poderiam até enviar, mas demoraria e que não precisava se preocupar, pois a menina apareceria.

Como Jenkins não apareceu em lugar algum, seu nome e suas informações foram inseridas como pessoa desaparecida às 13:30 da tarde. Os policiais se dirigiram ao hotel, fizeram uma rápida vistoria, não encontraram a jovem e foram embora.

Às 20:30 da noite, um atendente do hotel liga para a polícia para relatar que os familiares de Kenneka estão perturbando os hóspedes, pois continuavam procurando pela jovem. Por essa razão, a polícia volta para o hotel e pede as imagens de segurança.

Um funcionário do hotel resolveu procurar por ela na cozinha, e ao abrir a porta do congelador encontra o corpo de Jenkins e se dirige ao policial para reportar que seu corpo foi avistado. Kenneka foi encontrada 22 horas depois de ter desaparecido no hotel.

Ela foi achada com os seios expostos, sem um de seus tênis, um machucado no pé descalço e com a calça um pouco abaixo do quadril. Os oficiais retiraram seu corpo depois da perícia no local, que durou cerca de quatro horas.

O legista do Condado de Cook concluiu que a morte foi acidental por hipotermia, que ela ingeriu uma grande quantidade de álcool e que tinha tomado um medicamento para epilepsia. Não encontraram marcas de abuso, estrangulamento ou agressão.

Contudo, Teresa disse que sua filha nunca tomou esse remédio por não ter epilepsia. A polícia fechou o caso, porém ainda suspeitam das pistas divulgadas, como por exemplo, o fato de que o congelador estava ligado mesmo estando em desuso, pois a cozinha estava em reforma.

Outro acontecimento que chamou a atenção das pessoas, foi a live feita por uma de suas amigas no Facebook. Em um certo momento, é possível ouvir uma mulher gritando e chorando por ajuda na festa, mas a perícia não pôde concluir com precisão o que se ouve no vídeo.

Como também que o hotel não divulgou as imagens da câmera onde o congelador se encontra, a porta seria muito pesada para uma jovem alcoolizada conseguir abrir sozinha e que, segundo o Newsweek, a polícia de Rosemont rejeitou o suporte oferecido pelo FBI.

Depois de investigar a lista de hóspedes, a polícia notou que as duas pessoas que realizaram a festa usaram documentos e cartões de crédito falsos e encerraram o caso para evitar mais especulações a respeito.

O funeral da jovem durou cerca de duas horas e meia, reunindo mais de mil pessoas e várias delas usavam camisetas que diziam "Justice for Kenneka". Até hoje, três anos após a morte de Kenneka, sua mãe e familiares pedem acesso à câmera do congelador.

E você leitor, o que acha que aconteceu com Kenneka Jenkins?