Os EUA tentaram dar uma volta na China, derrubando o sistema local no final dos anos 1980, mas uma vez perderam a briga, se distraíram com a queda da URSS e o ensaio de demonização de Pequim ficou para o futuro, que é hoje (1/7).
O que o expansionismo desenfreado da era Clinton demandava era da China como exportadora de produtos baratos por um lado, mas também como compradora de títulos da dívida americana por outro. A escalada parou por ali (2/7).
Editoriais do NYT como este foram congelados e trazidos de volta só há pouco, por Donald Trump (3/7).:
nytimes.com/1991/09/22/wee…
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A grande questão é que os americanos subestimaram a China todo esse tempo. Seja a capacidade dela suportar eventos como a crise de 2008, a guerra comercial de Trump ou a pandemia de Covid-19 (4/7).
Sobre a guerra comercial, não, os democratas não teriam começado ela, mas uma vez que Trump o fez, eles vão, até certa medida, continua-la. Mas o que assusta Washington é que certos prognósticos chave sobre a China estavam errados (5/7).
No fim, acho que muitos democratas se surpreendem com, relativamente, poucos danos que a economia americana sofreu com a guerra comercial contra a China, mas mais ainda por Pequim continuar crescendo relativamente mais (6/7).
É o momento mais parecido com os anos 1950, do ponto de vista da hegemonia americana, que veremos, mas a China é um colosso mais importante, do ponto de vista econômico, do que a URSS foi há 70 anos (7/7).
P.S.: a chave da China, ainda assim, será se ela vai conseguir ou não superar a dependência de petróleo e a fusão nuclear é a chave. Se ela conseguir, essa ultrapassagem será mais pacífica do que se imagina.
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