Ponte Q’eswachaka acima do Desfiladeiro Apurímac, Peru. 🇵🇪
Este é o último exemplo restante de uma ponte datada ao tempo do império Inca, eram tecidas à mão e importantes no sistema ‘rodoviário’ da civilização.
Segue 👇🌉
Este é o último exemplo restante de uma ponte datada ao tempo do império Inca, eram tecidas à mão e importantes no sistema ‘rodoviário’ da civilização.
Segue 👇🌉
Feita das gramíneas q’oya/ichu, a ponte se estende por 36m e está 18m acima do rio Apurímac do cânion.
As mulheres incas trançavam cordas pequenas e finas, que eram novamente trançadas pelos homens em grandes cabos de suporte, assim como uma ponte pênsil de aço moderna.
As mulheres incas trançavam cordas pequenas e finas, que eram novamente trançadas pelos homens em grandes cabos de suporte, assim como uma ponte pênsil de aço moderna.
Os cabos são fixados em bases de pedra e construtores experientes começam a trabalhar das bordas até o meio da ponte, tecendo as laterais e o piso com fibras e varas.
Uma vez que se encontram no centro, eles colocam esteiras de fibra natural no chão e a ponte está completa.
Uma vez que se encontram no centro, eles colocam esteiras de fibra natural no chão e a ponte está completa.
Foi uma das inúmeras pontes construídas durante o Império Inca, ligando o enorme território por meio do que agora é conhecido como os “caminhos Incas” que se estendia por 40.000 km e conectava comunidades, assim como permitia a cruzada de cidadãos pelo território imperial.
Ao longo dos anos, algumas das pontes foram destruídas, outras caíram em desuso e eventualmente desapareceram com a introdução de novas estradas e pontes destinadas a carros já no século XX.
A ponte Q'eswachaka foi construída e reconstruída continuamente por cinco séculos, a cada primavera, as comunidades se reúnem para participar de uma cerimônia de renovação.
Ao longo de três dias de trabalho, oração e celebração, uma nova ponte será tecida em seu lugar.
Ao longo de três dias de trabalho, oração e celebração, uma nova ponte será tecida em seu lugar.
Hoje, a ponte conecta quatro comunidades de língua quíchua: Huinchiri, Chaupibanda, Choccayhua e Ccollana.
Embora uma nova ponte de metal tenha sido construída nas proximidades, os residentes continuaram usando a velha ponte por apreço cultural e ancestral.
Embora uma nova ponte de metal tenha sido construída nas proximidades, os residentes continuaram usando a velha ponte por apreço cultural e ancestral.
A ponte Q'eswachaka foi inscrita em 2013 na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO por sua importância para as pessoas que ainda vivem na região.
Fonte: NatGeo.
Sei que deve ter gente se perguntando, mas, apesar de provavelmente dar um frio na barriga, essas pontes são MUITO resistentes, sendo mais eficazes em terremotos do que uma ponte de pedra, por exemplo.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
