A Campanha Nacional Fora Bolsonaro apontou o domingo, 21 de fevereiro, como próxima data de mobilização nacional em defesa da vacinação para todos, da volta do auxílio emergencial, contra o desemprego e a fome e pelo impeachment de Jair Bolsonaro.
Capitais e cidades de todo o país deverão realizar ações no sábado, dia 20, ou no domingo, 21, buscando o diálogo com a população e a visibilidade da luta pelo fim do governo assassino de Jair Messias Bolsonaro, que já conta com 68 pedidos de impeachment protocolados na Câmara
A orientação da campanha, a exemplo das ações já realizadas neste ano, é de que sejam evitadas as aglomerações e sejam realizadas carreatas, bicicleatas e atividades simbólicas que dêem visibilidade para nossas bandeiras unitárias respeitando as regras de segurança sanitária.
As ações simbólicas podem ser manifestações culturais, instalações visuais ou artísticas, faixaços, panelaços, atos inter-religiosos, ações de solidariedade à população pobre e periférica e outras que a criatividade militante e coletiva puder realizar.
Calendário:
🗓️ 20 e 21/fev - Dia Nacional de Carreatas e Mobilização Fora Bolsonaro
🗓️ 08 a 14/mar - Jornada de Mobilização e Luta das Mulheres
🗓️ 24/mar - Dia Nacional de ALERTA em defesa da educação escolar básica, pública e estatal (Paralisação da educação pública)
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Bom dia. Farei o fio que prometi há pouco sobre as dificuldades para criarmos mobilizações mais constantes nos últimos dois anos. Tem relação com esta manchete do portal UOL que afirma que a oposição defende protocolarmente o impeachment, mas aposta no desgaste de Bolsonaro.
1) Desde abril de 2017, quando as centrais sindicais lideraram a maior greve geral da nossa história, as mobilizações do campo progressista brasileiro se tornaram intermitentes: mobilizações estudantis, carreatas, greve de trabalhadores de aplicativos ou manifestação das torcidas
2) Embora a provisoriedade seja uma marca das mobilizações e engajamentos sociais deste século XXI, o Brasil parece apresentar um sintoma mais agudo desse fenômeno: de 2017 para cá, as mobilizações populares são cada vez mais inconstantes e não geram uma liderança nacional
Não sei se já assistiram a minissérie Inacreditável. Descobri que cheguei tarde porque minha esposa já havia assistido.Trata-se de um caso real - baseado no livro "Falsa acusação: Uma história verdadeira"-, envolvendo uma jovem acusada de fazer uma falsa denúncia de estupro.
A série consegue nos fazer compreender a angústia dessa jovem, durante toda vida abandonada à própria sorte, cedendo ao ceticismo de policiais homens. Até que duas investigadoras desvendam outros casos de estupro. O primeiro episódio foi ao ar em setembro de 2019.
Foi indicada para Prêmio Emmy do Primetimee ganhou o prêmio Critics Choice Television Award de Melhor Atriz Secundária em Filme ou Minissérie, dentre outros.
Boa tarde. Farei um fio sem tanta informação ou conceito a respeito da disputa política no mundo real dos governos e direções partidárias. Há um mito que está sendo propagado aqui nas redes sociais sobre a tal unidade de forças ideológicas. Um sonho que raramente ocorre. Lá vai
1) Eu milito na política desde os 15 anos de idade. Tenho, portanto, 43 anos de experiência neste terreno, fora os anos de analista profissional, como cientista político. Meu pai foi liderança política em seu município e na área profissional (foi dirigente da APCD)
2) Meu avô era colaborador do PSB das antigas e outros parentes do PCB. Enfim, cresci no meio. O que posso adiantar é que essa história de unidade entre forças ideológicas de um mesmo campo é um mito que só ocorre em ano bissexto. Um devaneio de quem nunca atuou na política
Lá vai o fio que prometi sobre o que podemos esperar depois das eleições das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado ontem à noite:
1) Começo afirmando que Bolsonaro está cada vez mais nas mãos do Centrão, bloco político dominante da política institucional brasileira. Li um texto publicado pela Carta Capital que me pareceu totalmente desconectado dos fatos
2) Lembremos a situação atual de Bolsonaro: a) seus filhos não estão mais no centro dos acontecimentos políticos do país; b) Sara Winter e os 300 - seu QAnon tupiniquim - foram varridos do cenário nacional; c) os ministros "ideológicos" estão para serem substituídos.
Socializo, em seguida, a "Nota sobre Retorno às Aulas Presenciais" elaborada pelo Pacto Educativo Global do Brasil (iniciativa mundial liderada pelo Papa Francisco). Segue o fio.
1) 1.As bases técnicas para o retorno às aulas presenciais
A orientação de especialistas da área de saúde indica que sem redução drástica do número de infectados pela COVID19, o retorno presencial das aulas se torna inviável, dado o alto risco de contaminação.
2) A Fundação Oswaldo Cruz, órgão do Ministério da Saúde, publicou o documento com o título “Contribuições para o retorno às atividades escolares presenciais no contexto da pandemia Covid-19”, de setembro/2020
Boa tarde. Vou postar um fio sobre o que considero traços paradoxais de nossa cultura política. Algo que alia alegria excessiva, resiliência doentia e violência privada. Lá vai:
1) O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, num ensaio que dedicou às suas filhas, em determinado momento escreveu: “não posso evitar a história”. Afirmava que a história havia decretado que ele era polonês e judeu e, com tais imposições arbitrárias, emergia uma alta dose de incerteza
2) Quando li essas palavras que parecem uma narração realista, pensei no decreto que a história acabou impondo a todos nós, brasileiros. Bauman sabia que não nascemos com essência, já que nossa inteligência nos “decreta” que somos responsáveis por nossas escolhas e omissões.