E isso não é reflexo (ainda) do Carnaval.
Veremos as consequências do Carnaval daqui a algumas semanas.
Temos que agir agora. Ponto final.
Vamos esperar todas as métricas apontarem para o que estamos avisando há meses, ou vamos agir @SebastiaoMelo@maurosparta?
@EduardoLeite_ está fazendo uma live no facebook do @governo_rs agora, demonstrando que o crescimento das ocupações na UTI estão numa velocidade MUITO mais rápida do que anteriormente (+2x superior)
Leite pede a população que atenda às medidas de restrição e enfrentamento, mas isso precisa se traduzir em decretos, leis, fiscalização e principalmente, ações por parte dos gestores.
Não é com kit COVID que vamos resolver isso @SebastiaoMelo é com ciência.
Um aumento de hospitalizações de pessoas *sem* comorbidades e *fora* das faixas de risco está sendo observado neste momento, em diferentes locais do estado. Precisamos entender se as variantes têm uma contribuição sobre isso
Fato é: estamos numa situação diferente e grave
NADA supera os cuidados individuais que as pessoas devem ter para termos uma resposta coletiva.
FAÇA A ADESÃO ÀS MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO. Não pense que o que ocorreu em Manaus não é possível em outros locais do país.
A partir de amanhã (20), Leite anunciará um decreto similar a um "toque de recolher" das 22h-5h em todo o território estadual.
Isso basta? Não. Mas já é algo. Mas não basta.
Sobre volta as aulas: suspensão as aulas presenciais de escolas públicas, privadas e ensino superior nas regiões de bandeira preta. Regras de suspensão a partir da Terça, mas com recomendação de implementação pelas escolas já na Segunda.
Reg. de bandeira vermelha, não haverá suspensão (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!).
Eu nem sei o que dizer.
Segundo Arita Bergmann, mais doses chegam ao estado na próxima semana (dado do MS). Próxima etapa inclui quilombolas, idosos (a partir de 80 anos) e prof. de saúde
Leite questionado porque o feriado de Iemanjá teve mais restrições que no Carnaval.
Honestamente? Não há justificativa. Não deveria ter aglomeração EM HIPÓTESE ALGUMA. Isso é que não tem cabimento.
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A @luizacaires3 fez um post sensacional sobre isso no seu Instagram (mesmo @ daqui) e o que ela ressalta lá é imprescindivel: temos que investir em vigilância epidemiológica e acompanhar a dinâmica desses vírus de relevância pra nós
Não significa (pelo menos ainda) uma epidemia nem nada do tipo. O que foi constatada foi a transmissão ave > humano, algo que ainda não havia acontecido para o H5N8, um vírus influenza A que tem sido identificado em surtos de granjas desde 1980
Esse vírus detectado apresenta mutações que podem estar relacionadas a essa capacidade de infectar humanos, o que chamamos de spillover
Expliquei um pouco sobre isso aqui no contexto da COVID-19
Acho muito triste que, em pleno 2021, defender medidas restritivas já é diretamente associado a 'lockdown'. Gente, existe um espectro de medidas restritivas existentes e *necessárias*. A medida que a situação agrava, mais medidas vão sendo somadas.
Fio a vista. 👇
Existe uma questão bizarra acerca do lockdown que é em decorrência de sua implementação tardia. Quem segue o @schrarstzhaupt sabe que existe um momento para tu implementar, no geral é um momento antes da subida acelerada dos novos casos, por ex.
Pfizer mostra que sua vacina é 85% eficaz após 1 única dose, podendo ser armazenada em freezers comuns, segundo novos dados! Mas quero discutir uma coisa com vocês, em especial, sobre as variantes P1 e B.1.351
ANTES DE TUDO: é um estudo com pseudovírus, in vitro, NÃO É UM DADO DE EFICÁCIA e sim de ação neutralizante. Ou seja, temos que interpretar com calma, e não sair batendo o martelo até ter dados de eficácia dessas vacinas, com 1 e/ou 2 dose(s), sobre essas variantes
[ATUALIZAÇÃO DO FIO] - Dados de ação neutralizante sobre as VOCs (variantes de atenção) aqui do Brasil: P1 e P2 em relação às vacinas da Pfizer/BioNTech e Moderna
[ATUALIZAÇÃO DO FIO] Foram publicados na @NEJM
estudos com soro de pessoas que foram imunizadas com as vacinas da @pfizer/@BioNTech_Group e da @moderna_tx em relação à variante B.1.351 (primeiramente descrita na África do Sul)
Primeiro, o da Pfizer/BioNTech:
Soro de 20 participantes foram testados para 3 diferentes vírus recombinantes com as mutações:
- K417N, E484K, e N501Y
- B.1.351-RBD+D614G
- Todas as mutações encontradas no gene S da variante B.1.351
Traduzi uma imagem compartilhada pelo @EricTopol muito interessante sobre diferentes ações das vacinas: é possível que, mesmo após a vacinação, possa haver a transmissão do vírus, ainda não sabemos se as vacinas levam a imunidade da mucosa (1/n)
Segundo Eric Topol, a probabilidade pode aumentar com o tempo após a vacinação (com menos níveis circulantes de IgA, que conferem proteção a mucosa) e com variantes que aumentaram a transmissibilidade (como B.1.1.7).
Existem alguns ensaios clínicos para vacinas intranasais, mas ainda muito iniciais (fase 1), como esse da Índia: