A antiga cidade Maia de Uxmal está localizada na Península de Yucatán, no México e foi um importante centro religioso e cerimonial, destacada pelo seu estilo artístico e arquitetônico.
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Uxmal foi uma das capitais regionais durante o período clássico tardio e é considerada hoje um dos mais importantes sítios arqueológicos da civilização.
Localizadas na região de Puuc, suas ruínas são um documento impressionante dos feitos arquitetônicos da Mesoamérica.
Uxmal significa “construído três vezes” ou “o que está por vir, futuro”.
As tradições Maias dizem que o primeiro rei da cidade foi derrotado por um anão mágico, que ganhou a posição de rei ao construir o monumento mais alto (Pirâmide do Adivinho) da cidade em uma única noite.
A data exata da fundação da cidade é incerta, embora as evidências arqueológicas sugiram que foi em algum momento do século VI DC.
No entanto, Uxmal não ganhou status até cerca de 850 DC quando se estabeleceu como capital de um complexo de cidades na região de Puuc.
Uxmal, assim como Chichén Itzá, sobreviveu ao colapso que afetou a maioria das outras cidades Maias em 900 DC e mais tarde, nos séculos XIII e XIV DC, Uxmal faria parte de uma aliança de cidades-estado de Yucatán liderada por Mayapán.
O local em que se encontra Uxmal é uma área de savana de grama seca, mas a região ao redor é densamente arborizada.
A água era fornecida por cenotes (poços formados por sumidouros em substrato de calcário) dentro da cidade ou por poços coletores de chuva a oeste.
Os Maias fizeram bacias chamadas ‘aguadas’ para coletar água da chuva para a seca, aumentando sua capacidade cavando poços em forma de sino sob eles chamados ‘buktes’ e tanques de armazenamento chamados ‘chultunes’ que estocavam de 2 a 5 milhões de metros cúbicos de água pluvial.
As chuvas e o abastecimento de água eram uma preocupação constante para os habitantes da cidade, que frequentemente invocavam a presença de Chaac, o deus Maia das chuvas em seu simbolismo arquitetônico, hieróglifos e rituais.
Uxmal foi planejada com foco na astronomia e ajustada para o terreno montanhoso, seus edifícios são, em maioria, orientados ao longo de um eixo nordeste, a exceção é o palácio do Governador, que enfrenta a ascensão de Vênus em seu ciclo mais meridional.
Uxmal foi criada no estilo da arquitetura Puuc, com os edifícios divididos horizontalmente, com a parte inferior plana e a superior ricamente decorada em mosaico.
A superior costumava ser feita com esculturas nas portas e nos cantos, a figura mais popular era o deus Chaac.
A cidade inclui as típicas estradas sagradas Maias (sacbeob).
O percurso que ligava Uxmal a Kabah tinha 18km.
As sacbeob eram necessárias não só pelas procissões sagradas conectando os espaços religiosos, como para peregrinações, sistemas de correios, comércio e política.
A Pirâmide do Adivinho tem 35m, seus cantos arredondados mostram uma escolha arquitetônica única.
Também consiste em uma escada íngreme com um portal esculpido de forma que a pessoa que adentrasse a estrutura passasse pela boca de uma figura cosmológica em forma de serpente.
O Quadrilátero do Convento era um dos principais locais em Uxmal, seu nome se deve por sua semelhança com conventos espanhóis.
Os prédios ao redor do pátio foram locais de aprendizado para curandeiros, xamãs, sacerdotes e astrólogos, funcionando como uma ‘escola de mistérios’.
O Edifício Norte tem 13 portas, uma representação dos 13 níveis do céu Maia. Em frente, o Edifício Sul possui 9 portas, imitando os 9 níveis do submundo Maia (Xibalba). O Edifício Oeste tem 7 portas, desta vez refletindo o número místico Maia da Terra.
Além disso, imagens do deus da Terra representado como tartaruga (Pauahtun) sugerem que o edifício simulava o Mundo Médio, que para os Maias era o lugar onde o sol descia para o Mundo Inferior.
Os mosaicos sugerem que a estrutura pode representar o ponto onde o sol nasce.
O Palácio do Governador era o centro administrativo da cidade, construído em homenagem ao governante Chahk.
A decoração conta com mais de 20 mil pedras que criam belos mosaicos artísticos que atraem os visitantes, representando Chaac, serpentes e símbolos astrológicos.
Vênus ao atingir seus extremos ao norte, se fixava atrás do Palácio.
Tal evento ocorria a cada 8 anos, no final de abril/início de maio, anunciando a estação chuvosa, significativo, então, que a decoração contenha quase 400 glifos de Vênus nas máscaras do deus da chuva Chaac.
Arqueólogos do INAH também descobriram que uma grande concentração de plantas medicinais eram cultivadas pelos Maias perto do Palácio.
Ao todo, foram identificadas 160 espécies diferentes de plantas usadas para tratar envenenamento, infecções intestinais, feridas, febre etc.
A casa das tartarugas foi outro centro religioso da cidade, nomeada assim pelas esculturas de tartarugas, que tem grande importância na cosmologia Maia devido à sua associação com a chuva e com a Terra, era uma estrutura ritualística dedicada ao culto aquático.
Vários outros templos, pirâmides, quadriláteros e monumentos também se encontram em Uxmal e incluem o Edifício Longo Norte, a Casa dos Pássaros, uma quadra de jogo de bola Mesoamericano, a Casa da Velha Mulher, a Casa das Pombas, o Cemitério, o Templo dos Falos e o Templo Sul.
Uxmal foi, acima de tudo, um local em que a religião desempenhava um importante papel com as escolas de mistério, peregrinações, e principalmente, a adoração à Chaac e o culto aquático-pluvial, elementos escassos, mas fundamentais pra prosperidade da cidade e de seus habitantes.
Hoje, Uxmal é um dos sítios arqueológicos Maias mais bem preservados, chamando atenção pelas suas características artísticas e arquitetônicas, singulares da região.
O sítio é listado pela UNESCO como Patrimônio Mundial, e está localizado a 62 km de Mérida, capital do Yucatán.
O relevo de Burney, ou “a rainha da noite”, é uma placa de terracota em alto relevo da antiga Mesopotâmia, muitas vezes usada pra identificar a iconografia de Lilith (tema já controverso), porém há discussões em torno do artefato e de quem ele representa.
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Ela provém do sul da Mesopotâmia, provavelmente na Babilônia, durante o reinado de Hammurabi (1792-1750 AC), pois compartilha qualidades de artesanato e técnica com a famosa estela de diorito das leis de Hamurabi e também com a peça conhecida como ‘o deus de Ur’ do mesmo período.
Infelizmente, sua proveniência original permanece desconhecida. O relevo não foi escavado arqueologicamente e, portanto, não temos mais informações de onde veio ou em que contexto foi descoberta.
O artefato foi levado a Londres por um negociador sírio-libanês por volta de 1930.
A floresta amazônica é a maior floresta tropical do mundo (4,9% da área continental mundial), ocupando uma área de 7.000.000 km² distribuída em nove países, dos quais Brasil, Peru e Bolívia tem a maior extensão.
O trabalho realizado pelos arqueólogos Meggers e Evans na foz do Amazonas é considerado o início da arqueologia científica na Amazônia Brasileira, em meados da década de 1950 e início da década de 1960.
Meggers considerava, naquela época, a área amazônica inadequada para seu próprio desenvolvimento sócio-cultural devido aos limites impostos pela natureza e avaliou sua produção cerâmica como a interferência de outras culturas de origem andina.
A pedra dos 12 ângulos é uma amostra do conhecimento arquitetônico Inca, e ao mesmo tempo, uma das atrações mais populares que existem na cidade de Cusco. Seu prestígio se deve à idade de sua estrutura, em ótimo acabamento e perfeccionismo, característicos da civilização Inca.
Cada bloco foi moldado para se encaixar perfeitamente com todos os blocos ao redor, exigindo uma quantidade meticulosa de cuidado e atenção aos detalhes.
De fato, as juntas da parede são moldadas com tanta precisão que nem mesmo um único pedaço de papel cabe entre os blocos.
A pedra atinge pesa seis toneladas e está localizada na rua Hatun Rumiyoc e pertence a uma construção que antigamente era o palácio do Inca Sinchi Roca.
Diz-se que s pedra representa a divisão de 24 famílias: 12 famílias em Hurin Cusco e 12 em Hanan Cusco.
María Sabina Magdalena García (1894–1985), a “mulher espírito”, foi uma curandeira, xamã e sábia do povo indígena Mazateca, em Huautla de Jiménez, Oaxaca, México.
Sua cura era exercida através das ‘veladas’, cerimônias religiosas que envolviam o uso de cogumelos.
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Sabina cresceu em uma família de xamãs na Sierra Mazateca e desempenhou um papel fundamental na introdução da cerimônia dos Teonanácatl em veladas ao mundo, sendo a primeira curandeira mexicana a permitir a participação de ocidentais neste tipo de ritual.
O animismo é um aspecto religioso que na antropologia infelizmente sempre foi alvo de teorias evolucionistas e colonialistas, categorizado como um entendimento de pessoas “primitivas”.
Mas isso está longe de ser verdade!
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A definição moderna de animismo é a ideia de que pessoas, animais, características geográficas, fenômenos naturais e objetos inanimados podem possuir uma essência espiritual, significativa ou simbólica que conectam religiosamente uma sociedade.
O animismo é um aspecto religioso e construção antropológica usada para identificar fios comuns de espiritualidade entre diferentes sistemas de crenças, o animismo pode ser percebido, principalmente, em muitas culturas indígenas e aborígenes.
Infelizmente, parece que o #Enem2020 não vai ser adiado, o que é lastimável, mas, tendo isso em mente, que tal umas enquetes com questões de vestibulares passados sobre civilizações pré-colombianas?
Vamos 👇
1- Três dessas civilizações têm a região que ocuparam identificada no mapa.
Assinale a alternativa que associa corretamente o número ao povo que ali se estabeleceu.