A floresta amazônica é a maior floresta tropical do mundo (4,9% da área continental mundial), ocupando uma área de 7.000.000 km² distribuída em nove países, dos quais Brasil, Peru e Bolívia tem a maior extensão.
O trabalho realizado pelos arqueólogos Meggers e Evans na foz do Amazonas é considerado o início da arqueologia científica na Amazônia Brasileira, em meados da década de 1950 e início da década de 1960.
Meggers considerava, naquela época, a área amazônica inadequada para seu próprio desenvolvimento sócio-cultural devido aos limites impostos pela natureza e avaliou sua produção cerâmica como a interferência de outras culturas de origem andina.
Essa sentença foi cumprida, durante anos, sem maiores questionamentos por pesquisadores e antropólogos, causando a paralisação da disciplina arqueológica em uma análise muito limitada dos dados obtidos.
A cerâmica foi considerada o único fator a estabelecer sequências, com sua proposta de quatro tradições estilísticas:
Hachurado ou listrada em zonas, Borda incisa, puncionada e policromada, sem observar variações e particularidades culturais de cada região.
Donald Lathrap foi o primeiro a contestar a interpretação de Meggers, na década 70, argumentando que fatores ambientais não anulavam ou limitavam as manifestações socioculturais da floresta tropical.
Anos depois, Roosevelt contribuiu com o conceito de organizações sociais mais ou menos hierárquicas e chefias complexas, com assentamentos distribuídos por vastos territórios. Seu modelo é considerado uma boa tentativa compreender tais dados, mas não uma interpretação definitiva.
Interpretação que se enriqueceu em anos mais recentes ao reavaliar a diversidade de formas sociais presentes na extensa Amazônia pré-colonial, entendendo a característica própria de cada uma e procurando uma continuidade interpretativa entre elas e os povos indígenas atuais.
Nos últimos anos, novas tendências de pesquisa mostram que a Amazônia pré-colonial não é o que muitos ainda consideram, por preconceito ou ignorância, como um território indomado, pouco povoado e sem patrimônio cultural.
Apesar da desintegração dos vestígios de origem orgânica devido ao clima da selva tropical, da ação de muitos colecionadores particulares em cujas mãos estão uma grande quantidade de peças arqueológicas, a falta de coordenação de informações entre os dados parciais gerados em +
certas regiões, hoje é possível falar de uma abordagem mais ampla, a partir de diferentes disciplinas, acompanhada por um número crescente de achados que estão proporcionando e proporcionarão novas respostas e novas indagações.
1. Estatueta Tapajônica, Pará, 1300-1600 DC, acervo do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
2. Urnas funerárias, Cultura Marajoara, 700 DC. Distribuída em montes de terra acima da superfície na Ilha de Marajó, Pará.
3. Vaso de Cariátides Tapajônico, 900-1600 DC.
4. Cerâmica feminina, cultura Santarém, Pará, 1000-1400 DC, Museu Nacional do RJ.
5. Réplica de cerâmica Marajoara.
Dentre as culturas que mais de destacaram pela cerâmica pré-colonial na Amazônia, está a cultura Marajoara, que floresceu na região da ilha de Marajó, Pará.
O relevo de Burney, ou “a rainha da noite”, é uma placa de terracota em alto relevo da antiga Mesopotâmia, muitas vezes usada pra identificar a iconografia de Lilith (tema já controverso), porém há discussões em torno do artefato e de quem ele representa.
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Ela provém do sul da Mesopotâmia, provavelmente na Babilônia, durante o reinado de Hammurabi (1792-1750 AC), pois compartilha qualidades de artesanato e técnica com a famosa estela de diorito das leis de Hamurabi e também com a peça conhecida como ‘o deus de Ur’ do mesmo período.
Infelizmente, sua proveniência original permanece desconhecida. O relevo não foi escavado arqueologicamente e, portanto, não temos mais informações de onde veio ou em que contexto foi descoberta.
O artefato foi levado a Londres por um negociador sírio-libanês por volta de 1930.
A antiga cidade Maia de Uxmal está localizada na Península de Yucatán, no México e foi um importante centro religioso e cerimonial, destacada pelo seu estilo artístico e arquitetônico.
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Uxmal foi uma das capitais regionais durante o período clássico tardio e é considerada hoje um dos mais importantes sítios arqueológicos da civilização.
Localizadas na região de Puuc, suas ruínas são um documento impressionante dos feitos arquitetônicos da Mesoamérica.
Uxmal significa “construído três vezes” ou “o que está por vir, futuro”.
As tradições Maias dizem que o primeiro rei da cidade foi derrotado por um anão mágico, que ganhou a posição de rei ao construir o monumento mais alto (Pirâmide do Adivinho) da cidade em uma única noite.
A pedra dos 12 ângulos é uma amostra do conhecimento arquitetônico Inca, e ao mesmo tempo, uma das atrações mais populares que existem na cidade de Cusco. Seu prestígio se deve à idade de sua estrutura, em ótimo acabamento e perfeccionismo, característicos da civilização Inca.
Cada bloco foi moldado para se encaixar perfeitamente com todos os blocos ao redor, exigindo uma quantidade meticulosa de cuidado e atenção aos detalhes.
De fato, as juntas da parede são moldadas com tanta precisão que nem mesmo um único pedaço de papel cabe entre os blocos.
A pedra atinge pesa seis toneladas e está localizada na rua Hatun Rumiyoc e pertence a uma construção que antigamente era o palácio do Inca Sinchi Roca.
Diz-se que s pedra representa a divisão de 24 famílias: 12 famílias em Hurin Cusco e 12 em Hanan Cusco.
María Sabina Magdalena García (1894–1985), a “mulher espírito”, foi uma curandeira, xamã e sábia do povo indígena Mazateca, em Huautla de Jiménez, Oaxaca, México.
Sua cura era exercida através das ‘veladas’, cerimônias religiosas que envolviam o uso de cogumelos.
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Sabina cresceu em uma família de xamãs na Sierra Mazateca e desempenhou um papel fundamental na introdução da cerimônia dos Teonanácatl em veladas ao mundo, sendo a primeira curandeira mexicana a permitir a participação de ocidentais neste tipo de ritual.
O animismo é um aspecto religioso que na antropologia infelizmente sempre foi alvo de teorias evolucionistas e colonialistas, categorizado como um entendimento de pessoas “primitivas”.
Mas isso está longe de ser verdade!
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A definição moderna de animismo é a ideia de que pessoas, animais, características geográficas, fenômenos naturais e objetos inanimados podem possuir uma essência espiritual, significativa ou simbólica que conectam religiosamente uma sociedade.
O animismo é um aspecto religioso e construção antropológica usada para identificar fios comuns de espiritualidade entre diferentes sistemas de crenças, o animismo pode ser percebido, principalmente, em muitas culturas indígenas e aborígenes.
Infelizmente, parece que o #Enem2020 não vai ser adiado, o que é lastimável, mas, tendo isso em mente, que tal umas enquetes com questões de vestibulares passados sobre civilizações pré-colombianas?
Vamos 👇
1- Três dessas civilizações têm a região que ocuparam identificada no mapa.
Assinale a alternativa que associa corretamente o número ao povo que ali se estabeleceu.