Sobre o perfil da presidente do IBGE que acaba de se demitir, recebi o seguinte relato:
"Estamos comemorando!
Entrou arrogante, apadrinhada do Paulo Guedes. Disse que ia modernizar o IBGE com pesquisas telefônicas e o Censo seria seu teste. (...)"
(Cont. 1): "Logo concordou em reduzir os custos do Censo de 3,4 bilhões para 2,3.
Não adiantou explicar que respostas por telefone e internet não funcionam. Muito pouco e complicado para pesquisas sociais. (...)"
(Cont. 2): "Ela discordou, destituiu diretores de pesquisa, informática, geociências e Executiva. Retirou a chefe de comunicação. Trouxe gente de fora e fechou um grupo de cúpula que tudo decidiu e desprezou o conhecimento e os pareceres dos técnicos. (...)"
(Cont. 3): "Cortou o questionário, de 112 perguntas para 76, contra decisão da presidência anterior e técnicos, o que faria com que muitos municípios não tivessem algumas informações. Esse corte não reduzida custos e nem tempo de pesquisa. (...)"
(Cont. 4): "Ano passado negociou com governo suspender Censo e recursos irem para Covid. E neste ano voltariam os recursos.
Neste ano o orçamento de 2 bilhões foi cortado inicialmente em 1,760 bi e acabou sobrando 76 milhões. (...)"
(Cont. 5): "Mesmo assim não conseguiu expressar que foi jogada aos leões e que seu padrinho político Paulo Guedes não fez nenhum esforço para assegurar recursos do seu ministério e da sua afilhada /IBGE. (...)"
(Cont. 6): "Quando Guedes veio ao IBGE para posse da presidente ele já tinha dito pra gente vender os prédios para fazer Censo. Depois que ela destituiu o corpo técnico, fez muita gente antecipar aposentadoria, não pediu concurso, ampliou precarização com trabalho temporário(...)
(Cont. 7): "Temos 7 mil temporários e 4 mil efetivos. Destes 1700 aposentáveis.
Quem responde por está destruição que ela causou? Queremos censo 2022. Mas também queremos um presidente comprometido com o IBGE, que defenda concursos, recursos e mecanismos de participação social"
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Bom dia. Vamos ao pequeno fio com informações sobre o debate interno no IBGE sobre a possibilidade de realização do Censo em 2021. Lá vai:
1) Há um movimento interno no IBGE, que gerou a proliferação de manifestos nos Estados e localidades onde há equipes: manifestos de coordenadores de informática, de coordenadores operacionais, dentre outros, sugerindo a não realização do Censo neste ano em função da pandemia
2) A questão posta foi: como contratar 200 mil pessoas em meio ao aumento de infectados e mortos pela Covid? Muita gente trabalharia até doente em função da crise de emprego e renda familiar.
Boa tarde. Estava conversando com minha filha e ela disse que hoje é dia de paredão no BBB. Então, decidimos fazer um paredão nosso e postar no Instagram do Instituto Cultiva. Se você quiser votar, é só acessar. A questão: quais seriam os candidatos pela esquerda e direita?
1) PELA ESQUERDA:
A) Caçador de Likes: adora memes e petições online. Está sempre bem na fita, faz selfie com youtubers e influencers, mas nem sabe direito o que é esquerda
2) Ainda pela esquerda:
B) Estilo BBB: chora muito quando pensa que não é querido. É arrogante quando acha que é querido. No fundo, só quer o prêmio final e o sucesso pessoal
Lá vamos nós para o fio desse sábado: os dados da recém pesquisa nacional realizada junto aos moradores de favelas brasileiras.
1) O impacto da pandemia sobre a até pouco tempo o orgulho dos moradores de favela é brutal. A fome retornou e a dependência de doações de alimentos para sobreviver desmantela qualquer expectativa positiva
2) O Brasil possui 16 milhões de pessoas vivendo em favelas: 8 em cada 10 moradores conhecem alguém que foi contaminado pelo COVID19
Prometi um fio sobre a pesquisa Datafolha que todo mundo está comentando. Dei algumas entrevistas, principalmente para rádios (daqui, do RS e de PE). Vou resumir minha observações. Lá vai.
1) Primeiro, os dados: a) 54% reprovam desempenho de Bolsonaro na pandemia; b) 22% aprovam; c) 43% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro é o principal culpado pela situação da crise sanitária.
2) Quase metade da população brasileira acredita que o Presidente é quem deve dar respostas para enfrentar a pandemia. Então, temos, neste momento, uma baliza: entre 40% e 50% dos brasileiros desacreditam e criticam Bolsonaro; e entre 20% e 30% o apoiam.
Ontem foi um final de dia bem chato aqui no Twitter. Um pastor do PDT postou uma comparação esdrúxula entre Vargas, Brizola e Ciro Gomes. Eu contestei e ele foi deslizando para o ataque pessoal. Eu revidei na mesma moeda e... descambou. Eu o bloqueei. (continua)
Soube por amigos que são evangélicos que ele continuou me atacando pelo Twitter e chegou a afirmar que sou filiado a um partido, o que não é verdade. O que percebo é que o estilo bolsonarista de ser inundou o meio político brasileiro. Criticar é ser identificado como inimigo
Mas, não é uma inimizade fortuita, mas uma identificação de ataque mortal. Nesse sentido, o inimigo tem que ser atacado em toda sua extensão. No meu caso, facilito a vida desse pessoal porque respondo na mesma intensidade. O que lhes deixa ensandecidos. É parte do meu sadismo
Bom dia. Prometi, ontem, que faria um fio sobre o que acredito ser o rol de principais erros pedagógicos que estamos cometendo durante a pandemia. Lá vai
1) Vou destacar neste fio 4 aspectos que considero erros grosseiros. Começarei pela adoção do famigerado módulo-aula. A aula de 50 minutos é uma leve alteração da aula de 40 minutos adotada nos EUA na última década do século XIX. Foi uma sugestão de Joseph Mayer Rice
2) Rice sustentava que a educação deveria ter o foco na formação para a indústria. Daí, as disciplinas mais importantes seria aquelas vinculadas à produção industrial: matemática, física, química, biologia e comportamento. A leitura (para o operário ler instruções) completava