A reportagem do jornal francês Le Monde investigou em profundidade a armadilha criada por Sergio Moro contra Lula e o PT na Lava Jato, com métodos ilegais, violação de direitos sob influência direta dos EUA, que resultou no ataque à democracia brasileira e à Constituição. Fio +
É apontada a fraude de Moro para garantir a competência de Curitiba, pedra basilar que permitiu o controle de Moro sob a investigação e depois para garantir a condenação de Lula. A suspeição de Moro é destaque, bem como o vazamento das mensagens que acabaram provando a armação. +
Na semana que o STF vai julgar o HC de Fachin (que parece querer salvar Moro a qualquer custo) podemos dizer que o mundo todo já sabe o que ele e Deltan fizeram no verão passado, e o naufrágio da justiça brasileira. Segue tradução completa da reportagem. brasil247.com/midia/leia-a-i…
#STF Falando aos historiadores do futuro, Lewandovski soltou o verbo: da última vez que o caso Lula foi afetado ao Plenário foi para impedir que ele fosse candidato, pois a decisão da turma seria outra. Que fique registrado nos anais da história, diz ele, votando contra Fachin.
"Me causa a maior perplexidade que dos mais de 3 mil processos julgados pela 2a Turma", apenas o de Lula vá ao plenário. "É preciso deixar isso bem claro e consignado", diz ele, para que os historiadores possam avaliar com clareza os fatos no futuro.
Gilmar vai na jugular, não pode o relator fazer cálculo de onde (na turma ou no plenário) tem mais chance de validar sua posição, e assim afetar ou não conforme sua conveniência. Discricionariedade não se confunde com arbitrariedade, ele tem toda a razão.
STF pegando fogo ainda nas preliminares. Lewandovski expressando firme sua estranheza sobre a argumentação de Fachin pela discricionariedade do relator para levar o agravo ao Plenário. Ele questionou se se aplicaria somente ao Lula. Gilmar Mendes fala em andar trôpego do caso. +
Fux em linha auxiliar de Fachin fala abertamente q o motivo da afetação ao Plenário seria o "combate à corrupção". Lewa questiona se o motivo seria Lula. Marco Aurélio pergunta ironicamente se a competência para julgar ex-presidentes passou a ser do Plenário. +
Segue o julgamento, na preliminar, Kassio Nunes e Alexandre de Moraes votaram com Fachin na afetação ao plenário. Barroso indo na mesma linha, dizendo que "Desde que me tornei juiz, abdiquei de qualquer preferência política".
Alexandre de Moraes foi estratégico na sua decisão. Ele afirmou a autoridade do STF, se colocou na defesa da Constituição e da Democracia e jogou a bola para Lira resolver na Câmara, que deverá decidir sobre a prisão em flagrante de Daniel Silveira. Há precedentes, segue o fio +
Em nov/15 o STF tb "decretou" prisão cautelar em situação de (elástico) flagrante delito”do Senador Delcidio, do PT. A argumentação tb envolvia situação de "flagrância prolongada no tempo". Nesse caso, o Senado não revogou a prisão e abriu o precedente. +
Vamos ver as peças desse tabuleiro: Bolsonaro vai apoia-lo? Suspeito que Lira já deve ter mandado recado a ele que não vai segurar esse rojão, pegaria muito mal para a Câmara dos Deputados. Aliás, parece que já pediram a expulsão de Silveira do PSL. +
O novo clip de Cassiane, cantora evangélica, prega q reza e fé podem resolver tudo. No vídeo, a história de uma crente que sofre abusos e violência doméstica de seu marido. Com marcas de agressão, ela reza, sai de casa e seu marido se cura pela Bíblia. O quê há de errado?
1) A agressão que ela sofre se dá pelo fato dela reclamar que o marido bebe, ou seja, se ela não reclamasse, não apanharia, o que reproduz a ideia de que a culpa é da mulher. Reforça-se a ideia de que a mulher deve ser submissa ao marido, mas a culpa NUNCA é da mulher.
2) Ao invés de o vídeo denunciar a violência doméstica e ajudar a conscientizar as mulheres evangélicas (que são hj 40% das vítimas) a buscarem ajuda, naturaliza a agressão e reforça a ideia de mulher submissa, e que basta rezar, perdoar e ler a bíblia que a violência cessa.
A estratégia do Bolsonaro, de tentar salvar a economia e apenas trancar os idosos chegou a ser aplicada na Itália, em 28.02, pelo Savinni. O resultado a gente vê nas notícias atuais: a economia não se salvou e milhares de italianos morreram, a epidemia se fortaleceu. Segue o fio
No Reino Unido, o separatista europeu Boris Johnsson tb veio com essa conversa e teve que voltar atrás, ao ser confrontado com previsões alarmistas de especialistas do Imperial College.
Sou apoiadora da causa LGBTT mas questiono a estratégia da criminalização do discurso de ódio no STF. Não cabe ao judiciário tipificar crime nem dar interpretação ampliada a uma norma penal. Imaginem uma corte bolsonarista o que faria com essa mesma estratégia? +thread
1. Não há legitimidade no STF, como tribunal constitucional, de ordenar a criação de um tipo penal, esse papel é do Parlamento e isso interfere na divisão de poderes. E os ministros do STF não são eleitos nem têm essa competência. Isso fere a democracia.
2. O Judiciário é um órgão politico e não é neutro, atende aos interesses das classes dominantes. Deve atuar como defensor da Constituição e na proteção de minorias, esse é o seu papel, mas o direito penal não protege minorias, é seletivo e atua no controle social