*CUIDADOS NO EXAME GINECOLÓGICO DE HOMENS TRANS (Orientações e sugestões para profissionais de saúde)*
O exame ginecológico é um exame que pode ser naturalmente desconfortável para a maioria das pessoas e para os homens trans esse desconforto pode ser ainda maior, sobretudo
se a pessoa não se sentir confortável com a sua genitália.
É importante explicar detalhadamente o procedimento antes de realizá-lo, compreender os
medos e angústias e tirar todas as dúvidas possíveis.
Nem todo homem trans se sente confortável em chamar sua genitália de vagina
Questione-o se ele prefere que a chame de outra forma (algumas pessoas preferem chamar apenas de parte da frente, por exemplo) ou use termos mais genéricos como genitália.
Garanta o direito de acompanhante, caso isso deixe a pessoa mais confortável.
É importante perguntar se a pessoa já teve penetração vaginal em algum momento da vida, para evitar romper o hímen com a introdução do espéculo.
Questione também se a pessoa ainda pratica sexo penetrativo (seja com penis ou com objetos como vibradores e dildos) ou se
o fez esporadicamente há muito tempo, pois nesse último caso o exame pode ser ainda mais desconfortável e precisa ser feito com um cuidado maior.
Os homens trans que fazem uso de testosterona podem apresentar algum grau de ressecamento ou atrofia vaginal.
Nesse caso é importante lubrificar bem o espéculo com lubrificante a base de água e optar por espéculos do menor tamanho possível. Em alguns casos pode ser necessário usar estrogênio tópico uma a duas semanas antes do exame.
No caso de haver muito desconforto ao exame especular
podemos utilizar lidocaína tópica antes do exame e/ou ofertar que o próprio paciente introduza o espéculo com auxílio de um espelho, o que pode reduzir o desconforto e estimular a autonomia da pessoa.
Caso a pessoa opte por não fazer o exame especular e ainda assim necessitar
de um exame ginecológico, podemos ofertar a avaliação vulvar e o toque bimanual, o que pode servir como estratégia de adaptação e fortalecimento do vínculo para exames futuros.
Lembrando que toda pessoa com útero que já teve relação penetrativa com rompimento do hímen tem
indicação de realizar exames de rastreio para câncer de colo do útero.
Segundo o Ministério da Saúde, o exame deve ser realizado a partir dos 25 anos até os 65 anos de idade.
O intervalo deve ser de 1 ano entre o primeiro e o segundo exame e caso esses estejam normais,
o exame só precisa ser repetido a cada 3 anos.
Fonte: Protocolo para o atendimento de pessoas transexuais e travestis no município de São Paulo (Jul/2020)
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É a dica do assistente social Matheus Manfre, da #equipemaravilha.
Imperdível!
O #Maravilhaindica traz um filme para aproximar gerações, o que, em tempos de pandemia e isolamento, é sensacional! Junte todas, todos e todes que estão em casa e assista "Alice Júnior".
O filme fala tanto com aquelas/es retratadas/os, como com seus responsáveis.
"Alice Júnior" mostra um momento crítico na adolescência de uma garota trans que, a exemplo de tantas na vida real, constrói sua imagem no YouTube.
De que adianta ter o melhor tratamento para HIV se ele não é disponível para todos?
De que adianta ter o melhor antibiótico se milhares de crianças morrem diariamente ao redor do mundo de diarreia?
De que adianta falar de higiene e prevenção se milhões de
pessoas não têm acesso ao saneamento básico?
Como evitar mortes por Covid e Aids em territórios marcados pelo racismo, pela LGBTfobia, pela misoginia e pela desigualdade?
Nossa especialidade esbarra nesses questionamentos todos os dias.
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>>>>>> duzentos e trinta milney 😱
Números são interessantes, mas nem sempre significam relevância e impacto social.
Mas, muito felizmente, o Doutor Maravilha tem os dois. E eu fico emocionado por isso. 😍
Prêmio destaque categoria saúde #APOGLBT 2018
Mais de 80 eventos pelo país 🇧🇷 🙏💛🕉️
Algumas dezenas de Lives e Congressos Online na pandemia! 🤣
Colaborador do Canal @CanalPoenaRoda com o querido @hmcpedro#GaysAnatomy
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🚨🦠ATENÇÃO, VOCÊ QUE VIVE COM HIV! Tem novidade sobre a vacina da covid!🦠🚨
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No dia 24 de janeiro nós fizemos um post aqui falando sobre a orientação do Ministério da Saúde, que havia incluído as pessoas que vivem com HIV e que estejam com CD4 abaixo de 350 cels/mm3 como
parte do público prioritário para receber a vacina contra a covid.
Ontem, porém, foi divulgada nova orientação, que revoga a orientação anterior.
A partir de agora, TODAS* as pessoas que vivem com HIV, independente do valor do CD4, terão direto à vacina da covid, dentro do grupo
Pessoal, percam o medo da PEP (Profilaxia Pós-Exposição para o HIV).
Você não vai vomitar ou ter diarreia 28 dias seguidos.
Não vai ficar amarelo.
O esquema atual é seguro, eficaz e com poucos efeitos adversos.
Se não usou camisinha, rompeu ou sofreu acidente, inicie em até 72h.
É SUS.
É urgência.
Se na sua cidade é pequenininha e não tem UPA ou serviço especializado em HIV, é obrigação da Secretaria de Saúde te encaminhar para onde tem.
A ‘chuca’ consiste na lavagem do reto antes da prática do sexo anal, muito popularizada entre a população LGBT. Mas muitos héteros também a fazem, pois afinal todes podem sentir prazer no ânus.
Geralmente as pessoas fazem isso pelo medo de se ‘sujar’ ou ‘sujar o parceiro’ durante o ato sexual, que pode gerar constrangimento ou algum desconforto. Mas quando se estuda a anatomia do trato digestivo, percebe-se que nem sempre a chuca é de fato necessária.