Apesar do dado ser interessante, uma preocupação do próprio estudo é a questão das variantes (principalmente aquelas que apresentam escape da resposta imunológica) propiciarem o 2º contágio, que pelo que entendi, não foi avaliado (ainda).
Num cenário de variantes como P.1, B.1.351, esse número pode ser ainda maior se não tivermos vacinação em massa + adoção de medidas de enfrentamento (uso de máscaras bem ajustadas ao rosto, distanciamento físico, evitar aglomerações, etc).
Ainda, dentro dessa questão da vacinação, é relevante destacar a necessidade de TOMAR A SEGUNDA DOSE. Muita gente não tem voltado para completar o regime de vacinação e a proteção completa vem SOMENTE com a aplicação do regime completo!
Se tu tem alguma hesitação em relação as vacinas, procure um profissional de saúde, um cientista, pessoas comprometidas com a ciência e pergunte 💕Dentro do que estiver ao meu alcance, sempre tentarei ajudar da melhor forma possível #todospelasvacinas
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Relembrando:
👥O ensaio de fase 3 foi randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com uma proporção de 1:1 (grupo vacina e grupo placebo), para receber uma dose única de Ad26.COV2.S (imunizante) ou placebo
💉A vacina usa vetor adenoviral (Ad26) (via @wasimvacinas ) e 1 dose
Algumas informações sobre os participantes do estudo de fase 3 da Janssen:
Hoje vou falar de uma variante que tem preocupado muitos pesquisadores desde sua primeira identificação, a B.1.618 e da B.1.617, predominantemente encontrada na Índia
Confira 🧶
Detectada inicialmente em West Bengal, na Índia, a primeira sequência foi depositada em 25/10/20, mas também já tem dados de ocorrência nos EUA, Suíça, Cingapura e Finlândia, entre outros locais
É caracterizada por deleções* de 6 nucleotídeos (H146del e Y145del), além das mutações conhecidas E484K e D614G na região da Spike. Fora da Spike, mutações na ORF1ab, ORF3a, ORF7a, ORF7b e genes relacionados ao nucleocapsídeo também são encontradas.
Dentro desses projetos, com certeza temos pesquisas sobre COVID-19, pesquisas básicas que vão auxiliar na compreensão de várias doenças, ou mecanismos que ainda precisam de maior entendimento, pesquisas clínicas que vão propiciar propostas para melhorar a qualidade de vida...
Dentro desses projetos tem a continuidade ou o início de novas pesquisas de pesquisadores brasileiros, que tem, como única fonte de renda, a bolsa de pesquisa. Ao não conceder a bolsa, muitos desses pesquisadores não poderão dar continuidade a essa pesquisa.
[ATUALIZAÇÃO] - Dados de eficácia da 2ª análise interina de fase 3 da Covaxin (Inst. Bharat Biotech):
💉Eficácia geral de 78% na proteção de casos (leves, moderados e severos) de COVID-19
💉Nenhum caso grave de COVID-19 na população vacinada analisada
Acompanha o fiozinho! 🧶
A análise estava prevista para ser realizada ao alcançar 87 casos sintomáticos de COVID-19 nesta etapa, mas em virtude ao grande número de novos casos, a etapa foi realizada com 127 casos sintomáticos de COVID-19
Na nota para imprensa, o Inst. Bharat revela que a eficácia em prevenir COVID-19 sintomática é de 70%, sugerindo que a vacina possa ser capaz de impactar na transmissão. Mas ainda é muito precoce para afirmar isso
Notícia boa na área! Após análise, @anvisa_oficial autoriza:
💉Início de ensaios clínicos da vacina SCB-2019, da Sichuan Clover Biopharmaceuticals aqui no Brasil!
💊Uso emergencial de coquetel de anticorpos contra COVID-19
Quer saber mais? Vem de fio! 🧶
Sobre a vacina
💉A @anvisa_oficial autorizou o início dos ensaios clínicos de fase 3 no Brasil no dia 16 de Abril.
💉 Será testado o regime de 2 doses com intervalo de 22 dias entre elas
💉Os testes ocorrerão no @HCPA_ do RS, bem como no RN e RJ
👥Participantes deverão ter 18 anos ou mais para a inclusão no estudo
🌎A nível global, a vacina será testada em 30 mil pessoas da América Latina, África do Sul e Europa
🇧🇷 No Brasil, a vacina será testada em pelo menos 8 mil voluntários, podendo chegar a 12,1 mil
Um dos fatores mais preocupantes dentro da COVID-19 é a transmissão do SARS-CoV-2. A @WHO reconheceu que a principal via é através de aerossóis, o que é relevante para políticas de saúde pública.
Nesse fio, vou explorar um pouco a transmissão de vírus respiratórios! Bora?🧶
Os vírus respiratórios pertencem a diversas famílias de vírus que diferem em suas estruturas e material genético, populações suscetíveis à infecção, gravidade da doença, sazonalidade de circulação, transmissibilidade e modos de transmissão
No entanto, esse conjunto de vírus contribui para morbidade (portadores da doença), mortalidade (mortes registradas) e perdas econômicas substanciais anualmente em todo o mundo. Lidar com esses vírus é uma questão de saúde pública que impacta todas as esferas da sociedade