Mês passado eu comentei com meu colega aqui em casa, a mãe dele na UTI. A primeira previsão de vacina era a primeira dose em fevereiro.
A segunda 21 dias depois.
Ela estaria protegida quando se contaminou.
Se a vacinação tivesse começado em dezembro ou janeiro - e nós teríamos essa condição - eu ñ teria me despedido de muitas pessoas esse ano. Próximas. Não estaria apreensiva esperando notícias diariamente de outras tantas. Há amigos fora do país com 20 anos menos q eu já vacinados
Aqui no Brasil eu tenho muitos amigos vacinados por um privilégio de estarem em grupo de risco (trabalhadores da saúde) e agora docentes com mais de 47 anos.
E digo privilégio por sermos profissionais de ensino superior em uma imensa maioria.
Cada nova etapa de vacinação do país vemos dificuldades imensas.
Com pais de amigos (e meus também) sem saber se haverá segunda dose.
Pessoas de 60 anos dormindo na rua em filas de vacinação por não termos agendamento em vários municípios.
+
Todos os dias notícia de falta de doses e governo comprando menos do que o prometido.
TODOS OS DIAS.
E planos de abertura municípais e estaduais com 3000 mortes ao dia.
Todas as mortes evitáveis sendo geridas por descaso com qualquer política - seja pela vida, seja pela economia.
Nunca foi incompetência.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Sobre a Divulgação científica, as especialidades e os especialistas...
O que faz com que nós tenhamos parte de nossa carreira dedicada à Divulgação Científica (DC) e o que isto tem a ver com nossa formação?
Segue o fio!
Primeiro queria lembrar que algumas coisinhas que falarei aqui estão neste fio:
Vamos começar do princípio: área de formação.
Ela é fundamental para trabalharmos na Divulgação Científica. Temos, em um curso de graduação, uma introdução ampla a um campo de atuação que nos dá condições de atuar em uma profissão que exige ensino superior.
Até aí, nada de novo +
1/15
Então você acha que não usa o SUS?
Pois tu achas errado, queride!
Tu conheces o Plano de Resposta às Emergências em Saúde Pública?
Ele é de 2013 e têm como objetivo criar um controle em situações de emergência para respostas eficientes
Segue o Fio+ #coronavirus#SUS#COVID19
2/15
Este plano estabelece a atuação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), da esfera federal do Sistema Único de Saúde (SUS) na resposta às emergências em saúde pública.
E isto vai acontecer por uma série de etapas específicas, eu vou falar sobre o COE, hoje
+
3/15
COE quer dizer Centro de Operações de Emergências em Saúde e ele faz parte do Sistema de Gestão de Riscos em Saúde, que compreende um conjunto de estratégias para conter, controlar e minimizar efeitos de alguma emergência.
+
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE JANEIRO DE 2020, feito pelo corpo técnico do MS, apontando a situação da COVID-19 no mundo. ANÁLISE TÉCNICA, DE FUNCIONÁRIO DE CARREIRA.
Vocês têm noção do que é isto?
Pois vejam... portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/202…
Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública | COE-nCoV
o COE foi instituído em 2013, no Plano de Resposta à Emergências em Saúde Pública.
O intuito é, exatamente, o corpo técnico agir monitorando o que acontece no mundo e como pode responder + portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/201…
O COE produz documentos analisando o que acontece e apresenta planos de ação para o ministério. O primeiro referente ao SARS-CoV-2 é de janeiro! Em 4 de fevereiro sai a portaria que nos coloca em situaçaõ de Emergência.
Não venha falar mal de funcionários de carreira do MS.
+
Dia desses eu fiz um fio sobre uso de EPIs Respiratórios e o retorno do trabalho.
Hoje eu fiz uns cards pro Instagram e vou colocar aqui pra quem quiser usar, comentar (etc.).
+
“Olha que legal, um professor com sobrecarga fazendo mais do que sua tarefa pq não temos estrutura para realmente trabalhar como temos que trabalhar” @eptvoficial não. Não é legal. Se tem algo que não é, é legal.
Isso é trágico, triste e só mostra a crueldade de nossa realidade.
Não romantizem sobrecarga docente. Não romantizem o cotidiano de miséria da educação brasileira com discursos que mostram grandes salvadores. Ninguém teria que ser exaltado por isso se a gestão pública entregasse o que é constitucional à população.
Educação não é favor, é direito
Professores não são voluntários, são profissionais. Devem ser tratados como tais. Não é vocação - a gente estuda e se forma para ocupar esse espaço.
Respeita a profissão. Respeita o trabalho e o trabalhador. Não romantiza nos tornando grande herói.
A gente merece mais condições +
Eu abri o perfil de divulgação científica pessoal no Instagram. E eu tenho resistência com algumas questões dessa rede, tanto quanto o tiktok, que são os vídeos de 15-30 segundos que são chamados de “reels”.
Segue o fio com alguns incômodos com ambas plataformas+
Antes de iniciar, queria deixar claro: não é que não ache legal quem monte conteúdo nas duas redes. E não é que não dê para montar conteúdo exprimido nesse tempo.
Mas existem questões que me deixam muito incomodada, quando se trata de informação e conhecimento.
+
1º a ideia de fragmentação cada vez maior e dificuldade de aprofundamento a partir dessas plataformas.
Sendo que a cada ciclo de 15 ou 30 segundos nós temos outro vídeo rodando, não necessariamente na mesma linha, digamos.
Isso já acontece aqui e no FB por exemplo?
Claro que sim+