Pena que isso NUNCA vai adiantar, pois é o sintoma, não a causa.
SE VOCÊ QUER MENOS IMPOSTOS, não basta apenas pedir menos impostos. Você deve pedir:
- REFORMA ADMINISTRATIVA
Um dos problemas dos nossos altos impostos são os gastos elevados com funcionalismo público comparado a outros países.
Enquanto EUA gasta 9% do PIB com funcionalismo público e Alemanha 7,8%, o Brasil gasta 13,4%.
O problema está nos super salários.
Nosso prêmio salarial (o quanto a mais um servidor público FEDERAL ganha se comparado a mesma função no setor privado) é o maior do mundo:
- 67% contra 14% na OCDE.
Ou seja, sabe por que o imposto do carro é alto? Porque você tem que ficar pagando salário de servidor federal.
- JUDICIÁRIO MAIS ENXUTO
O Brasil gasta muito com o judiciário para o tamanho da nossa pobreza. Temos a renda média do Gabão, mas gastamos nessa área como a Bélgica.
Em 2019, nosso judiciário custou R$ 100 bilhões ao país (1,5% do PIB). A Espanha gasta apenas 0,5% do PIB.
Se você quer impostos menores nos carros e outros produtos, deve lutar contra:
- Salário acima do teto de R$ 39 mil para 1,5 mil magistrados.
- R$ 415 milhões em auxílio moradia e benefícios.
- R$ 2 milhões para o MP do MT comprar 400 Iphones.
Isso sim deixa o imposto alto.
- FIM DOS SUBSÍDIOS PARA SETORES ESPECÍFICOS
Oras, para pagar todos as despesas, o governo precisa arrecadar impostos.
O problema é que o Brasil tem uma das maiores dispersões de alíquotas do mundo. Muitos setores ficam pedindo isenção contando uma história triste.
O resultado é que quem faz mais pressão com a história mais triste leva.
Se você quer menos impostos para os carros então peça o fim de subsídios para construção civil, para investimentos específicos, pra carros PCD etc.
Ou continuará pagando a conta desses grupos.
- PRIVATIZAÇÕES
O Governo tem 46 empresas estatais. 19 delas apresentaram prejuízos que somados chegam a 22 bilhões.
Sabe por que os impostos são altos? Porque temos que bancar estatais leiloadas para partidos políticos, ineficientes que servem como cabide de empregos.
- GOVERNO FOCA NO ESSENCIAL
Todo mundo quer um auxílio do governo e algo "de graça".
Artistas querem lei Rouanet, alguns carnaval com dinheiro público, outros querem um submarino nuclear.
Se você quer menos impostos para carros, tem que aceitar que o governo não pode dar tudo.
A primeira coisa para resolver um problema é fazer um diagnóstico correto!
Não adianta tentar agir no sintoma do problema, tem que agir na causa.
Se quisermos menos impostos, temos que pedir:
- Menos privilégios para os grupos
- Menos subsídios
- Governo que foque no essencial
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Ninguém gosta de pagar imposto. E justamente por causa disso, devemos ter um sistema:
- Simples
- Transparente
- Neutro
Assim, governos conseguem levantar recursos necessários sem gerar distorções na economia de maneira EFICIENTE. Segue.
- Um sistema deve ser SIMPLES para que as empresas e pessoas paguem seus impostos da maneira menos custosa possível.
- TRANSPARENTE para verificarmos facilmente.
- E NEUTRO para não distorcer as decisões dos agentes.
Nosso sistema não é nada disso. Mas como mudar?
Uma discussão séria deve começar comparando as melhores práticas no mundo.
Vejamos como é nos países da OCDE?
Da receita total do governo (100%), temos:
- Imposto sobre renda, lucro, ganho de capital: 34%
- Bens e serviços: 33%
- Contribuição social: 26%
- Propriedade: 6%
A Gleisi Hoffmann quer proibir Jeff Bezos de ir ao Espaço. Segundo ela, essa é uma atividade supérflua e desnecessária enquanto milhões morrem de fome.
Gleisi com certeza desconhece o processo de criação de riqueza e geração de empregos.
Só porque ela não consegue ver os benefícios direto, ela acha isso desnecessário. Vamos usar o exemplo da NFL, liga de futebol americano.
APARENTEMENTE, não há coisa mais superficial do que 11 homens de cada lado correndo atrás de uma bola. Vamos entender a economia da NFL.
Vamos aos números da NFL (National Football League) em 2019:
- A receita da NFL foi US$ 15 bilhões.
- 2 milhões de pessoas foram aos estádios.
- 91 milhões de pessoas assistiram aos jogos.
- A NFL gera 110 mil EMPREGOS!
Quem acha isso irrelevante, não entende a economia ao todo.
Sabe porque os EUA são um país de primeiro mundo e o Brasil um país subdesenvolvido? Porque lá as instituições funcionam.
Os EUA já tiveram situações semelhantes a de Pazuello: um general cometendo uma transgressão. Mas o final, claro, foi diferente.
A thread do General Patton.
No auge da II GUERRA MUNDIAL, um dos generais mais brilhantes era o General George S. Patton.
Patton porém era duro. Em uma visita a hospitais de feridos na Itãlia encontrou 2 soldados afastados de combate que não aparentavam, porém, lesões físicas visíveis.
Os soldados sofriam o que conhecemos hoje como trauma pós-guerra. Patton achou que era corpo mole e deu um tapa na cada dos soldados.
O episódio ficou conhecido como o incidente das bofetadas de Patton.
O incidente chegou ao presidente americano Eisenhower e depois à imprensa.
4 PASSOS para identificar um privilégio para um setor travestido de desenvolvimento econômico e geração de empregos.
Leu algum caso desse e fez check nos 4 passos? Bingo! É privilégio pra um grupo da sociedade às custas do restante dos brasileiros.
É muito eficiente!
Vamos falar do Regime Especial da Indústria Química (REIQ) que - apesar desse grupo jogar muito contra - felizmente vai acabar.
Criado pelo Governo federal em 2013, o REIQ reduzia a 1% a alíquota de 9,25% de PIS/Cofins incidente sobre a compra de matérias-primas petroquímicas.
O objetivo - como sempre é - era aumentar a competitividade.
“Ele não é um benefício, mas condição necessária para a indústria química nacional competir com concorrentes internacionais”, André Passos, diretor da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).