Tem muita gente dizendo besteira sobre a questão das eleições e do sistema de votação.
Vamos esclarecer explicando bem devagar:
O voto manual, em papel (modelo antigo) permitia fraudes locais, mas não fraudes sistêmicas.
O voto eletrônico sem auditoria externa, a princípio evita a fraude local, mas facilita enormemente a fraude sistêmica.
Como assim?
A fraude local na votação em papel ocorria quanto a pessoa encarregada de contar os votos, adulterava as cédulas ou contava os votos de forma errada. Ela alterava o resultado ali, naquela seção, mas não tinha nenhuma possibilidade de fraudar a totalização nacional dos votos.
Quando tudo foi transferido para sistemas computadorizados, em teoria a fraude local acabou. Não há mais “contador de votos”. Ninguém da seção eleitoral pode alterar os votos registrados na urna.
EM TEORIA.
Entretanto, a possibilidade de fraude sistêmica ficou altíssima.
Basta que a(s) pessoa(s) encarregada(s) da programação do software que roda na urna, ou no sistema central de contagem de votos, coloquem as instruções apropriadas no sistema.
Todo o tipo de manipulação da contagem pode acontecer.
Ela pode acontecer na urna OU na hora em que a apuração centralizada é feita OU nas duas etapas.
Alterando algumas linha de código, um programador pode fraudar as eleições NACIONALMENTE, o que era impossível na época do voto manual em papel.
E essa fraude pode ser feita de forma imperceptível (exemplo simples: tirando UM voto de todos os candidatos e registrando esses votos para o candidato XYZ).
Existe confirmação indiscutível de que essa fraude esteja acontecendo? Não.
É indiscutível que existe a possibilidade de fraude? Sem dúvida alguma.
Enquanto o sistema de votação não tiver um mecanismo de auditoria externa INDEPENDENTE, não há como dizer que o resultado não foi manipulado.
Vejam: isso não é uma questão ideológica ou moral. Isso é um questão TÉCNICA e LÓGICA.
Em uma democracia republicana com voto universal obrigatório, não existe nada mais importante do que o sistema de votação, e sua confiabilidade.
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Muita gente não sabe que “progressismo” é apenas mais uma tentativa de mudar o nome daquilo que era, anteriormente, conhecido como comunismo ou socialismo.
David Horowitz conta que, na sua juventude, viu os comunistas americanos passarem a se chamar de “progressistas”.
Era muito mais fofo e aceitável socialmente. Afinal, quem pode ser contra o “progresso”?
“Progressimo” é o comunismo gourmet, pronto para ser consumido no Leblon e nos Jardins.
Essa não é a única vitória de marketing da esquerda. De forma alguma.
Quer conhecer outra expressão inventada pelos vermelhinhos, e que faz sucesso até hoje?
Então.
A ascensão do liberalismo expôs os erros absurdos das políticas intervencionistas pregadas pela esquerda.
Um dos fenômenos mais impressionantes dos últimos anos são as pessoas públicas que mudaram 100% suas posições e convicções políticas - para pior.
É gente que subiu comigo em carros de som nas manifestações anti-PT, que angariou seguidores defendendo a liberdade, e hoje anda de mãos dadas com o que há de mais atrasado na extrema-esquerda.
A pergunta é: por que?
Não pode ser por desconhecimento, ingenuidade ou desinformação.
Eu não reivindico o monopólio da verdade nem da virtude (isso é coisa da esquerda), mas é IMPOSSÍVEL aceitar tamanha maleabilidade moral.
Voltamos da praia e Maria quer colo. Não está cansada. Só quer colo. Maria está grande, eu a ajeito de um lado, as cadeiras de praia do outro. A tardinha cai no Rio de Janeiro.
“Papai”, Maria me chama, quando chegamos na esquina: “Olha só que engraçado”.
Eu presto atenção. Ela me explica:
“A boneca está no meu colo, eu estou no seu colo”.
Ela abre o sorriso: “e você está no colo do chão !”
“Todo mundo está no colo do chão. todas as pessoas, em todos os lugares”.
É verdade minha pequena, estamos todos no colo do chão, no colo da Terra.
Eu olho ao redor as pessoas indo e voltando da praia, turistas, moradores, ambulantes. As ondas quebram na praia levantando espuma. Surfistas passam distraídos, roupas de borracha, pranchas do lado, em paz
Aconteceu há mais de um ano. Eu andava dormindo mal. Peguei uma gripe e adormeci no final da tarde, na cama do João, que ainda estava na escola.
Caí em um sono desorganizado e agitado. Em um certo momento, senti o toque de um lençol caindo sobre mim. Alguém me cobre, ajeita meu travesseiro. Eu resisto a despertar. Deve ser a Josefa, que trabalha conosco. Estranho. Ela nunca fez isso.
Voltei pro meu sono.
Quando acordei, saí pela casa, corpo ainda doído da gripe. “João chegou”, Josefa me diz na cozinha. “Está na sala, viu o senhor dormindo e não quis incomodar”.