Dois assuntos bastante falados durante o dia de hoje:
🔹Combinação de doses (AZ+PF) e o estudo na Coreia do Sul 🇰🇷
🔹 MS estuda a possibilidade de reduzir do intervalo de doses da Pfizer (90 para 21 dias)

Eu vou de 🍵, pega tua bebida quentinha e vem pro fio! 👇🧶
Antes de tudo: MUITO obrigada a todo mundo que ajudou a buscar o bendito estudo que só se ouviu falar hoje hehe fios colaborativos são tudo pra mim e cada vez mais pretendo fazer isso!
Vamos primeiro sobre a combinação heteróloga: sabemos que alguns países estão utilizando essa estratégia, que permite uma certa flexibilidade para a segunda dose, tendo já alguns estudos demonstrando segurança e boa resposta imunológica
Comentei esse estudo preliminar, que focou em analisar principalmente a segurança de uma combinação de vacinas (AZ+Pfizer, Pfizer + AZ) comparado com os regimes homólogos (AZ+AZ e PF+PF)
Na sequência, tivemos esse estudo com uma faixa etária de 18-60 anos da combinação AZ+PF. No grupo intervenção (AZ+PF), observamos uma resposta de anticorpos robusta 7 e 14 dias após a 2ª dose, sendo maior que o grupo controle (AZ+AZ)

E um diferencial desse estudo foi a resposta celular! 14 dias após a 2ª dose no grupo intervenção, vemos um aumento nesse parâmetro também

E um dos estudos investigou diferentes combinações: AZ+AZ, AZ+PF, PF+PF e PF+AZ.

O regime AZ+PF se mostrou não-inferior comparado ao regime AZ+AZ, sendo a resposta de anticorpos (AC) um pouco maior no grupo heterólogo do que no homólogo

De uma forma similar, também vemos um aumento na resposta celular no grupo heterólogo que recebeu AZ+PF, principalmente no dia 28 em diante, após a vacinação

O que temos até o momento?
🔹bons indicativos de segurança, bem como de uma resposta imunológica boa (tanto de anticorpos, quanto celular) das combinações heterólogas
🔹As combinações homólogas são ruins? DE FORMA ALGUMA. Mas a possibilidade de combinar aumenta a flexibilidade
Hoje foi noticiado pela @Reuters um estudo feito na Coreia do Sul 🇰🇷 salientando que o regime AZ+PF teria aumentado o nível de AC 6x mais do que o homólogo. Segundo a notícia, o estudo teria sido feito pelo Korea Disease Control and Prevention Agency forbes.com/sites/kimberle…
Até o presente momento, não consegui encontrar o estudo, e portanto vamos aguardar um pouco mais para ver os detalhes, olhando com certa cautela.
Mas segundo a notícia:
👥~500 trabalhadores da saúde participado, sendo eles:
💉200 que receberam AZ+AZ
💉200 que receberam PF+PF
💉100 que receberam AZ+PF
RELEVANTE SALIENTAR: Todos os três grupos adquiriram anticorpos! Em relação a variantes, segundo a notícia, cada uma das doses da vacina foi mais eficaz contra a variante #Alfa, mas mostrou eficácia diminuída entre 2 ½ a 6 vezes nas variantes #Beta, #Gama e #Delta.
Antes que a gente fique preocupado, temos que lembrar que é um dado que já sabíamos para os regimes heterólogos, e que faz sentido ter algum impacto, mesmo no heterólogo.

Mas isso ✨NÃO✨significa perda de proteção

Fiz muitos fios sobre: bit.ly/fiosmell
[o fio está em progresso, acabei enviando alguns tuítes antes do tempo hehe]
Outro estudo interessante mostrou que, em comparação com o regime homólogo (AZ+AZ), AZ+PF (heterólogo) resultou em respostas imunes de anticorpos IgG e IgA significativamente maiores contra a Spike, inclusive em relação a #Alfa, #Beta e #Gama

nature.com/articles/s4159…
Esses dados para a combinação heteróloga também foram maiores para o regime PF+PF (antes que venha alguém comparar AZ com PF, tem estudo mostrando que, pros regimes homólogos, para uma mesma população ao mesmo tempo, os benefícios são ✨iguais✨)
Outra coisa interessante de apontar nesse estudo acima: o intervalo para 2ª dose de quem recebeu PF foi de 21 dias, enquanto que para quem recebeu AZ, foi de 2-3 meses

O tempo é um fator importante, como o @mab_sp125 sempre salienta nature.com/articles/s4159…
Outro estudo também demonstrou um dado convergente, com aumento de IgG contra Spike, bem como de células T CD4 e CD8 (o que conhecemos como 'resposta celular') nos grupos AZ+vacina de RNA (Moderna ou PF), ou um regime homólogo de vacinas de RNA

nature.com/articles/s4159…
RESUMINDO ATÉ AQUI:
🔹Os estudos até o momento mostram/confirmam a segurança e a resposta imunológica robusta em regimes heterólogos, como a combinação da 1ª dose de AZ com a 2ª dose de uma vacina de RNA, como a Pfizer
Na figura abaixo, vemos um possível mecanismo do que está acontecendo nos casos heterólogos:
Uma vacina de adenovírus (AZ) seguida por uma vacina de mRNA (PF ou Moderna) resulta em imunidade robusta tanto humoral (seta laranja), quanto imunidade celular (seta vermelha)
Cada vacina terá suas peculiaridades e recrutará mecanismos específicos dentro do corpo. Novamente, todas elas até o momento demonstram recrutar respostas tanto de anticorpos (humoral) quanto de células, mesmo considerando mecanismos específicos para cada caso!
Segundo a hipótese, a estratégia de vacina heteróloga melhora a indução de células T CD8 + específicas da proteína spike, o que também pode ajudar na ação contra as VOCs.

Vimos isso num estudo acima citado no fio nature.com/articles/s4159…
E é importante termos dados de combinação heteróloga, principalmente pra vacinas de vetor adenoviral humano, que podem induzir alguma resposta imunológica contra ele, então considerando reforços no futuro, é interessante usar uma plataforma diferente

thelancet.com/journals/lance…
No caso da AZ, que usa um vetor adenoviral modificado de chimpanzé (ChAdOx1), ou combinando vetores adenovirais humanos diferentes na dose 1 e 2 (ex.: Sputnik) permite minimizar esse fenômeno esperado.
Outro ponto legal de observar é a lindeza que é a resposta celular, potente em evitar agravamentos e bastante conservada quando falamos de variantes que tem algum escape imunológico, como #Beta #Gama e #Delta cell.com/cell-reports-m…
Portanto, NOVAMENTE:
🔹O regime homólogo é bom, lindo, maravilhoso, e tem ajudado MUITO a gente, não há problema algum seguir nele ou ter tomado ele
🔹É muito relevante ter dados da combinação heteróloga para nossas próximas estratégias ou em momentos de escassez de alguma vacina
E é interessante, cada vez mais, estudarmos essas possibilidades e melhorarmos nossa estratégia, pois assim vamos combatendo ainda melhor o vírus e gerando mais conhecimento para o pós-pandemia, reduzindo o risco que a gente volte pra um surto ou epidemia descontrolado.
Ainda, uma pergunta muito frequente: intervalos. Muita gente acha que intervalos ampliados podem ser preocupantes. Mas os dados mostram o contrário, inclusive pra combinação heteróloga: AZ+PF separadas por 6-12 semanas geram uma boa resposta também!

nature.com/articles/s4159…
Interrompendo rapidamente o fio pois foi encontrada a publicação do CDC Coreano relatando os dados. Usando a tradução mais-ou-menos do google tradutor, dá pra entender um pouco a notícia, mas segue não sendo o estudo completo kdca.go.kr/board/board.es…
FECHANDO O PRIMEIRO TÓPICO:
✨Combinação heteróloga, principalmente AZ+PF gera boa resposta, boa segurança e também tem ação contra variantes
✨Combinações homólogas seguem sendo ótimas, e se tu tomou as duas doses de uma, maravilha! Proteção boa!!!
✨Estudos relevantes para flexibilizações na administração de imunizantes, bem como em estratégias para lidar com variantes de preocupação que possam surgir/estejam surgindo
SEGUNDA PARTE DO FIO: os benditos intervalos

Inicialmente, muitos dos imunizantes foram estudados em intervalo "padrão" de ~21 dias entre as doses. Dado a escassez + necessidade de ampliar a primeira dose (que já traz alguma proteção), intervalos ampliados foram propostos
Isso foi bem complicado, principalmente agora num contexto de circulação de VOCs como a #Delta, em que as duas doses são super importantes para uma proteção mais completa.
A @WHO recomenda que, em países com baixa cobertura, essa extensão pode ser feita (até 12 semanas entre as doses), no entanto deve-se levar em consideração a necessidade da 2ª dose. Portanto, a extensão que vimos no 🇧🇷 vai de acordo com isso. apps.who.int/iris/rest/bits…
Fiz um fio ponderando isso no caso da Pfizer, onde a polemica foi um tanto maior do que pra AZ:
De fato, esse distanciamento entre as doses pode ser benéfico. Num estudo feito com a vacina da Janssen, observamos que com o tempo, a resposta melhora muito, mesmo com vacinas de dose única, e isso implica numa melhor resposta contra variantes também
O @mab_sp125 (também conhecido como aquele que manja DEMAIS de imunologia) fez um fio simplesmente genial e no ponto sobre toda essa história de intervalos, convergindo de que intervalos maiores são adequados também
Mas decisões de saúde pública em tempos de crises não são fáceis. Ao mesmo tempo que faz sentido ampliar o intervalo para buscar essas respostas, intervalos em que a 2ª dose é disponível mais rápido também é interessante considerando a #Delta
Mell, é ruim antecipar?
✨Não, temos dados de que num intervalo menor, temos boa resposta e segurança

Mas então é ruim ampliar?
✨Também não, porque temos dados que a ampliação pode até gerar respostas maiores

O que fazer????
Na minha humilde opinião, que não é de especialista no assunto, e sim de uma biomédica que estuda bastante com aspectos imunológicos:
🔹PRECISAMOS DE COORDENAÇÃO E COESÃO. Esse vai e vem de ora amplia ora adianta é péssimo para a confiança da população.
🔹Precisamos de uma estratégia sólida, coerente, baseada em dados e na observação de outros países com um cenário parecido com o nosso (#Gama predominante), o que fizeram, como agiram, quais estão sendo os resultados, o que o mundo está fazendo, etc
O que nós, cidadãos, podemos e devemos fazer?
🔹ENGAJAR no que as secretarias de saúde do seu estado/município estão orientando. Entendam que temos dados para ambos os intervalos, e são bons. Sigam as orientações deles, e busquem a 2ª dose quando indicado!
🔹AH MELL mas quero tomar combinação heteróloga aqui! Então queride, ainda não está sendo recomendado por aqui. Portanto, siga no seu regime, que ele é capaz de te gerar proteção, enquanto seguimos nessa estratégia (que não é ruim)
🔹AH MELL mas o meu intervalo antes era de 12 semanas, agora foi pra 10/8, é ruim/pior?

Primeiro, não temos dados para todos esses intervalos. No entanto, variações menores podem ter pouca implicação na efetividade do imunizante. Siga as orientações!
🔹AH MELL e essa questão do Queiroga, sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias?

Primeiro, o MS está ✨estudando✨ essa possibilidade. www1.folha.uol.com.br/colunas/monica…
Segundo o próprio ministro, no momento em que o intervalo foi expandido (pra 90 dias), "não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que teríamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose"
"Mas agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo sobre a logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias", afirma o ministro, segundo a @folha
Portanto:
🔹Estamos na esfera da possibilidade e segundo o ministro, aguardando o tal estudo acima citado
🔹Considerando tudo que comentei acima, é necessário uma grande ponderação, um pouco para além da logística (que deve ser considerada, ÓBVIO)
Em qualquer cenário (ampliar ou reduzir os intervalos), a população (ou seja, cada um de nós, meus anjos) ✨precisa entender✨que não é porque tu recebeu a 1ª ou até mesmo as 2 doses da vacina que tu pode flexibilizar qualquer coisa. AINDA NÃO!
Eu sei que é duro, que é muito chato, que ninguém aguenta mais, mas poxa pessoal, olha TUDO que passamos e o que falta pra gente atingir a cobertura vacinal e finalmente poder se beneficiar (ainda) mais da proteção da vacina enquanto sociedade. Segura o pagode!
E obviamente eu falo isso justamente pensando em quem precisa trabalhar, acaba se expondo e conta com o bom senso dos cidadãos que tem o privilégio do home office ou de ficar em casa.

Mobilidade é atrelada a transmissão. Transmissão é atrelada a risco de novas variantes.
RESUMINDO:
✨Siga as orientações da secretaria de saúde de seu município ou estado, estando tranquilo de que, ampliando ou reduzindo intervalo, há benefício de proteção
✨SIGA AS MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO, como uso de máscaras (PFF2) e distanciamento. Aguente firme conosco!
É isto, boa noite gente 🍵❤️

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28 Jul
📢Novo estudo na área! Pesquisa será realizada para avaliar o efeito de uma 3ª dose em pessoas que já tenham tomado 2 doses da Coronavac, 6 meses depois da 2ª dose.

4 grupos de reforços serão estudados:
💉com a Coronavac
💉com a Janssen
💉com a Pfizer
💉com a AstraZeneca 🧶👇
A pesquisa será feita aqui no 🇧🇷 em parceria com a @UniofOxford com a expectativa de divulgação dos primeiros dados ainda em novembro desse ano

O estudo deve começar daqui 2 semanas

Link da reportagem: oglobo.globo.com/sociedade/saud…
Ao todo, serão 1.200 voluntários em SP, junto à Unifesp e em Salvador, com o Hospital São Rafael.

👥Público: vacinados com 2 doses de Coronavac há pelo menos 6 meses. Os participantes serão divididos em grupos por idade — de 18 a 59 anos e acima de 60 — e por dose de reforço.
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Te aprochega que lá vem dado 👇🧶
Se tu tem algum tipo de imunocomprometimento ou faz uso de alguma terapia imunossupressora:
🔹Tu tem risco para COVID-19 mais severa, e muitas dessas condições imunológicas fazem parte dos grupos prioritários do PNI
🔹Pode se vacinar com qualquer uma das vacinas aprovadas no 🇧🇷
Para uma reconferência, o PNI: gov.br/saude/pt-br/me…

Lembrando que os grupos prioritários tiveram a definição pela análise de um comitê técnico especializado, com base em dados e estudos
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Muita gente precisa acessar o lattes, mas a plataforma segue fora do ar. O CNPq está operando com um orçamento apertadíssimo (o menor dos últimos 21 anos), num momento onde PRECISAMOS de investimento em ciência. 👇

#CNPq #ApagaoDoLattes #Lattes #ApagaoDoCNPq
Mais infos aqui com o pessoal do @CienciaExplica
Isso do lattes se soma a muitas coisas que vem acontecendo com a ciência brasileira.

Na semana passada, o governo federal bloqueou R$ 116 milhões da já insuficiente dotação orçamentária para o pagamento de bolsas de pesquisas do CNPq, segundo a reportagem abaixo. A força motriz da ciência tem como um dos pilares a pós-graduação.

abrasco.org.br/site/noticias/…
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19 Jul
Parece que em breve teremos a divulgação de um estudo conduzido no Chile sobre a CoronaVac, também considerando variantes como a #Delta! Temos noticiado alguns dados que comentarei abaixo

Pega um 🍵,☕️ ou 🧉 e vamos conversar um pouco sobre isso 🧶👇

O estudo está sendo conduzido pela Universidad Catolica do Chile 🇨🇱, e parece que em breve será divulgado amplamente.

Segundo a notícia, o estudo iniciou há 6 meses, com a vacinação de 2.300 voluntários que participam do estudo clínico da vacina CoronaVac no país
A pesquisa mostrou que apenas 2% dos voluntários totalmente vacinados desenvolveram COVID-19 e que apenas 0,088% necessitaram de hospitalização. Para essa tamanho amostral, não foram registradas mortes no grupo vacinado
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17 Jul
1,18 mi de internações por COVID-19 entre Fev/20 (1ª onda) - Mai/21 (2ª onda):
🔺Aumento de internações em 59%
🔺>40% das entradas hospitalares (2021) morreram. (33% em 2020)
🔺Quase 20% dos jovens (20-39 anos) que internaram em 2021 morreram.
bbc.com/portuguese/bra…
🔺A mortalidade entre quem precisou de intubação passou de 78,8% na 1ª onda para 84% do final de Dez/20-25/Mai/21

A média mundial é de cerca de 50%.
Impacto sincronizado pela variante Gama em quase todo o país em 2021. Preço alto demais por subestimar o potencial de uma VOC.

Pagaremos para ver novamente com a Delta? Ou aprenderemos com o que está acontecendo em outros países?
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16 Jul
Dados do relatório analisando a transmissão local da Delta na 🇨🇳 mostraram:
🔺Carga viral do 1º teste de PCR positivo foi ~1000x maior pra Delta comparado com cepas circulantes em 2020
🔺Potencial mais rápido de replicação e de transmissão precoce

Vem entender 👇🧶
Do primeiro caso identificado em 21/05/21na 🇨🇳 até o último caso relatado em 18/06/21, um total de 167 infecções locais foram identificadas

Dados dos indivíduos em quarentena neste surto foram comparados com dados da epidemia anterior de 2020 (pelas cepas em circulação na época)
Uma vez isolados, uma série de PCR diárias foram feitas ao longo do tempo. Os dados mostram que, desde o dia da exposição até o dia da 1ª PCR positiva foi menor para a Delta (4 dias) do que para cepas referência (6 dias).
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