Aqui é o @schrarstzhaupt, e estou passando no perfil da Rede para vermos juntos como estão os dados da covid-19 agora que entramos no mês de outubro de 2021.
Bora? 🧶 Sigam o fio!
Já há algumas semanas eu venho falando que há uma possibilidade de reversão da tendência de queda, que por mais pequena que seja, sempre envolve internações e óbitos, então devemos ficar sempre de olho.
Podemos ver essa mudança de tendência em nossos países vizinhos. Vejam Colombia, Peru e Chile, todos apresentando uma mudança na tendência de queda.
A parte boa? Vacinas! Vejam a proporção de casos e óbitos em relação às ondas anteriores. Muito, muito menor.
E aqui no Brasil? Agora estamos quase saindo da influência dos problemas nos dados que tivemos nas últimas semanas, e já conseguimos ver uma tendência de estabilização no número de casos, e uma desaceleração/quase estabilização nos óbitos.
Na região Centro-Oeste, temos a tendência de estabilização bem explícita, e está sendo liderada por pelo DF e por MS.
No Nordeste ainda estamos em queda, mas o estado do CE bagunçou um pouco os dados. Vejam como teve a retirada de vários casos (média móvel da taxa de crescimento desceu abaixo de zero) e depois inserção de vários casos:
Tirando o CE, conseguimos ver que quem está demonstrando maior tendência de reversão são os estados de PI e PE.
Reitero: em um nível absoluto MUITO menor do que as ondas pré vacina! O problema é que mesmo esse nível menor ainda acaba gerando óbitos evitáveis, por isso alertamos!
Na região Norte, apenas o AP mostra uma leve reversão. Essa região é uma das que mais demonstra queda, o que é sempre ótimo!
Já na região Sudeste, se tentarmos ver além da bagunça nos dados de casos de RJ e SP, percebemos uma estabilização na região toda, e nenhum estado mais trazendo uma queda sustentada.
Vejam os dados de ES, MG, RJ e SP. Podemos ver uma reversão mais explícita no ES e uma estabilização pós queda nos outros três estados.
Em SP, vemos um leve aumento nas pessoas reportando sintomas estilo covid-19 na pesquisa da Univ. de Maryland/Facebook (CTIS).
No RJ esse dado vinha em queda e parou de cair nos últimos dias.
Temos também dados de hospitais de SP, e a leve mudança de tendência (desaceleração da queda/estabilização pós queda) aparece em alguns DRS (Departamentos Regionais de Saúde). Dá pra ver até um leve aumento de internados em Araraquara.
Na região Sul, vemos uma tendência à estabilização nos dados quando olhamos casos e óbitos:
Mas os dados da pesquisa da Univ. de Maryland/Facebook mostram um aumento no RS. Os hospitais do RS também mostram uma mudança nos últimos dias, nos dados de UTI, em algumas regiões:
O que isso tudo indica, então? Que se estamos chegando em um piso, esse piso pode estar sendo bastante alto, ao estabilizar em torno de 500 óbitos notificados por dia de média no Brasil.
Precisamos ajudar a reduzir esse número para que, caso haja um aumento (independentemente da razão), possamos frear esse aumento somando as vacinas com as medidas que sabemos bem:
- Máscaras de boa qualidade bem vedadas (PFF-2);
- Ventilação / ar livre;
- Distanciamento físico.
Além de tudo, é importante lembrar que temos uma faixa etária ainda não vacinada (as crianças), e ao manter as medidas, protegemos elas, até que as vacinas sejam aprovadas e elas possam também ser vacinadas!
Covid pega pela roupa?
Uma preocupação que todos temos hoje é o potencial de contaminação da covid-19 (ou outras doenças causadas por agentes transmissíveis) com relação às roupas e vestimentas. Quando lavar? Basta ventilar? Vem conosco que te ajudamos! 🧶
Fio da @melmarkoski
Esse estudo, de pesquisadores da Finlândia, trouxe algumas elucidações importantes... Primeiro, para planejar e executar as medidas preventivas adequadas contra a COVID-19, precisamos entender como o SARS-CoV-2 é transmitido. pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33927762/
Até agora, o vírus tem se mostrado infeccioso em superfícies, variando de horas a dias, dependendo do tipo de superfície e de fatores ambientais.
Olá, pessoal! @schrarstzhaupt aqui!
Vocês já ouviram falar sobre o "storytelling com dados"? Hoje iremos falar mais sobre esse processo que utilizamos em nossos fios e vem sendo cada vez mais importante no nosso dia-a-dia Sigam o fio: 🧶
Para entendermos o que é o storytelling com dados, primeiro precisamos entender qual o seu propósito! Muitos de nós já devemos ter passado por aquele momento onde uma decisão precisava ser tomada, seja por nós, ou mesmo por uma liderança, e esse processo era cheio de incertezas;
E, muitas vezes, essas incertezas ocorrem mesmo tendo dados que supostamente nos ajudariam a tomar a tal decisão! Isso acontece pois há um "buraco" entre os dados/gráficos e a tomada de decisão, e é para suprir esse "buraco" que existe o storytelling com dados.
Alguns posicionamentos importantes sobre a recomendação da vacinação para maiores de 12 anos 👇👇👇 Fio feito pelas integrantes da Rede Larissa Brussa @laribrussa e Mellanie Fontes-Dutra @mellziland#VacinaNoGrau#TodosPelasVacinas
ATENÇÃO GALERA! Temos um recado importante! Vídeo feito com muito carinho pelos integrantes maravilhosos da nossa Rede <3 Se vacine!!! #TodosPelasVacinas#vacinanograu
Há quem diga que medo de injeção é frescura, covardia, bobagem. Para os homens então é bem difícil esta situação, pois são educados a ter “coragem” o tempo todo, mas medo de injeção não tem nada a ver com covardia.
A fobia de agulha existe e pode ser um fator preocupante para a saúde, pois, a depender da intensidade, impede a pessoa de tomar injeções em caso de doença ou tomar as vacinas administradas por esta via, necessárias para a saúde individual e coletiva.
Olá, pessoal! @schrarstzhaupt aqui! Nossos painéis de dados foram atualizados, com dados dos países até 10/09/2021 e dados dos estados e municípios do Brasil atualizados até 11/09/2021.
Vamos ver rapidinho como está a nossa situação?
Sigam o fio🧶
A primeira coisa que é sempre bom lembrar é a associação de uma determinada variante (no caso, é a Delta) com um aumento de casos.
É uma correlação, e não uma relação causal direta (não temos como afirmar com essa certeza). Dito isso, houve a correlação no caso da variante Gama.
Ao analisar os dados na plataforma da Fiocruz (genomahcov.fiocruz.br/dashboard/) podemos ver que o início da detecção da variante Delta está muito similar ao início da detecção da variante Gama.
Percebam os três primeiros meses da Gama em comparação com os três primeiros meses da Delta: