Kristallnacht – O início do holocausto.
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Considerado como o início do holocausto, entre os dias 9 e 10 de novembro de 1938, tropas nazistas com o apoio e participação de civis iniciaram uma onda de pogroms contra judeus na Alemanha, Áustria e em partes ocupadas da Checoslováquia.
“Pogroms”, termo russo que significa “causar estragos”, se refere aos ataques violentos de cidadãos não-judeus a comunidades judaicas locais, desde o Império Russo até outros países onde o antissemitismo era e é recorrente.
A noite dos cristais – referente aos cacos de vidros nas ruas, devido as vitrines de lojas judaicas quebradas – foi resultado de uma série de encorajamentos a ataques a judeus nas ruas, incentivado como forma de “preparar” a população para conspirações que viriam.
Naquela noite, 7.500 lojas, casas e escolas pertencentes a judeus foram destruídas, e mais de 1.000 sinagogas incendiadas. 91 judeus foram mortos, e 30.000 homens pegos, agredidos e levados a campos de concentração, marcando definitivamente o declínio da vida judaica na Europa.
Johanna Hirsch, sobrevivente do holocausto, recorda: “Quando eu me aproximei da minha casa, minha mãe estava na rua varrendo os cacos de vidros, e as pessoas gritavam e riam dela. (...) Na escola, algumas colegas choravam sem parar, pois seus pais foram levados.”
Johanna Neumann, outra sobrevivente: “Quando eu vi uma multidão parada em frente a linda sinagoga, jogando pedras nos vidros coloridos... aquilo era o caos, era destruição total”. Escrituras sagradas também foram jogadas e queimadas nas ruas.
As notícias sobre a Kristallnacht saíram no mundo inteiro, mas ninguém fez nada. E foi o silêncio das nações sobre o sofrimento judaico que levou a concretização do extermínio e da morte de 6 milhões de judeus. Todos sabiam, mas ninguém se importou.
Infelizmente, cada vez mais vemos a história próxima de se repetir. O holocausto não começou com as câmaras de gás, foi através de palavras, boicotes, difamação, desumanização, a crença em um único “vilão”.
O antissemitismo não é coisa do passado, continua forte em nossa sociedade, sendo normalizado e justificado em causas “políticas”, tal como foi antigamente. Antissemitismo continua urgente.
Em memória das incontáveis vítimas inocentes, cujas vidas foram interrompidas de forma tão brusca, somente por serem quem são.

#NeverAgain #NeverForget
#NeverMeansNever #WeRemember
A @MOTLorg está com o projeto #LetThereBeLight, trazendo conscientização sobre o assunto. Eles estarão em Live hoje, além de trazerem informações a respeito. Indicamos a conta deles para saber o que está acontecendo no mundo em relação à Kristallnacht.
kristallnacht.motl.org
Errata: Na nossa thread, usamos o termo "Kristallnacht/Noite dos cristais"
E embora esse seja o termo mais usado, ele não é o mais apropriado por N questões. Aqui explica melhor:

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2 Nov
Porque “O Menino do Pijama Listrado” não deveria ser trabalhado nas escolas.
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A obra conta a história de Bruno, filho de um oficial nazista do alto escalão do exército, que por causa do trabalho de seu pai é obrigado a se mudar para uma região isolada. Ele então encontra um local onde acredita ser uma fazenda, sendo, na verdade, um campo de concentração.
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1 Nov
Agora que essa semana de posts acabou, gostaria de agradecer imensamente a cada um que nos seguiu, curtiu e compartilhou nossos posts. Em uma semana, passamos de 600 seguidores a quase 3700. dois posts passaram dos 20 mil likes, e a gente encontrou um público incrível+
que gosta de consumir nosso conteúdo e quer aprender mais sobre culturas judaicas.
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