1/6 O metaverso é uma nova fase da internet. Quanto mais os óculos de realidade virtual façam com que a gente se sinta imerso num mundo virtual, com sensações parecidas com a do mundo real, mais partes da nossa vida, trabalho e lazer devem interagir com o metaverso.
2/6 A descrição que vem se tornando consenso na comunidade digital é a de Matthew Ball: o metaverso será um universo 3D digital, interoperável, síncrono e permanente.
É síncrono porque todos devem estar na mesma experiência digital simultaneamente.
3/6 É permanente porque o que é construído lá fica lá.
E é interoperável porque reúne várias experiências. O Facebook vai ter suas experiências, mas você poderá sair e visitar experiências de outras empresas, carregando sua identidade.
4/6 O killer app inicial do metaverso são games, mas as possibilidades são empolgantes. As reuniões de trabalho poderiam estar num ambiente virtual? O quanto poderia melhorar a interação de pessoas à distância?
5/6 O Facebook ter mudado de nome para Meta mostra o quão relevante eles acham que o metaverso será. A empresa investiu US$ 10 bilhões neste ano nisso. Um número que deixou claro que o negócio de mídia do Facebook é ainda mais rentável que o imaginado.
6/6 Por outro lado, ficou claro que parte grande do fluxo de caixa da empresa está sendo investida num negócio com alto nível de incerteza.
Nosso sócio João Lisboa fala mais sobre investimentos em tecnologia nessa live com o excelente @fernandoulrich : bit.ly/3ed8vo5
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“O risco existe em outra dimensão: dentro de você. Se você superestima seu grau de conhecimento sobre um investimento ou sua capacidade para lidar com uma queda temporária dos preços, não importa o que você possui ou como o mercado funciona.”
2/4 “Em última instância, o risco financeiro não reside nos tipos de investimentos que você possui, mas no tipo de investidor que você é. Se você deseja saber o que é realmente risco, procure o espelho mais próximo. O que olha de volta para você é o risco” – Jason Zweig
3/4 Mas como o investidor se protege de si mesmo? Para o prêmio Nobel Daniel Kahneman, com:
• “Confiança bem calibrada” (avalie de forma realista suas probabilidades de estar certo).
• “Arrependimento corretamente antecipado” (planeje como você vai reagir se estiver errado).
1/10 Um erro comum entre investidores é crer que há maior “margem de segurança” comprando as ações com os menores múltiplos da Bolsa. Quem faz isso geralmente assume que tudo de ruim já está precificado e que há pouco espaço para quedas adicionais.
Mas Warren Buffett discorda:
2/10 "É menos provável que a gente olhe algo que negocia a um desconto sobre o valor patrimonial do que algo com prêmio sobre o valor patrimonial porque há uma grande chance de que a gente esteja olhando para um negócio ruim no primeiro caso e um negócio bom no segundo caso.”
3/10 O site Investment Masters Class compilou algumas definições de margem de segurança de grandes investidores e a conclusão é que priorizar ações com os múltiplos mais baixos é o caminho mais rápido para cair em “value traps”. O site cita um trecho do relatório da IP de abril:
1/5 O Airbnb tem uma vantagem competitiva que nem Uber, iFood, Visa ou Mastercard conseguem ter: um negócio com efeito de rede global somado a um diferencial de serviços. Por volta de 45% dos imóveis ofertados no Airbnb só são encontrados lá, por exemplo.
2/5 Como comparação, a Uber tem efeito de rede local e baixa diferenciação de motoristas sobre os rivais. O iFood tem diferenciação no sortimento de restaurantes, mas seu efeito de rede é regional. Visa e Mastercard são globais, mas um não tem grandes diferenciais sobre o outro.
3/5 Outra vantagem é que os clientes do Airbnb são mais fiéis à marca – mesmo sem a empresa possuir um programa de fidelidade. O tráfego orgânico é bem maior que o do Booking ou da Expedia, que acabam gastando muito mais que o Airbnb com Google para readquirir o mesmo cliente.
1/9 Como o DNA de terceiros já pode ser usado para resolver um crime?
O ex-policial Joseph DeAngelo foi preso nos EUA em 2018, cerca de 40 anos após cometer diversos crimes. De 1976 a 1986 ele praticou furtos, 50 estupros e 12 assassinatos – e vinha se mantendo no anonimato.
2/9 DeAngelo cometeu os crimes em Sacramento e Santa Bárbara, na Califórnia. Conhecido como “golden state killer”, ele sempre vestia shorts, camiseta, luvas e máscara. Invadia casas e amarrava seus moradores. Costumava estuprar a mulher, pegar objetos de valor, comer e fugir.
3/9 O FBI encontrou amostras do DNA de DeAngelo nas cenas dos crimes, mas nunca foi capaz de identificá-lo cruzando essas informações diretamente com os dados de sequência genética de milhões de pessoas com DNA já catalogado pelo FBI e pela Interpol.
1/5 O Nomad Fund foi um fundo global de ações que se valorizou 921% durante sua existência (de 2001 a 2013), contra só 117% do MSCI World. Seu gestor Nick Sleep dizia que a liberdade de investir em qualquer país – e não só na Inglaterra - era uma grande vantagem competitiva.
2/5 Nick buscava empresas negociadas por metade do valor justo, geridas por pessoas com pensamento de dono e que empregavam capital visando criar valor aos acionistas. Ele dizia que era “raro” achar essas três coisas juntas – logo, ter um fundo global elevaria suas chances.
3/5 “A maior parte de nossos competidores são especialistas regionais. Essas pessoas sofrem com as mesmas restrições que os gestores de fundos de tecnologia sofreram em 1999 – nesses períodos eles não têm para onde ir”, escreveu Sleep na carta do Nomad Fund de 2006.
2/4 Tese 2: na verdade a reabertura das economias vai levar a um grande rotation. Os investidores vão vender ações de growth e tecnologia que ficaram caras para comprar ações de value que estão muito baratas.
Gráfico com ETFs Vanguard Growth (VUG, preto) X Vanguard Value (VTV):
3/4 Tese 3: a reabertura das economias vai acelerar não só o crescimento mundial como também a inflação. Esse é o cenário ideal para o começo de um novo superciclo das commodities.
Gráfico do contrato futuro de minério de ferro, a commodity mais exportada pelo Brasil: