Duas notícias importantíssimas:
1⃣ Dados iniciais indicam que as vacinas COVID-19 permanecem eficazes contra doença grave e hospitalização causadas pela #Omicron
2⃣ Infecção por Omicron pode não induzir ampla imunidade de neutralização cruzada em indivíduos NÃO vacinados
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1⃣O primeiro dado é uma notícia pela agência reguladora europeia (EMA) demonstrando que, mesmo a Omicron gerando um impacto sobre a proteção contra infecção, a vacinação continua a fornecer um alto nível de proteção contra doenças graves e hospitalização
Segundo o EMA, as evidências mais recentes, que incluem dados de eficácia do mundo real, também sugerem que as pessoas que receberam uma dose de reforço tem um aumento significativo na proteção contra a infecção e a doença, especialmente em suas formas mais sérias
Dados da África do Sul indicam que pessoas que receberam duas doses de uma vacina COVID-19 têm até 70% de proteção contra hospitalização. Comentei neste fio:
Dados semelhantes do Reino Unido mostram que, embora a proteção diminua alguns meses após a vacinação, a proteção contra hospitalização aumenta novamente para 90% após uma injeção de reforço static.poder360.com.br/2021/12/estudo…
Ainda, temos dados demonstrando que 2 doses da Janssen mantem proteção contra hospitalização em 84-85% contra Omicron:
A EMA enfatiza que a vacinação segue sendo parte essencial do combate a pandemia em andamento. Os esforços devem continuar a aumentar a adoção total da vacinação em indivíduos que atualmente não estão vacinados/parcialmente vacinados e para acelerar as doses de reforço.
2⃣Sobre a análise de soros de pessoas que tiveram infecção pela Omicron ou Delta:
🔹Em indivíduos não vacinados, somente a imunidade via infecção com a Omicron não é capaz de proteger de forma ampliada contra outras variantes
🔹Em vacinados, a proteção pela vacina foi ampliada
Isso se soma a dados que já demonstravam a robustez da proteção induzida pela vacinação comparada com a proteção induzida somente pela infecção. Recuperados mas não vacinados tem 5X MAIS CHANCE de resultado positivo pra COVID-19 (reinfecção) que vacinados
Nos três links citados acima, temos a presença predominante de outras variantes, mas esse dado da Omicron entra em concordância com o que para outras variantes já era visto: a imunidade pelas vacinas é robusta, duradoura, eficaz e efetiva, além de segura.
A COVID longa é um (grande) problema, consequente da infecção da COVID-19. Pode acometer diversas faixas etárias, e não sabemos a extensão dos sintomas ou sua duração. Hoje, vou comentar um pouco sobre as alterações neurológicas 🧠e COVID-19!
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Sabemos que a infecção pelo SARS-CoV-2 gera sintomas respiratórios importantes, por exemplo, mas também pode gerar inúmeras complicações neurológicas – incluindo confusão, acidente vascular cerebral e distúrbios neuromusculares – se manifestam durante a COVID-19 aguda.
Nesse fio de Jul/21, comento um pouco sobre isso, mostrando que mesmo indivíduos assintomáticos ainda correm algum risco de sofrer de alterações neurológicas induzidas pela infecção do vírus
ATENÇÃO: Dobre o evento pós-vacinação ocorrido com criança de Lençóis Paulistas:
NÃO HOUVE RELAÇÃO COM A VACINA. A análise apontou que a criança possuía uma doença congênita rara, desconhecida até então pela família, que desencadeou o quadro clínico.
Nesse fio pelo @tdspelasvacinas comento como é essa análise dos eventos adversos pós-vacinação, ressalto o alerta sobre a diferença de RELATO de evento X Investigação de evento e repito: CUIDADO com desinformações!
Tá acontecendo agora a reunião da @anvisa_oficial sobre a aprovação da CoronaVac para crianças.
Recomendação do GGMED e da gerente de farmacovigilância: aprovação para a faixa etária de 6-17 anos
Dir. Meiruze Sousa comenta sobre a importância das células T: mesmo a variante tendo um escape parcial dos anticorpos neutralizantes, nossa proteção não se baseia somente nesse parâmetro, portanto é incorreto afirmar que, por conta disso, as vacinas não gerariam proteçãoa
Ainda, destaca-se que os sintomas da variante ômicron parecem com os que vimos em outras variantes, de forma menos severa em alguns casos, com a presença de uma fadiga anormal, rouquidão que se destacaram com essa variante.
Hoje se inicia a vacinação de crianças entre 5-11 anos no Rio Grande do Sul. É um momento histórico, assim como o início da vacinação contra a COVID-19. É o momento de finalmente podermos proteger mais nossos pequenos. Hoje eu sou só gratidão por isso. #todospelasvacinas
Para todos os papais e mamães, vovôs e vovós, tios e tias que estão com alguma dúvida, preparei uma lista de perguntas e respostas que pode ajudar!
Esse fio também está disponível no formato de apresentação de Canva, que pode ser compartilhado pelo whats e por qualquer rede social! canva.com/design/DAEzMAL…
Da série: dados de anticorpos NÃO SÃO dados de efetividade.
Vejo compartilhamento de matérias de um estudo sobre 4ª dose em Israel🇮🇱 comentando que a vacina seria 'menos efetiva' contra a Omicron.
Pega teu café e vamos lá entender isso 🧶👇
Segundo a notícia, o dado inicial é divulgado pelo hospital Sheba Medical Center, o qual realizou um ensaio clínico, com 274 trabalhadores médicos, recebendo uma 4ª dose em Dez/21 (154: Pfizer e o restante, da Moderna) – após terem recebido 3 doses da Pfizer
@EricTopol resume muito bem as principais impressões e achados: em primeiro lugar, observou-se um aumento⬆️nos níveis de anticorpos comparado com a 3ª dose. É um parâmetro que mostra que a vacina estimulou/reforçou o sistema imunológico