Segundo o @CDCgov houve ~1 milhão de mortes a mais nos EUA durante a pandemia. As mortes são atribuídas principalmente a COVID-19, bem como a condições que podem ser resultado de atendimento médico atrasado e sistemas de saúde sobrecarregados. theguardian.com/world/2022/feb…
Pelo menos 923.000 americanos morreram de casos confirmados de Covid, de acordo com o @CDCgov .
As mortes em excesso são calculadas observando as mortes dos anos anteriores. Em 2019, houve 2,8 milhões de mortes nos EUA; em 2020, foi de aproximadamente 3,3m.
Segundo a reportagem, o número global de mortes em excesso pode ser milhões maior do que a contagem oficial de mortes por COVID-19, o que incluirá mortes diretamente por infecção, bem como mortes pelas circunstâncias da crise.
As mortes entre aqueles em idade ativa aumentaram 40% durante os cerca de dois anos da pandemia. Em paralelo, os EUA vivem uma crise de casos de overdose com mais de 100.000 mortes por overdose (abuso de opióides) no primeiro ano da pandemia theguardian.com/society/2021/n…
A reportagem comenta que "As mortes em excesso também são conhecidas como mortes prematuras ou “precoces”."
Muitas dessas pessoas tiveram não apenas meses, mas anos, até uma década ou mais, de vida perdidos/encurtados, pensando na expectativa de vida. theguardian.com/world/2022/feb…
É por isso que precisamos de políticas de saúde pública assertivas e condizentes com o cenário atual. Cada vez que permitimos que um agente infeccioso circule numa população, estamos colocando essa população em risco, e esse risco pode levar a um excesso de óbitos.
São óbitos em que, em grande parte, tendo políticas de sáude públicas, planejamento e organização para enfrentamento da pandemia, somado com conscientização ativad a sociedade sobre essas estratégias e como se proteger, podem salvar vidas e evitar muitas dessas mortes.
Então, quando a gente insiste na vacinação, a gente não tá simplesmente defendendo uma ferramenta que nos ajudou a sair de pandemias do passado e a controlar uma diversidade de agentes infecciosos. Estamos defendendo a redução desses riscos em prol da saúde da sociedade.
Em crianças brasileiras de 0 a 9 anos, por exemplo, o número de óbitos por COVID-19 já supera o total de mortes por doenças preveníeis com vacinação ocorridas entre 2006 e 2020.
Precisamos investir em:
🔹Ampliação da vacinação (oferta de dose 1, 2 e 3)
🔹Ampliação da cobertura vacinal e sua equidade
🔹Conscientização em como se proteger ao fazer as atividades desejadas (com o uso de boas máscaras, ajustadas ao rosto, ventilação de ambiente..)
Vejam que não estou dizendo que devemos entrar num lockdown, que devemos deixar de fazer as atividades importantes e necessárias para o dia a dia. Mas quando tu entra num carro, tu coloca o cinto de segurança. Tu coloca um colete salva-vidas quando vai andar num barco.
A gente já tem inúmeras medidas no nosso dia-a-dia para proteger a gente dos riscos que algumas atividades oferecem. Temos medidas assim para agentes infecciosos também, a camisinha é uma forma de evitar infecções sexualmente transmissíveis.
Nesse momento, as máscaras são nossas aliadas, e podem ser por um tempo. Daqui a pouco, num cenário pós-pandêmico, haverá um momento em que isso poderá ser flexibilizado. Mas chegar nesse momento é uma construção que engloba o que fizermos HOJE.
Tá todo mundo cansado, mas a vacinação hoje nos permite retomar tantas coisas em maior segurança. Mas não podemos por tudo nas costas da vacina. Nesse cabo-de-guerra, precisamos por aliados do nosso lado!
Com aliados fortes do nosso lado, podemos seguir controlando esse cenário até finalmente vencermos essa briga com o vírus. Mas precisamos seguir fazendo nossa parte - e não aceitando menos que o mínimo da parte dos nossos representantes!
Dados (preprint) de 1,8 milhão de casos de infecções (entre 22/11/21-11/02/22) apontam que:
🔹De um total de 187 casos de reinfecção, 47 casos eram por BA.2 em recuperados de BA.1 num período de até 60 após a 1ª infecção, maioria em indivíduos jovens não vacinados
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O artigo conclui que:
🔹Apesar de mais raras, essas reinfecções podem ocorrer num intervalo mais curto de tempo (mais de 20 e menos de 60 dias de intervalo entre uma infecção e outra), especialmente em não vacinados
Mais detalhes abaixo!
Os dados são da vigilância da Dinamarca🇩🇰 a partir de uma amostra de 1,8 milhões de pessoas (32% da população). A gente pode ver que a amostra de casos de infecção e reinfecção é muito pequena, por alguns motivos
Estamos de olho 👀linda imagem de ressonância magnética mostrando o movimento ocular, juntamente do nervo óptico em detalhe. Aliás, tu sabia que a imagem não se forma no olho?
Ela se forma dentro do teu cérebro, e pode ter pequenos detalhes particulares 🧠
Desde tons/nuances de cores que podem ter uma detecção com algumas peculiaridades, até outras características da imagem em si, uma vez que essa imagem é fruto de uma série de processamentos que envolvem receptores, cujas partes que podem ter peculiaridades entre indivíduos
Mas a verdade é que temos um grande acordo social sobre a percepção das cores. Por ex., culturalmente podemos ter pequenas variações na percepção de certas cores. A presença de um termo específico para azul foi influenciada pela incidência de UV, inclusive nature.com/articles/s4159…
Um estudo realizado por pesquisadores do Japão🇯🇵 trazem alertas importantes sobre a sub-linhagem #BA2 da variante #Omicron . Os dados são ainda iniciais (estudos com modelos animais), e precisamos tomar cuidado com suas conclusões nesse momento
A #BA2 vem trazendo grande preocupação para o mundo, seja por seu aumento na transmissibilidade (comparado com sua "parente", a #BA1), e pela seu PARCIAL escape da resposta de anticorpos pelas vacinas. AINDA ASSIM, as vacinas seguem protegendo contra ela
Publicado na @NEJM o artigo do Paxlovid, medicamento desenvolvido pela Pfizer e já aprovado pelo @US_FDA orientado para o tratamento de COVID-19 leve a moderada em adultos e crianças (+12 anos) com risco de progressão pra doença grave
Vem de fio 🧶👇
O Paxlovid combina duas moléculas:
🔹Nirmatrelvir (anti-viral com ação inibitória sobre uma enzima necessária para a replicação viral)
🔹Ritonavir (que desacelera a eliminação do nirmatrelvir para ajudá-lo a permanecer mais no corpo)
ATENÇÃO: Vírus MUITO parecido com o SARS-CoV-2 circula em morcegos🦇de cavernas no norte do Laos🇱🇦, sendo capaz de se ligar eficientemente ao ACE2 humano (e sua entrada na célula é inibida por anticorpos contra o SARS-CoV-2)
Mais evidências pra evolução natural 👇🧶
Encontrar o reservatório animal do SARS-CoV-2 (ou qual animal abrigaria esse vírus e poderia transmitir para outros) não é uma tarefa fácil. Diversos fatores também estão intimamente relacionados com o risco de "pulos" do vírus entre uma espécie para outra
Vírus de RNA são muito adaptativos, e nossa proximidade com espécies que abrigam esses vírus taz riscos. Cerca de 500 milhões de pessoas vivem em áreas onde podem ocorrer "pulos", incluindo o norte da Índia, Nepal, Mianmar e boa parte do Sudeste Asiático
Hoje foi divulgado (em uma conferência) o caso de uma paciente sem sinais detectáveis de HIV em testes extensivos desde que interrompeu o tratamento antirretroviral em Out/20 após um transplante de células-tronco com uma mutação genética que bloqueia a invasão do HIV 👇🧶
Os detalhes de seu caso foram apresentados terça-feira na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas. Com certeza é algo surpreendente e muito animador, mas vamos entender um pouco melhor, com o que foi divulgado até o momento, o que aconteceu
A paciente recebeu um transplante para tratar a leucemia mieloide aguda (câncer que leva a geração desenfreada de células imaturas na medula óssea), bem como o HIV, com o qual ela foi diagnosticada 4 anos antes de desenvolver a leucemia. drauziovarella.uol.com.br/cancer/tudo-o-…