🧵sobre a manobra ofensiva 🇺🇦 em #Kherson e o mito nacional de que a derrota e retirada das forças 🇷🇺 não envolveu baixas nem perdas de equipamento: 1.Há medida que a guerra da Rússia contra a Ucrânia prossegue, está a acontecer isto:

1. #Kyiv, #Kharkiv e #Kherson - três derrotas militares muito significativas da 🇷🇺 ao nível operacional na sua guerra contra a 🇺🇦 2. A metódica manobra ofensiva 🇺🇦 na região de #Kherson nos últimos 4 meses foi a mais difícil de executar. As melhores unidades russas estavam no sul, estavam bem equipadas e tinham fortes linhas defensivas.

Ainda sobre a #mobilização na Rússia - algumas questões políticas:

1. Em Fevereiro, #Putin desmobilizou a sociedade russa da sua guerra contra a Ucrânia. Para o Kremlin era importante separar o país dos efeitos da guerra. A passividade da população interessava a Putin. Porquê? 2. Um dos pressupostos de Putin et al no Kremlin no início da guerra foi que os ucranianos eram, de facto, russos. Esta seria uma "operação especial" curta a que aconteceu na Hungria/1956 ou na Chechoslováquia/1968

O anúncio por Vladimir #Putin e Sergei #Shoigu, Ministro da Defesa russo, da mobilização de reservistas na 🇷🇺 foi motivado por razões políticas e militares. Aqui, regresso ao tema e abordo algumas questões militares: Segundo Shoigu, a 🇷🇺 sofreu apenas 5937 mortos em combate na Ucrânia - reuters.com/world/europe/r…

Um dos objectivos estratégicos invasão da 🇺🇦 pela 🇷🇺 foi confirmar o estatuto de grande potência de Moscovo. 83 dias depois do início desta fase da guerra, aparecem os primeiros sinais da atribuição das maiores responsabilidades pela situação das unidades russas no terreno: (1) Putin e o Estado-Maior General das Forças Armadas da 🇷🇺 são os principais culpados theguardian.com/world/2022/may…

🧵sobre a caracterização e evolução da guerra na Ucrânia. Aqui faço um resumo do que tenho escrito na coluna "Guerra e Paz" no @expresso e defendido na @SICNoticias nos últimos dias: 1.#Putin 🇷🇺 têm vindo a conduzir uma guerra contra a 🇺🇦 desde o início de 2014. Esta guerra tem assumido várias formas. Durante alguns anos, foi de baixa intensidade. A partir de 24 de Fevereiro, passou a ser de alta intensidade;

🧵sobre o afundamento do #Moskva #Moskvacruiser:

1. Sabemos que o navio-almirante da esquadra russa no Mar Negro se afundou ontem;

2. Existem duas versões sobre os acontecimentos: a 🇷🇺 e a 🇺🇦; 3. As duas coincidem num ponto: o #Moskva sofreu danos catastróficos por causa de uma explosão, provavelmente, no paiol de munições;

4. O mais natural é que uma explosão deste tipo tenha causado baixas na tripulação do #Moskva. Quantas? Não sabemos ainda;

Sobre a #RussiaUkraineWar:
1. Não sei como esta fase da guerra da Rússia contra a Ucrânia acabará;🧵 2. O comentário e as análises politico-militares em Portugal sobre #RussiaUkraineWar ao longo das últimas semanas revela uma coisa muito interessante:

1. Estou a ler #Tucídides na Católica com a Classe 2022 de Geopolítica e Geoestratégia; 2. A guerra de #Putin contra a #Ucrânia não faz parte do programa da cadeira e não é discutida nas aulas;

Quatro tipo de pessoas têm contribuído para as nossas conversas sobre a guerra de #Putin contra a #Ucrânia nos canais de televisão e jornais.

Todas elas são essenciais numa república democrática. Os seus mapas mentais/conceptuais, todavia, são diferentes:

https://twitter.com/danielolivalx/status/1502010717117026313

1. Jornalistas no terreno: dão-nos os factos e a dimensão humana da tragédia que é a guerra. A experiência @CandidaPinto__, capacidade de observação @AnaRFranca, domínio da língua/cultura @IrynaShev, talento artístico @tmiguelmiranda são essenciais;

#Thread Primeiras ideias sobre 2020-2021, a reconfiguração estratégica em curso e #AUKUS:

1. “A América está em declínio?” perguntava o @TheEconomist há duas semanas por causa da desastrosa queda de Cabul nas mãos dos Talibãs.

expresso.pt/opiniao/2021-0… 2.A Casa Branca concluiu que os interesses estratégicos dos EUA obrigam ao fim do ciclo iniciado em 2001 após o 11 de Setembro. A competição entre as grandes potências é mais importante para os EUA do que o contra-terrorismo. Há que escolher prioridades por causa da China.

Sobre o #Afeganistão: a história mostra que a política internacional tende para a tragédia; 1/8 A intervenção multilateral internacional no #Afeganistão após 2001 arrisca-se a produzir resultados ainda piores do que a intervenção unilateral dos EUA no Iraque em 2003; 2/8

Nos últimos 170 anos, aconteceram 4 intervenções militares externas no #Afeganistão - Inglaterra, URSS, EUA/países europeus/ONU. Londres tentou mudar o regime, Moscovo manter o regime e Washington et al, expulsar os Talibãs/Al Qaeda e recriar um Estado; 1/7 Por razões diferentes, todas estas intervenções externas falharam. Todas; 2/7