Não faz muito tempo que a violência doméstica e familiar contra a mulher passou a ser considerada crime no Brasil. Isso aconteceu no dia 7 de agosto de 2006, com a aprovação da lei n. 11.340 - a Lei Maria da Penha. 
Até 2005, um ano antes, nosso Código penal determinava que, se a vítima de violência sexual se casasse com seu agressor ou outro homem, o crime seria anulado e deixava de existir.
O nome da lei é uma homenagem à luta de uma mulher homônima, q levou um tiro do marido. Depois de meses de reabilitação e algumas cirurgias, ficou paraplégica. Não satisfeito, ele tentou matá-la novamente, através de uma eletrocução durante o banho, que a desfigurou.
Ele só foi punido mais de 19 anos depois e ainda assim, ficou menos de 2 anos em regime fechado e outros 8 entre semiaberto e aberto. Por mais que a lei ainda não seja aplicada de forma satisfatória, representa um grande avanço no direito das mulheres. (Foto via PauloPes)
De acordo com a OMS, 4,8 brasileiras são assassinadas a cada 100 mil mulheres, dando ao Brasil o posto de 5º país onde + ocorrem feminicídios entre todos. A @UNODC estima q até 50% dos assassinatos de mulheres no mundo sejam cometidos pelos cônjuges ou outros homens da família.
O Relógios da Violência, que contabiliza, em tempo real as agressões contra a mulher no Brasil, mostra dados assustadores. Só hoje, quase 50 mil brasileiras já foram assediadas.
As informações são baseadas em um levantamento encomendo pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
As informações são baseadas em um levantamento encomendo pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Além disso:
A cada 2 minutos, 1 mulher é vítima de arma de fogo.
A cada 7.2 segundos 1 mulher é vítima de agressão.
A cada 22.5 segundos, 1 mulher é vítima de espancamento ou estrangulamento.
A cada 6.3 segundos, 1 mulher sofre ameaça de violência.
Está na hora de parar.
A cada 2 minutos, 1 mulher é vítima de arma de fogo.
A cada 7.2 segundos 1 mulher é vítima de agressão.
A cada 22.5 segundos, 1 mulher é vítima de espancamento ou estrangulamento.
A cada 6.3 segundos, 1 mulher sofre ameaça de violência.
Está na hora de parar.
