Público começa a chegar no World Trade Center, em São Paulo, para o segundo dia do Congresso Nacional do MBL. São esperadas cerca de 1,5 mil pessoas no evento. 
Seguindo a ideia de unir a política com o entretenimento, quem fará uma espécie de stand up show é o filho do empresário Paulo Marinho, André. Ele e conhecido por suas imitações precisas de Bolsonaro, Moro, Trump, entre outros. Seu pai é suplente do senador Flávio Bolsonaro.
Aqui André Marinho fazendo Sérgio Moro 👇🏾👇🏾e falando sobre o Congresso do MBL.
“Temos um presidente eleito que não foi um grande deputado”, diz o coordenador nacional do MBL Renan Santos na abertura do Congresso do movimento.
“Tem gente maravilhosa dentro do PSL e tem gente do corporativismo mais baixo dentro do PSL”, completa Renan.
MBL diz que reforma da previdência é a mais importante para o país e deve determinar os próximos 4 anos de governo Bolsonaro. “Esse é o termômetro do governo”.
Durante discussões se o MBL deve ou não tentar criar o seu partido, integrantes disseram que tentaram pegar o partido da Democracia Cristã (DC), do Ey-ey-eymael, para renomeá-lo e transformá-lo na agremiação do movimento.
“E aí Eymael, tá ferradinho aí, né? A gente quer essa sua caneta. Ele não deu, acha que tem poder para caramba”, disse Arthur Mamãe Falei.
O primeiro stand up no Congresso do MBL. Depois terá Danilo Gentili.
Danilo Gentili participa de debate sobre a mídia. Diz que a imprensa brasileira é de esquerda. Ele defendeu que os jornais se posicionem claramente e citou como bom exemplo de transparência a Carta Capital. “A Folha é de esquerda e até quando vai falar que é neutra?”.
Carlos Andreazza faz defesa do papel da imprensa e diz q ninguém deve ser tutelado, q cada 1 é capaz de ler e saber se o jornal é de esquerda ou não. Lembrou também que a Folha fez matéria mostrando a combinação de Dilma e Cuba para o programa apesar de haver médicos brasileiros
Mas o público do Congresso do MBL vibrou mesmo foi com a pegada do Danilo Gentili dizendo que a Folha é de esquerda.
Danilo Gentili e o blogueiro Luciano Ayan dizem que há 1 complô e uma ação coordenada de bastidores na imprensa p/ assassinar reputações. Gentili acredita que “existe essa coordenação de amiguinhos jornalistas combinando para assassinar reputações”.
Janaína Paschoal, deputada Estadual mais votada da história, fala no Congresso do MBL. Tônica por enquanto é pau no Mais Médicos. Diz que programa em relação a Cuba é tráfico de seres humanos, escravizante e serviu para financiar a ditadura da ilha com $ de impostos brasileiros.
Janaína diz que no Brasil do PT não há liberdade de pensamento, nem de fala, nem de escrita. Alega ainda que professor não é promovido, não passa em concurso, se não rezar a cartilha do PT. E nem projetos de mestrado ou doutorado são aceitos se não do PT.
Janaína Paschoal diz que a imprensa e a sociedade estão crucificando políticos que respondem a inquéritos ou viram réus. Diz que é preciso ter cuidado com isso, se não todos os políticos ficarão fragilizados.
Diz ainda que a população só lê as manchetes dos jornais e não os textos inteiros, e a maioria acaba se baseando nas opiniões dos outros.
Janaína diz agora que quem gagueja durante um depoimento à Justiça normalmente acaba preso pois se entende que a pessoa está mentindo, quando poderia estar somente nervosa.
Para fazer a mágica de transformar o país é preciso muito pouco, diz Janaína Paschoal. Basta que as pessoas leiam.
Paschoal agora diz que ouviu uma história, que ela acha que deve ser mentira, de que para liberar um corpo no IML no fim de semana é preciso conhecer um deputado. Apesar de ela mesma falar que acha que é mentira, discorre longamente sobre o tema como se fosse verdade.
Durante painel com bancada federal do MBL, o vereador do MBL em Salvador, Cézar Leite, diz que a Constituição de 1988 é socialista e que é preciso se rediscutir o SUS. Segundo ele, hj o SUS atende quem tem dinheiro para pagar plano de saúde, e isso precisa acabar.
Convidado internacional no Congresso do MBL, o professor da Rockford University Stephen Hicks diz que a esquerda fica mais perigosa quando perde as eleições, que usará táticas desesperadas.
Hicks é um defensor do modernismo, um conservador de direita que nos últimos anos tenta destruir teorias pós-modernos como as de Michel Foucault e Richard Rorty.
Hicks ainda sustenta que há pelo menos duas ou três gerações há formação política de esquerda nas universidades, e diz que esse ciclo precisa ser quebrado.
No Congresso do MBL teve fila pra pegar a pulseira de entrada, fila para o café, fila pra fazer perguntas aos palestrantes... e essa fila aqui 👇🏾👇🏾👇🏾
Congresso do MBL lotou um dos salões do World Trade Center em São Paulo. São 1.500 cadeiras.
Esse é o vídeo que o MBL mostrou para sua militância no seu IV Congresso Nacional (parte 1)
Parte 2 do vídeo do MBL
Quem fala agora no Congresso do MBL é o futuro ministro da Fazenda Paulo Guedes. Ele foi recebido aos gritos com pedidos de privatização da Petrobras.
Guedes fala aquilo que fala sempre, que o Brasil gasta 100 bilhões por ano com juros da dívida e que o país está “há 30 anos preso na armadilha social-democrata do baixo crescimento”.
O empresário tem uma bola de ferro em cada perna, que são juros altos e custos trabalhistas, um piano nas costas que são encargos sociais. E com isso é pedido para ele correr contra os chineses, diz Paulo Guedes.
E durante a fala de Paulo Guedes no Congresso do MBL teve uma rápida queda de luz... Mas a energia voltou e ele segue em sua palestra. Teve quem gritou: é o efeito Paulo Guedes, já economizando energia...
Há uma reforma política na prática, acabou o toma-lá-dá-cá. A governabilidade é temática e baseada em princípios, diz Paulo Guedes (e a energia caiu de novo. Os gritos agora eram de “privatiza a Eletrobrás”)
Paulo Guedes - É muito simples nosso programa para recuperar o Brasil: desestatizaria, reduzir impostos e controlar gastos públicos.
E foi isso. Com um grito de guerra, chegou ao fim o segundo e último dia do Congresso Nacional do MBL.
