MBL realiza hoje e amanhã em São Paulo seu IV Congresso Nacional. Nesta sexta evento é voltado para a militância, para o reforço do discurso liberal e das linhas do movimento. No evento, coordenador nacional, Renan Santos, faz críticas à esquerda e ao marxismo.
Fazendo contraponto a teses de esquerda, de sociedades mais horizontalizadas. Defesa no Congresso do MBL é o oposto. É preciso de poder no topo da pirâmide. Gente para pensar e decidir e gente para ser guerreiro na luta na ponta. “Não vamos mentir, nem todos são capazes”.
Para “treinar” a militância, haverá uma competição de debates no Congresso do MBL. Quem for campeão poderá debater algum tema com o deputado federal eleito Kim Kataguiri.
Quem fala agora no Congresso do MBL é o dono das lojas Havan, Luciano Hang. Segundo ele, é preciso se promover mudanças nas universidades, pois ela não forma mais profissionais, não forma mais engenheiros, ela forma comunistas.
Vamos ser radicais de direita, vamos defender o governo militar.
Na “formação da militância”, MBL fala a seus militantes pra que façam atos provocativos. “É uma das melhores formas de ficar conhecido”. Cita como exemplo caso do MLB-Bahia, que fez evento do enterro simbólico do PT.
Quem faz tais atos, pode ser porta voz do MBL. O próximo passo seria analisar e debater clichês da direita para ir além, sendo um analista. E o terceiro e mais difícil passo seria formular os próprios conceitos, diz representante do MBL-Bahia no Congresso Nacional do Movimento.
Depois de Luciano Hang defender o governo militar, coordenador nacional do MBL, Renan Santos, diz que eh uma posição de Hang e não defendida pelo movimento.
No Congresso do MBL, organizadores apresentam aos militantes a bancada de deputados e vereadores. 
O caso da piscina de Catuaba (ou de Campari) no Congresso Nacional do MBL.
Primeiro dia do evento acontece numa casa noturna na zona norte de São Paulo.
Arthur Mamãe Falei, 2o + votado para AL de SP, diz que é preciso eleger Janaína Paschoal p/ presidência da Casa. Segundo ele, MBL vai divulgar lista de nomes de deputados que não votarem nela. Pedido é para a militância na base tornar a vida do deputado não votante num inferno.
