A proposta de reforma é boa sim.
Economia grande (1,1 trilhão em 10 anos e 4,5 tri em 20, sem militares), concentrada na parcela dos + ricos, o que é bom.
(c/ militares vai p/ 1,2 tri em 10 anos)
1) RGPS
a) transição para idade mínima + rápida (o mais pobre já aposenta por idade)
b) cálculo do benefício: penalização do menor tempo de contribuição não afeta quem ganha 1 SM (maior parcela dos beneficiários)
c) alíquotas progressivas
a) pré 2003 só mantém integralidade com idade mínima de 65/62
b) alíquotas progressivas na união
3) ampliação de alíquota nos estados deficitários p/ 14% (embora muitos já estejam), obrigatoriedade criar prev. complementar
BPC: 70 anos (permite antecipar com 60 para ganhar R$ 400)
capitalização: particularmente não gosto e ainda há muito pouco detalhe, será formado grupo de trabalho
mudança no abono: faz sentido, mas pode ser uma moeda de troca
retirada de FGTS (e de multa p/ demissão) para trabalhadores já aposentados
esforço de cobrança a devedores (boa sacada estratégica)
fim da DRU (idem)
demorei pra entender a diferença entre as regras de transição (rgps) 1 (pontos) e 2 (idade mínima).
mas suponha um homem de 56 anos com 40 anos de contribuição que segue trabalhando (fugindo do fator).
esse pode aposentar pela regra 1, mas ñ se encaixa na 2
apesar do belo trabalho, agora vem a parte mais difícil
1) preocupado quando o filho do presidente é um dos primeiros caras a querer desidratar a proposta
2) qual a base do governo no congresso?
hora de construir um bom diálogo, tecnicamente embasado, para acelerar o processo que é tão importante pro país