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A geração “mimimi tenho-direito-a-tudo” seria fruto da falta de vínculos afetivos parentais na primeira infância e do posterior excesso de tutela parental e estatal?
Pais narcísicos e egoístas (daí a ausência dos primeiros vínculos afetivos dos filhos), loucos para voltar à vida de antes, terceirizando a educação dos filhos pra escolas, avós etc.
Jovens presas fáceis para grupos coletivistas que se constroem sob a exploração do ressentimento artificial, que exigem tratamento diferenciado e privilegiado para “minorias”.
Uma sociedade cada vez mais vitimista, invejosa, que se alimenta do ressentimento e encontra conforto efêmero no discurso de que tem direito a tudo e que o Estado tem por obrigação cuidar de todos.
Seria a justiça social e a obsessão por um Estado de Bem Estar permanente a eterna (e inócua) busca pelo conforto do útero?
Qualquer indivíduo que, através da sua independência, liberdade esforço e sucesso pessoal, escancare a falsa injustiça da vida, é imediatamente atacado para que os frágeis não sejam afrontados pela realidade.
Para alguns, parece que só há a opção de viver na posição de vítima. Ser protagonista da própria vida, responsável por ela, é uma opção aparentemente impossível. Compreensível, portanto, a dificuldade de viver a vida real e tentar transformar a vida adulta em um útero.
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